Bônus (2)

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fogo, tiro e *****

é só isso que eu tenho a dizer.

acho que não tenho música pra indicar pra vocês para esse capítulo, já que eu escuto um monte de música nada a ver pra escrever.

na moralzinha, se vocês não comentarem eu vou até desistir de terminar isso aqui.

Boa leitura!

Entrei na casa, já procurando Elana. Escutei barulho de passos no andar de cima e corri procurando quem fez os barulhos.

— Ele fugiu com o Felipe!– Elana apareceu no corredor.— Vamos atrás dele.

Ela não deixou eu responder e apenas saiu da casa. As sirenes das viaturas foram ligadas novamente, e eu corri pra fora, encontrando Carol encostada em uma viatura. Me aproximei dela e apenas lhe dei um abraço apertado.

— A gente vai achar ele, na verdade, eu vou achar ele. Vá pra casa, tome um chá, leve os garotos pro nosso quarto. Vou tentar te manter informada, mas você tem que ser forte, ok?

— Promete que vai achar ele?– ela olhou para mim com os olhos cheios de lágrimas.

Meu coração se despedaçou com aquela imagem. Ela estava totalmente frágil e eu queria muito ficar alí com ela, mas eu não podia. Eu ia encontrar nosso filho.

— Eu prometo, amor.– peguei em sua mão e levei a mesma até meus lábios.— Se cuida.

— Se cuida você também!– ela me abraçou novamente.— Mete bala naquele infeliz.

— Vou fazer isso!– dei um selinho rápido em seus lábios e mais um beijo no topo de sua cabeça.

Detetive Lima está pronta pra salvar o mundo mais uma vez!

Eu dirigia a viatura rapidamente, já que rastreamos o celular de Dreicon e descobrimos que ele ainda estava na estrada. Elana, Victor, Luisa e Gomez estavam no carro comigo. Elana dava algumas ordens no radinho, enquanto Victor e Luisa estavam nas janelas, procurando o carro de Dreicon.

— Vira a esquerda.– Elana mandou, e eu apenas fiz.— Ele está com uma galera, e parece que eles fizeram uma bagunça em um bairro daqui.

— Que bagunça?– perguntei, olhando para ela.

— Os imbecis chegaram atirando pra tudo o que é lado, chegaram alguns relatos na delegacia. Dreicon deixou o Felipe no carro, já que ninguém viu nenhuma criança descer com ele. Eles tacaram fogo em alguns lugares. O lugar é no meio do nada.

— Meu Deus, como deve estar a cabeça do meu filho agora?– apertei as mãos no volante.

— Não consigo nem imaginar.– Luisa comentou.

E então todos nós nos calamos. Na minha cabeça passava milhares de coisas. Eu tinha certeza de que Dreicon estava fazendo algo com Felipe, mas eu não queria falar nada pra ele não surtar. Meu filho andava estranho, sempre pra baixo, não falava mais como antes.

Eu deveria ter falado algo! Eu poderia ter feito algo, e nada disso estaria acontecendo.

Eu sou burra!

— Para!– Elana deu um soco na minha coxa.— Eu sei que você está se culpando. Eu te conheço.

— Eu poderia ter feito algo antes.

— Você não é adivinha, não tinha como saber. E nem sabemos o que de fato aconteceu.

— Eu não deveria ter ido naquele bar naquela noite!– resmunguei.

— Do que está falando?– Elana olhou para mim.

— Na noite que eu conheci a Carol. Se eu tivesse resistido mais contra a minha vontade de beber, e de encontrar o pessoal, nada disso estaria acontecendo!

— Cala a boca!– Elana gritou.— Ainda bem que você foi beber naquela noite. Se você não tivesse ido, você não teria conhecido o amor da sua vida, você não teria conhecido o Felipe. Você não teria realizado o seu sonho de ser mãe. Porra, você é mãe de três crianças agora! Se você não tivesse ido beber, você provavelmente estaria com a Daniela, que todos nós sabemos que não é nada boa. Ela gostava de mandar e desmandar em você, e você era idiota. Sua "amizade" com ela era totalmente tóxica! Agradeça a Carol por ter se aproximado de você e ter afastado a Daniela.

Não respondi mais nada, apenas fiquei na minha. Comecei a diminuir a velocidade do carro, já sentindo um cheiro de queimado subir. Dirigi um pouco mais pra frente e comecei a ver uma boa parte do fogo.

— Vamos parar aqui.– Elana falou.

— Não acho que seja uma boa.– respondi.— Pode ter gente aqui. Se formos mais pra frente, poderemos nos esconder e tentar encontrar algum ponto para todos nós.

— Vamos descer aqui!– ela insistiu.

— Não!

— Então eu desço sozinha.

Elana retirou o cinto e desceu do carro. Na mesma hora escutei um disparo.

Elana caiu pra trás e gritou. Desci do carro correndo e fui até ela. Seu ombro sangrava muito e eu comecei a ficar desesperada.

Luisa desceu do carro e segurou Elana, levando ela de volta pro carro.

Destravei minha arma e olhei em volta, vi que tinha alguém na janela de uma casa. E com uma raiva subindo pra minha cabeça, atirei na força do ódio na cabeça da pessoa que estava na janela.

— Eu vou acabar com esses filhos da puta, nem que eu tenha que ir sozinha.

coisa raraOnde histórias criam vida. Descubra agora