quero mais de trinta comentários porque sim
Boa leitura!
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O Natal estava chegando e com isso, o dinheiro acabando, mas como sou uma pessoa economista, guardei dinheiro para os presentes. Os presentes do Felipe eu já tinha comprado, porém estão todos escondidos. Os da minha mãe, a mesma coisa, os do meu pai também, o da Thaylise, o do Bruno, e assim vai.
Eu só não consegui comprar o da Dayane, e eu estava me sentindo péssima por isso. A tarde estava fria, a padaria estava com uma boa movimentação até.
As pessoas entravam e saiam dalí, e eu atendia todos com o meu bom humor de todas os dias. Tinha uma senhora que eu quase mandei se foder. Ela me fez ler os rótulos de todas as coisas que ela pegava.
— Atenção, Caroline Dos Reis Biazin. Repito, atenção Caroline Dos Reis Biazin.– escutei uma voz grossa do lado de fora da padaria— O seu melhor amigo está aqui, vagabunda.– vi o Bruno passar pela porta todo sorridente. Ele deu a noite toda.
— Oi Sfair.– sorri para ele e pedi para o meu irmão atender as pessoas— O que faz aqui?
— Vim te convidar para ir na minha casa do campo! Vamos passar natal juntos. Já chamei a Thaylise, o Vitão, a Elana, o Arthur, o outro Bruno e mais gente que eu não vou falar pois estou com preguiça.
— Chamou a Dayane?– tirei meu avental
— Eu não encontrei ela, aquela ridícula.
— Estranho... ela sumiu mesmo
— O Victor disse que ela estava bem, mas ocupada.– quando ele terminou de falar, escutei uma sirene do lado de fora.
— Atenção Caroline Biazin. Eu comprei um hoverboard, mulher!– era a Dayane falando— Repito, eu comprei um hoverboard. E comprei um presente pra você também, venha buscar imediatamente antes que eu te leve para a prisão.
Saí da padaria, vendo a Dayane em cima de um "brinquedo", provavelmente o seu hoverboard. Ela estava sorrindo e de braços cruzados
— Legal não é? Ah, oi Bruno– ela acenou para o Bruno que estava do meu lado, dando risada.— Comprei uma coisa para você, Carol!
— Não precisava, Day– ela desceu do hoverboard e colocou ele no banco de trás da viatura.— Que não tenha sido nada caro, se não vou me sentir culpada
— Vou ter que devolver o carro?– ela coçou a nuca
— VOCÊ COMPROU UM CARRO?– o Bruno gritou do meu lado— Caroline casa com ela imediatamente!
— Pera aí. Você comprou um carro?
— Não, doida. Eu adotei uma gatinha pra você.– ela abriu o porta-malas e eu coloquei a mão na boca. Ela não havia feito aquilo de verdade, não é?— Aqui está, a pequena não sei o nome
A gatinha era cinza, pequeninha, a coisa mais linda. Ela usava uma coleirinha rosa e branca. A Dayane me entregou a gatinha, e eu aninhei seus pêlos.
— Que linda, Day! Muito obrigada.– sorri para ela
— Tô de vela, tô de vela, tô de vela.– o Bruno reclamou e eu então lembrei que ele estava alí— Dayane, você está convidada para passar o Natal com a gente, e isso incluí seus amigos. Já vou indo, tenho que ir antes para lá. Daqui quatro dias hein, feiosas.
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— Nada melhor do que a sessão de limpeza dos mercados– falei comigo mesma enquanto pegava alguns produtos de limpeza e cheirava eles. Eu vim no Walmart com a Dayane e com o Felipe.
Inclusive, não sei aonde esses dois estão. Vim fazer as compras para a o Natal, o Bruno havia pedido para eu comprar os produtos de limpeza e algumas coisas para preparar comida.
— Mamãe!– escutei a voz do meu filho. Fingi que não era comigo— Mamãe, a titia Day pediu para eu perguntar se você preferia bala com sabor ou sem sabor. Eu não entendi– ele correu até mim.
— Sem sabor ou com sabor? Do que ela está falando?
— Ah, e se era fina ou normal.– ok, entendi agora do que ele está falando
— Fala pra titia Day que não é pra ela comprar bala nenhuma.
— Tá bom– antes de eu poder perguntar aonde ela estava, ele já havia saído correndo
Agora eles estão assim, me deixando de lado. O Felipe só fala da Dayane, antes de me dar bom dia ele pergunta "Vamos ver a titia Day hoje?". É assim mesmo, a gente aguenta por nove meses, tem dores, passa mal, enfrenta a dor de parto e no final de tudo, eles ficam perguntando da titia Day.
— Carol, olha que maneiro!– vi a Dayane caminhar até mim— É um sabre de luz. Posso levar?
— Não, você não pode levar. E que história é essa de bala?
— Eu não podia falar camisinha para ele.– ela deu os ombros
— Idiota. Tem de qual sabor?
— Morango, uva, caipirinha, café e tem mais algumas.
— Quero sem sabor, extrafina e que seja de uma marca boa.– falei ainda cheirando alguns produtos, antes de finalmente escolher qual levar
— É sério isso?
— Vá logo antes que eu mude de idéia.
Eu estava disposta a dar um passo maior nisso que a gente tem, que eu nem sei o que é. Somos ficantes fixas?
— Se você acha que somos– eu falei aquilo em voz alta?
— Oi?
— Se você acha que somos ficantes fixas, podemos chamar disso. Mas saiba que quero algo a mais. Posso te pedir em namoro aqui?
— Lógico que não, esse chão deve estar sujo
— Quer namorar comigo?– ela sorriu para mim
— Vou pensar...
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o que querem que ela responda??
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coisa rara
FanfictionCaroline decide sair para beber uma noite; o que é irônico pois a mesma não gosta muito de beber. E nesta noite ela encontra Dayane Lima, a melhor detetive de Nova Iorque As duas saem diversas vezes, porém em nenhuma dessas saídas as duas tem algo a...