Parte 05 🥂

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Pedi ao Duque que nos levasse e liguei para o Stefan avisando que hoje eu não sairia de casa , que ele cuidasse dos negócios da Demon sem mim hoje. Já que era dia de fiscalizar algumas coisas. Bless estava usando um terninho lindo que o deixava encantador , a sacola de presentes ao lado e uma mãe meio impaciente , eu não gostava muito de crianças , não mas. Amava o meu e ponto final , não era muito fã de crianças correndo a minha volta. Acho que meu amor foi todo dirigido ao Bless e não sobrou nada pra ninguém , só a Gemma amarga mesmo.



ㅡ Tem muitos brinquedos ㅡ Bless diz assim que Duque passa pelos portões e vejo a quantidade de crianças no gramado em volta dos pula pulas e escorregadores.

ㅡ E crianças ㅡ digo e ele não entende , mas sai do carro assim que estaciona. E eu faço o mesmo , saindo com a sacola , e o acompanho até a entrada da festa onde posso ver a mulher de vestido rosa , que com certeza é a mãe da aniversariante.

ㅡ Bless ㅡ ela se abaixa comprimentando o meu filho que sorri pra ela ㅡ a Lily estava te esperando.

Olho para onde ela aponta e vejo a garotinha de rosa acenar para o meu filho que apenas me olha como se dissesse que sairia.

ㅡ Deve ser a mãe dele ㅡ a mulher me olha e eu concordo levando a mão até ela.

ㅡ Gemma ㅡ digo e ela sorri apertando minha mão , mas acho que fui muito formal , estou acostumada demais no mundo dos negócios.

ㅡ Sou a Leicielly ㅡ ela diz e eu apenas sorrio e entrego o presente que logo ela manda a empregada colocar juntos aos outros ㅡ venha , as mães ficam ali.

Acompanho ela e vejo as outras senhoras sentadas em uma mesa que parecia mas uma reunião de chá e sou apresentadas a elas que me olham de cima abaixo e fingem um sorriso , mal sabiam elas que eu trabalhava com pessoas falsas a semana inteira.

ㅡ Teve o Bless muito nova ? ㅡ uma delas pergunta quando eu tomava o refresco com gosto de bala de morango.

ㅡ Não , eu já tinha vinte e três ㅡ digo e ela ri.

ㅡ Nova ㅡ a mulher diz me olhando ㅡ eu tive o meu George com trinta.

ㅡ Eu nunca quis ter filhos muito velha ㅡ digo no mesmo tom que ela ㅡ gosto de aproveitar a vida ainda com ele.

ㅡ Claro ㅡ Leicielly diz envergonhada e logo muda de assunto e eu finjo que meu celular estava tocando e aproveito para fugir dali e quando o garçom passa com a bandeija eu o paro.

ㅡ Tem alguma coisa com álcool ? ㅡ pergunto e ele ri negando.

ㅡ Não senhora ㅡ ele diz e eu respiro fundo e molho meus lábios.

ㅡ Quando quer para achar algo que tenha para mim ? ㅡ sussurro ajeitando sua gravata e ele sorri olhando em volta.


Quando ele sai eu saio da casa procurando pelo meu filho que sumiu entre todas aquelas crianças e pego um petisco de azeitona entre os doces e me afasto ouvindo as batidas do meu salto contra o chão e meu celular toca me fazendo franzi o cenho ao ver o número desconhecido.


Alô ? ㅡ atendo ouvindo alguns chiados.

Saia da casa sem escândalo , se quiser ver o seu filho com vida no final da noite ㅡ a voz computadorizada diz na linha me fazendo procurar o Bless em minha volta , vejo aquelas crianças e nada dele , e isso me desespera ㅡ se avisar alguém , ele morre.


Quando a chamada é finalizada eu continuo olhando em volta e vejo o garçom se aproximar com a taça e eu apenas nego caminhando depressa para fora da mansão notando meu carro estacionado do outro lado da rua , olho em volta sem ver ninguém a não ser alguns convidados que ainda chegava , a esse momento meu coração já estava acelerado como se fosse saltar de mim.


Vejo Duque sair do carro me olhando e continuo encarando em volta procurando por algum sinal do Bless ou de alguém e vejo meu segurança sair do seu carro apontando sua arma para o telhado do prédio abandonado logo afrente e subo meu olhar até lá vendo apenas uma sombra , e em seguida o desparo acontece e sinto o impacto contra mim me fazendo cair com tudo no chão , eu tinha sido baleada. Mas eu só conseguia pensar onde o meu filho estava.

E não demora para meus seguranças atirarem contra o prédio , e sinto o Duque me segurar enquanto falava no celular pedindo reforços , e eu sentia a merda do meu ombro latejar.



ㅡ Me solte ㅡ resmungo o empurrando e faço careta ao me esforçar para levantar e encaro o prédio não vendo mas nenhuma sombra , e nem sinal de algum atirador.

ㅡ Mãe ㅡ a voz do Bless sooa e eu encaro em direção a festa notando assim como ele as crianças e também os pais que nos encarava assustados.


ㅡ Assionaram a polícia ㅡ Duque murmurra me ajudando e eu apenas concordo notando a quantidade de sangue que escorria pelo meu ombro e me deixei ser levada por ele notando um dos meus seguranças pegar o Bless.





ㅡ Traga o Bless ㅡ digo ao ser colocada no carro e o Duque se afasta e vejo o segurança com o Bless se aproximar.

Condenados pelo amor || PARTE 3Onde histórias criam vida. Descubra agora