mó frio
tô triste com tudo que está acontecendo no mundo.
mais de trinta comentários, por favor.
Boa leitura!
>>>
— Conta logo, sua puta!– Elana reclamou quando eu peguei uma bala na minha gaveta e comecei a mastigar a mesma.
— Dayane! Não vai parar agora, né?– Victor resmungou.
— Vocês cansam a minha beleza.– revirei os olhos.— Deixa eu terminar de comer a bala.
— Tomara que engasgue.– ouvi Aline dizer.
— Aí eu não vou conseguir contar o resto.
— A gente pergunta pra Carol.– todos falaram em uníssono.
— Ok, vou falar.– tossi forçadamente.
Eu estava super nervosa com o que ela ia falar. Ela respirou fundo e saiu do quarto, me deixando totalmente confusa.
— O que houve?– fui atrás dela correndo. Ela entrou no quarto do Felipe e eu vi que ela já estava acordado na cama.
— Filho, mamãe precisa contar uma coisa pra você e pra Day.
— Tá bom.– ele disse sonolento.
— Isso foi um sim?– perguntei eufórica.
— Não.– a Carol disse, saindo do quarto.
— Isso foi um não?– saí do quarto também.
— Vem logo, Dayane.
Olhando para ela eu conseguia saber a resposta que ela ia dar. Ela estava tentando passar que estava chateada com algo, mas o pequeno sorriso no cantinho da boca dela mostrava o contrário.
Realmente foi uma péssima ideia ela namorar com uma detetive.
— É legal quando a Thaylise tenta esconder algo de mim. Eu sempre descubro.– Elana falou sorrindo.— Continua.
— Bom, já que estamos todos aqui na sala, vou falar uma coisa importante. Eu estava achando que estava grávida, mas como vocês podem ver nesses testes, eu não estou.– ela colocou todos os testes na mesinha de centro.
— Que droga! Eu achava que ela estava grávida. Dayane, você vai pagar minha psicóloga.– Aline falou, dando um tapa no meu ombro.
— Cala a boca. Eu ainda não terminei!– devolvi o tapa.
Peguei um dos testes na mão e olhei para a Carol imediatamente. Ela sorriu pra mim e encolheu os ombros.
— Eu não vou ter um irmãozinho, mamãe?– Felipe perguntou cabisbaixo.
— Não, amor.– Carol fez um carinho no cabelo dele. O menino estava quase chorando, então eu decidi falar a verdade pra ele.
— É mentira dela, meu amor. Você vai ter um irmãozinho, ou uma irmãzinha.
— Sério, mamãe Day?– ela abriu um sorriso enorme pra mim.
— Sim!– eu e Carol respondemos juntas.
— Pode ser dois de uma vez? Uma menina e um menino?– ele pulou no meu colo.
— Você já tá querendo demais.– Carol falou risonha.
— Tomara que seja dois de uma vez.– sussurrei para o Felipe.
— Eu escutei! Fica falando isso mesmo que vai acontecer.
— Vou pedir pro papai do céu que eu tenha dois irmãos de uma vez só!– Felipe saiu do meu colo e subiu a escada correndo.
— Não corre!– Carol gritou, mas o menino já tinha subido.— Gostou da notícia?
— Se eu gostei? Eu amei! Agora temos que estabelecer regras, mocinha.
— Agora pronto.– ela revirou os olhos e se sentou no sofá.— O que é, Dayane? Você sabe que eu já fui mãe, não é?
— Sei, sei sim, mas vou te dar apenas alguns comandos.– ela fingiu bocejar.— Você não pode sair na rua sozinha. Alguém pode te assaltar, chutar sua barriga e fazer nosso bebê morrer.
— Dayane, você tá louca?– ela me olhou incrédula.
— Eu tô falando sério! Não use meias na cozinha, ela pode te fazer escorregar. Ah, se quiser sair de casa terá que chamar um táxi ou eu mesma te levo aonde você quiser.
— Eu não posso dirigir?
— Não, você é uma péssima motorista.
— Obrigada pela parte que me toca.– ela sorriu forçado.— Mais alguma coisa?
— Já sabe da dieta, dos cuidados, das vitaminas que terá de tomar, não é?
— Não Dayane, eu não sei, até porque o Felipe foi adotado.
— Amor, eu tô falando bem sério. Desculpa, é minha primeira vez com isso, não sei como lidar.
— Fica calma, você só tem que parar de ser louca.
— Isso eu não consigo.– me inclinei para beijar seus lábios.— Sem sexo nos próximos meses, ok?
— O que? Quer mesmo deixar uma mulher grávida sem sexo?
— Eu posso machucar o bebê.
— Meu amor, nem que seu pau fosse do tamanho da porta iria dar pra você tocar no bebê. Fica calma!
— Tem certeza? Temos que marcar uma consulta! Puta merda, eu tô realizando meu sonho! Obrigada, amor. Eu te amo.– beijei sua bochecha e saí correndo até o quarto.
— Que estória emocionante.– Elana falou secando uma lágrima falsa.— Quantos centímetros tem seu pintinho, Day? Pra você ter medo de tocar o bebê com ele.
— Não vou falar.– me levantei da cadeira e estiquei meus braços.
— Eu sei quantos é.– Victor falou se levantando também.
— Vocês têm uma intimidade esquisita.– todos se levantaram.— É sério! É muito estranha.
— Já entendemos, Aline. Vamos trabalhar?– bati na mesa, fazendo eles se assustarem.— Vou apresentar vocês para os meus amigos daqui!

VOCÊ ESTÁ LENDO
coisa rara
FanfictionCaroline decide sair para beber uma noite; o que é irônico pois a mesma não gosta muito de beber. E nesta noite ela encontra Dayane Lima, a melhor detetive de Nova Iorque As duas saem diversas vezes, porém em nenhuma dessas saídas as duas tem algo a...