One

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Fanfic Intersex, só para vocês não ficarem perdidos. Provavelmente irei fazer bastante fanfic's assim, então se acostumem. Se não gostarem, apenas não leia, a autora é extremamente sensível e chora por tudo

Boa leitura!

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— Admite, você tá caidinha por essa garota– a Thaylise falou sorrindo para mim— Olha, se eu fosse você, eu falava com ela. Ela parece ser gente boa! Deve ter um papo bom, pois todos que estão em volta dela estão prestando muita atenção nela. Olha aquela outra morena, está até suspirando– olhei para uma morena que estava ao lado da garota que a Thaylise citava, e realmente, a garota estava suspirando— Vou pegar mais uma cerveja e quando eu voltar, não quero te ver aqui

Respirei fundo e virei o copo de cerveja que estava na minha frente. A Thaylise se levantou e foi até o balcão, pedindo mais uma cerveja. Eu olhava para a morena tatuada que estava em uma mesa um pouco mais à frente da minha. Não, ela não vai querer falar comigo, está bastante animada conversando com seus prováveis amigos. E quer mais um motivo para ela não querer nada comigo? Sou mãe solteira

Eu sei que isso não deveria ser um problema, mas para muitas pessoas é um grande problema. Levantei da cadeira, respirando fundo mais uma vez. Caminhei lentamente até a mesa da moça, mas travei no meio do caminho. Fiquei olhando para ela, e quando ela olhou de volta eu desviei o olhar rapidamente, fingindo procurar algo no meu bolso

Levantei o olhar para ela, que ainda olhava para mim, todos que estavam na mesa com ela começaram a gritar e rir da morena tatuada, quer dizer, nem todos, vi que a morena que a pouco tempo atrás suspirava olhando para a moça tatuada, levantou da mesa e foi até o balcão

— Vai finalmente parar de bater punheta?– um moreno de cabelos longos perguntou para a morena, que ficou vermelha

— Parem!– ela exclamou— Desculpa moça, eles são animais.– ela se levantou e veio até mim, ajeitando a touca que estava em sua cabeça

— Tá tudo bem, não tem problema– eu sorri para tentar tranquilizar a mulher. Mas era mentira, não estava tudo bem, eu queria sair correndo e eu ao menos sei o motivo

— Eu sei que estava olhando para mim– ela falou olhando para baixo

— Oi? Não, eu não estava olhando para você– tentei disfarçar, mas nisso, eu sou péssima

— Nem tente mentir para mim, eu sou detetive– ela sorriu— Prazer, Dayane. Muitos me chamam de Detetive Lima, porque essa é a minha profissão, eu sou detetive

— Eu entendi– eu soltei uma risada baixa— Sou Caroline, Caroline Biazin.

— Nome bonito, achei legal o sobrenome. Gostei do seu cabelo, é realmente dessa cor?– ela pegou em uma mecha do meu cabelo

— Obrigada, achei seu nome bonito também, Dayane Lima. É, curti– sorri para ela— Sim, é realmente dessa cor. E eu nem sei porque é ruivo, meus pais não tem cabelos dessa cor

— Filha única?– ela soltou a mecha e voltou a me encarar

— Não, tenho um irmão adolescente

Ficamos quietas, uma encarando a outra. Seus olhos eram lindos e pareciam brilhar, ela estava com um sorriso bem discreto, mas que eu conseguia perceber ele. Uma pintinha em cima de sua boca que provavelmente era o seu charme

— Você tem um filho, né?– ela falou de repente

— O que? Como?– eu estava realmente assustada, como ela sabia?

— Tinha uma bala de goma no seu cabelo– ela abriu a mão e realmente tinha uma bala de goma alí— Seu celular está ligado e com a foto de uma criança na tela– peguei meu celular e ele estava ligado, eu devia ter esquecido de bloquear a tela— Bum! Mais um ponto para a Detetive Lima– ela comemorou

— Você é realmente boa nisso. Está de folga?

— Não, trabalhei hoje, nem posso beber se não o capitão– ela fez um movimento com o dedo "cortando" a sua garganta— Posso pegar seu número?

— Me mostra seu distintivo– arquei uma sobrancelha

— Não acredita que sou detetive?– ela parecia indignada, e eu apenas soltei um risinho— Ok, Senhorita Desconfiada– ela tirou o distintivo do bolso e mostrou para mim— Satisfeita?

— Muito!– sorri e ela me entregou seu celular e eu anotei meu número

— Espero te ver mais vezes. As mulheres de Nova Iorque são realmente muito lindas!– ela falou pegando o celular de volta, antes de sair de perto de mim ela piscou e sorriu. E eu? Apenas suspirei

coisa raraOnde histórias criam vida. Descubra agora