Twenty nine

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tô carente, gente. quero carinho

Boa leitura!

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— Eles estão demorando.– falei olhando para o relógio que estava no meu pulso.— Será que aconteceu alguma coisa?

— Aposto que não. Já já devem chegar– Selma falou se sentando ao meu lado, ela estava com um álbum de fotos na mão.

Ela me deu o álbum e eu agradeci. Eu iria ver todas as fotos da Dayane de quando ela era criança, e com certeza iria zoar ela até a morte. Escutei o barulho da porta e olhei para ela rapidamente, um pequeno corpo passou correndo, e vindo até mim.

— Mamãe.– ele agarrou meu pescoço com seus bracinhos.— Que saudade

— Oh meu amor, eu também estava com saudades!– comecei a beijar seu rosto— Já está melhor?– ele se sentou direito no meu colo.

— Sim, a tia Nana me deu remédio. Mamãe, eu e a tia Day fomos no shopping.– olhei para a Dayane, que estava mexendo no celular

— É mesmo? O que fizeram lá?

— A tia Day comprou um presente para você, mas é segredo. Ela me deixou comer batatinha também.

— Que legal, filho.– vi que Fernanda e Selma me olhavam com um sorriso no rosto— Dá oi pro pessoal, meu amor

— Oi– ele se levantou do meu colo— Meu nome é Felipe. Qual é o seu?– ele foi até a Fernanda

— Meu nome é Fernanda. Que olhos lindos!

— Mamãe diz que eu puxei meu papai. Oi, meu nome é Felipe. Qual é o seu?– ele olhou para a Selma.

— Meu nome é Selma.– ela sorriu para o pequeno, que retribuiu o sorriso— Que menino educado!

— Obrigado.– agora ele estava indo até a Dayane, que continuava no celilar— Tia, me leva até o banheiro?

— Claro.– ela colocou o celular no bolso e pegou o Felipe no colo, saindo com ele da sala

— Eles se gostam, não é?– Selma perguntou

— Muito! Foi desde a primeira vez.

Flashback On

— Como você já sabe, eu tenho um filho. Agora é a hora de você conhecer ele! Sei que você já viu ele, mas vocês nem se falaram.

— Ele não tem ciúmes de você com outras pessoas, né?– ela perguntou me abraçando por trás. Já faz um tempo que ela faz aquilo, e por incrível que pareça, eu não me incomodo, eu acho até bom.

— Não, ele é tranquilo.– abri a porta da padaria, vendo meu filho correr de um lado para o outro— Bom, ele era... Felipe Biazin! Pare de correr– o menino me olhou e abriu um sorriso

— Mamãe! Você chegou.– ele correu para abraçar as minhas pernas— Fiquei com saudades.

— Oh meu bebê, mamãe também ficou com saudades. Olhe, essa aqui é uma amiga da mamãe. Ela é detetive– ele soltou minhas pernas e olhou para a Day

— Oi, meu nome é Felipe. Qual é o seu?

— Eu acabei de falar, amor

— Não, você falou o apelido, quero saber o nome dela.

— Meu nome é Dayane– ele sorriu

— Você é detetive de verdade? Você captura bandidos?

— Sim, eu sou detetive de verdade e também capturo bandidos.

— Que maneiro! Eu já quis ser detetive, mas tive medo de morrer.

— Eu também já tive. Sabia que uma vez já apontaram uma arma para mim? Foi irado!

— Que legal, você morreu?

— Não, eu não morri.

— Parem de falar de morte– puxei o braço dos dois. Felipe se sentou em uma das mesas junto com a Dayane, eu acompanhei os dois— Quer comer alguma coisa?

— Não, estou tranquila.

E então os dois engataram uma conversa sobre desenhos, super-heróis, comidas, animais, etc...

Eu estava aliviada de saber que eles se deram bem.

Flashback Off

— Mamãe, a tia Day está te chamando. – Felipe apareceu do nada na sala— Fernanda, é verdade que tem um bebê na sua barriga?

— Sim, é verdade

— Você fez aquilo com o seu namorado?

— Aquilo o que, Felipe?– perguntei antes de sair da sala

— A minha tia Thay me ensinou o que é orgasmo– ele deu os ombros

Eu vou matar a Thaylise.

coisa raraOnde histórias criam vida. Descubra agora