coisa rara

Fifty-three

falei que queria trinta comentários no último capítulo e vocês nem ligaram. mas vou deixar essa passar porque a fanfic já está na reta final!

falta só mais dois capítulos para acabar! mas se esse capítulo não tiver muitos comentários, vai ter só mais um é vai ser pequeno.

Boa leitura!

>>>

Dayane entrou em sua casa com várias sacolas de roupas para bebê, deixando Caroline boquiaberta.

— Quanto isso tudo custou?– a ruiva perguntou se aproximando de sua namorada.

— Não vou dizer, você vai querer terminar.– ela deixou um rápido selinho nos lábios de Carol e sorriu.— Vou levar as coisas para o quarto dos meninos.– Dayane subiu para o quarto de seus filhos, deixando Carol na sala, ainda assistindo um programa qualquer.

Parece que o desejo de Felipe se realizou. Caroline estava esperando gêmeos, dois garotos. Dayane desmaiou no consultório quando viu que seria dois bebês, e Caroline apenas riu da mulher.

Felipe ficou super feliz com a notícia, até chorou de emoção. Dayane contou para os amigos, que comemoraram muito com aquilo. Eles sempre souberam que o maior sonho de Dayane era ter um filho, dois então, deixou a mulher mais realizada ainda.

A barriga de Caroline estava enorme, ela mal conseguia andar. Sofria com as dores nas costas e com sua bexiga, já que ela ia ao banheiro dez vezes em menos de quinze minutos. Ela já estava com oito meses e sabia que seus filhos poderiam nascer a qualquer momento.

Dayane voltou para a sala com as mãos vazias, ela se agachou na frente de Carol e espalmou as mãos na barriga da mulher.

— Hey, vocês estão aí?– ela perguntou, colocando o ouvido na barriga de Caroline.— Olha, um já se mexeu!– ela disse quando sentiu um movimento abaixo da palma de sua mão.— O outro está dormindo?

— Os dois estão se mexendo, você que não está sentindo.– Carol comentou pegando na mão de sua namorada e levando a mesma até uma parte de sua barriga.— Sentiu?

— Sim!– ela exclamou animada.— Oi pequenos, vocês não querem sair daí não?

— Espero que a resposta seja sim.– Carol entrelaçou seus dedos no cabelo de Dayane, começando um carinho alí.

— Aonde está o meu pestinha?– Dayane perguntou se referindo ao Felipe.

— Com o Dreicon. Ele acordou pedindo para ver o pai, e como infelizmente somos vizinhos, ele foi para lá.

Dayane assentiu com a cabeça e começou a conversar com seus bebês, que não respondiam nada, óbvio, mas para Dayane, eles estavam respondendo tudo.

— O pessoal vai vir para cá?– Dayane olhou para Carol.

— Sim. Thaylise ligou falando que ia vir com a Elana e as meninas, Calil disse que ia vir com o namorado dele, Victor ia vir sozinho, minha mãe já está chegando com o Rafael, Gomez também vai vir com o marido, Luisa vai vir sozinha. Resumindo, todos os nossos amigos vêm, incluindo o do seu esquadrão.

— Eu queria ver o Álvaro. Ele disse que ia vir, né?

— Ele não é do esquadrão?– Dayane assentiu.— Então ele vêm.

Elas continuaram conversando, até que a campainha tocou. Dayane levantou num pulo para correr até a porta, e quando abriu, viu todos os seus amigos alí.

— Entrem!

— Eu trouxe cachaça!– Luisa falou animada, levantando uma sacola.— Pena que a Carol não pode beber. Por isso não vou engravidar, não consigo viver sem minha cerveja.

— Eu consigo suavemente.– Carol falou sorrindo.

— Luisa é uma bêbada.– Bruno falou indo abraçar Dayane.— Tá bonita, Dayane. Tomou banho?

— Sabe como é, hoje é sábado.– Day brincou, dando um tapa na bunda de seu amigo.— Fiquem à vontade.

— Vamos encher a cara!– Álvaro falou animado.

— Ei amigo!– Day abraçou o homem fortemente.— Que saudades.

— Também senti, coisa gostosa.– Álvaro beijou a bochecha da morena.

— Cadê o Felipe? Minhas filhas vinheram só pra ver ele.

— Está com o pai.– eu e Carol respondemos juntas.

— Que merda.– Thaylise falou, revirando os olhos.

Eles passaram o resto da tarde naquele clima gostoso, conversando sobre a vida, alguns sobre pessoas que conheceram. Dayane não bebeu pois queria ficar sóbria naquele dia, já Luisa e Álvaro beberam todas as cervejas praticamente sozinhos. Competiram até quem bebia mais.

Luisa passou mal.

— Parece que Detetive Sonza se deu mal.– Álvaro brincou.

— É que meu fígado tá meio estragado.– ela se sentou ao lado de Carol e começou um carinho na barriga da ruiva.

— Meio? Deve estar completamente fudido.– Elana falou abraçando Thaylise.

— Vão casar quando, meninas?– Dayane perguntou pegando Louise no colo.

— Provavelmente ano que vem, na praia, só com vocês juntos.

— Carol, você tá bem?– Elana perguntou para Caroline que estava com os olhos fechados fortemente.

— A bolsa estourou.– Carol sussurrou.

— Eu posso comprar outra.– Dayane falou tranquila. Todos olharam para ela incrédulos.— Ai caralho é a outra bolsa. Levem ela pro carro, vou pegar as bolsas da maternidade!