Bônus

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hai lorena, rau ari iu

Boa Leitura!

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Terminei de tomar meu banho super relaxante. Sério, faz três meses que eu não tomo um desse!

Minha vida anda muito agitada por conta dos meninos, dos três, principalmente do mais velho. Felipe vive na casa do pai agora, e eu suspeito que Alexandre anda fazendo algo com meu filho, já que o mesmo sempre que volta pra casa, volta triste, mas sempre que chega o final de semana, implora para ir para o pai.

Não posso discutir com ele, ele "gosta" de ir pra lá. Mas nada tira da minha cabeça que o Alexandre está fazendo algo com o meu bebê.

Entro em meu quarto e encontro Dayane na janela olhando algo na rua. Franzi o cenho confusa, mas simplesmente ignorei a mulher, me dirigindo até o closet e vestindo uma roupa qualquer.

— O que está fazendo, amor?– perguntei, abraçando a cintura dela por trás.

— Priscila me pediu para vigiar "Nat, a fiel" enquanto ela está fora. Aparentemente, "Nat, a fiel" está sendo infiel com ela.

Não, Dayane não muda. Ela anda cada dia mais sendo boba. Mas eu amo esse jeito bobo dela.

Ela continua sendo detetive, trabalha duro todos os dias. Semana passada quase levou um tiro, e eu? Quase morri! Eu fico extremamente nervosa quando ela sai pra trabalhar, é muito arriscado e eu preciso dela.

— Sabe que isso é trabalho de um detetive particular, não sabe?– provoquei.

— Credo, credo, credo! Não vou mais fazer isso.– ela fechou a janela e se virou para mim.— Você é linda!

— Eu tô feia!– revirei os olhos e fui para a cama.

— Cala a boca, mulher. Nunca mais diga isso, você é perfeita, a mulher mais linda que meus olhos já viram.

— Você é míope.

— Eu tento, Deus. Eu tento! Mas eu tento muito! Ela não ajuda.– Dayane olhou para o teto e apontou para mim.— Essa mulher que o Senhor mandou para mim é muito complicada!

— Quer outra?– arqueei uma sobrancelha.

— Jamais!– ela pulou em cima de mim.— Os meninos já dormiram?

— Sim. Agora só acordam daqui quatro horas.– fiz carinho em seus cabelos.

— Podemos brincar durante essas quatro horas, não acha?

— Tô morta de cansaço, amor. Quem sabe outro dia.

Tirei ela de cima de mim e virei para o lado, puxando a coberta e me cobrindo inteira. Se tivéssemos "brincando", a brincadeira não duraria muito, Liam e Noah acordaram depois de dez minutos, chorando e reclamando. Dayane me ajudou a levar os dois para o quarto, e assim, deitou um dos pequenos em seu peito, fazendo um choro cessar.

— Esse é qual?– Dayane sussurrou, e eu soltei uma pequena risada.

— Liam.– respondi, afagando as costas de Noah.

Os dois tinham uma pequena diferença, bem pequena mesmo. Noah tinha uma pequena marca em seu pescoço, era a única coisa que diferenciava ele ao irmão.

— Liam, você peidou em mim, não fala mais comigo.– Dayane reclamou, e eu soltei uma risada.

— Puxou você mesmo.

— Calúnia!

Os garotos dormiram, mas eu fiquei com preguiça de levar eles de volta pro quarto. Dayane então, fez isso para mim.

Quando voltou, Day se deitou ao meu lado e abraçou minha cintura. Eu estava quase dormindo, quando escutei um barulho alto de sirene da polícia do lado de fora.

Day se levantou em um pulo, correndo para o closet. Poucos minutos depois ela voltou vestindo o uniforme da polícia de Los Angeles.

Ela ficava tão gostosa naquele uniforme!

Mas não era de pensar isso, algo estava acontecendo do lado de fora, e aparentava ser sério.

As sirenes começaram a ficar mais altas, e eu corri para o quarto dos meninos, indo ver se eles tinham acordado, mas graças a Deus eles continuavam dormindo.

Dayane desceu as escadas correndo, e indo para o lado de fora.

E eu? Eu ia junto ou ficava aqui?

"Senhor, saia da casa imediatamente!"

Era algum vizinho... Dreicon!

Na minha cabeça passava milhares de coisas diferentes. Eu corri para fora de casa, encontrando a rua cheia de viaturas policiais.

— O que aconteceu?– perguntei, me aproximando da Dayane, que estava com um rádio da polícia na mão.

— Eu preciso que você fique calma!– ela colocou as mãos nos meus ombros.

— Se você não me falar eu não vou ficar calma!

— Alguns vizinhos viram o Felipe tentar fugir da casa pela janela, mas Dreicon apareceu apontando uma arma para ele e puxando ele. Agora a gente tá tentando tirar eles de lá.

— O meu filho? Ele apontou uma arma pro meu filho?

— Amor...

Eu vou matar o Dreicon com minhas próprias mãos e ninguém vai me impedir de fazer isso!

Passei por todos os policiais rapidamente. Eles gritavam por mim, mas eu fingia não escutar. Eu estava extremamente nervosa e era capaz de fazer algo que eu me arrependa muito mais tarde.

Cheguei na porta da casa do Dreicon e chutei a mesma, mas senti dois braços me abraçarem e me puxar para trás.

— Caroline, você não vai entrar aí! Ele pode fazer algo com você.– Dayane me soltou.

— O meu filho tá lá dentro, e eu não sei como ele está. Aquele imbecil apontou uma arma para o meu filho!

— Nós temos que esperar.

— Esperar ele matar o Felipe?

— Ele não vai fazer isso com o próprio filho.– ela cruzou os braços.

— Ele falou pra mim abortar o Felipe, já me bateu enquanto eu estava grávida dele! Já que não quer me deixar ir lá, vai você.

— Eu não posso.– ela abaixou a cabeça.

Eu só saio daqui quando a Caroline aceitar ficar comigo!– escutamos Dreicon gritar de uma das janelas.

— Atira nele!– eu ordenei.

— Eu não posso.

— Você não pode fazer nada? Que porra! Alguém atira nesse imbecil?

— Com muito prazer.– Elana passou correndo por nós.

Ela chutou a porta da casa do Dreicon algumas vezes, até a porta cair no chão.

— Elana sai daí!– Dayane gritou, correndo pra dentro da casa.

Ai Jesus, o que faço? Eu não quero ficar aqui parada.


coisa raraOnde histórias criam vida. Descubra agora