Two

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Queria dizer que, essa fanfic tem algumas "referências" a Brooklyn Nine-Nine

Detetive Lima= Detetive Peralta

A estória se passa em Brooklyn, Nova Iorque. Dayane vai ser meio doida da cabeça... acho que entenderam, né?

Se ainda não assistiram essa série, assistam! É um ótimo passatempo para essa quarentena

Boa leitura!

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— Detetive Lima, mais uma vez atrasada!– escutei a voz grossa do Capitão Gomez. Eu estava tentando engatinhar até a minha mesa, tentando passar despercebida, mas não consegui. Eu nunca consigo

— Cadê as minhas lentes de contato?– fingi procurar elas embaixo da mesa do Arthur Henrique, meu amigo de longa data e também colega de trabalho— Você viu, Arthur?

— Não, eu não vi– ele parou de digitar algo no computador e "me ajudou" a procurar as lentes

— Você não usa lentes, Detetive. Levante!– o Capitão Gomez praticamente berrou

— Tá estressado hoje, o que aconteceu? Seu marido te deixou dormir no sofá?– me levantei e coloquei uma mão em seu ombro. O homem me encarava com o semblante fechado, entendi na hora que eu não deveria ter tocado nele— Ah, e o Arthur precisa de um novo celular– falei me recordando do meu celular, que quebrou hoje de manhã. Eu joguei ele na parede porque ele não parava de tocar. Despertador imbecil

— Preciso?– olhei para o Arthur e arquei uma sobrancelha— Ah sim, preciso, o meu quebrou

— Ok Arthur, vá na minha sala que eu te dou outro depois– o Capitão saiu de perto de nós e caminhou até o seu escritório, fechando a porta calmamente. Tudo bem, ele quase quebrou a porta fechando a coitada

— Cabeça de ovo, vem aqui– escutei a Elana me chamar— Temos um trabalho. Victor, eu e você temos que ir até uma padaria que foi roubada, o chamado foi agora pouco

— Ok, vamos!– falei ajeitando a minha roupa

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Nós três já estávamos na padaria que foi roubada. Uma senhora morena estava bem assustada, ela deu as informações para nós e eu fui anotando tudo

— O homem estava sozinho?– ela assentiu com a cabeça enquanto tomava água— E como ele era?

— Mais ou menos do seu tamanho, magrinho, ele usava uma blusa de moletom e estava com uma touca, mas eu consegui ver um pouco de seu rosto– olhei para ela, pedindo para a mesma continuar— Ele tinha uma cicatriz na sobrancelha direita, um corte na boca e um machucado em seu nariz

— Tony!– eu, Victor e Elana quase gritamos. Esse cara já assaltou praticamente Brooklyn inteira, e de todas as formas. Nunca conseguimos pegar ele, o cara parecia uma sombra— Ele estava de carro?

— Sim, um carro antigo, não sei qual era, mas a cor era amarela

— Ok, muito obrigada, Senhora Roseli

— Obrigada vocês, muito obrigada!– ela agradeceu a gente com um sorriso

Quando virei para sair, vi a porta da padaria abrir e um pequeno corpo entrar correndo, logo atrás um outro pequeno corpo, ok, o último era um pouco maior

— Felipe, eu já falei para você não correr!– a mulher falou, e só então eu vi que era a ruiva de ontem a noite— Detetive Lima?– ela olhou para mim

— Caroline Biazin?

— Felipe Biazin? Esse sou eu– o garotinho soltou uma risada gostosa— Mamãe, estou com fome, fome, fome!

— Espera um minutinho, amor– ela fez um carinho no cabelo do garoto, que logo saiu correndo.– O que aconteceu?

— A padaria foi assaltada, mas não levaram muita coisa, filha– Dona Roseli falou e a ruiva sorriu fraco

— Machucaram você?

— Não, está tudo bem com ela. Tenho que ir se não a Elana me atropela e esconde o meu corpo– dei um pequeno beijo na bochecha da ruiva e saí da padaria, encontrando a Elana apontando a arma para mim— E se uma criança saísse daqui e você atirasse achando que era eu

— Eu fugiria– ela guardou a arma

— Por que você é detetive mesmo?– entrei na viatura e o Victor pisou fundo. Nós já temos as informações do caso, faltava apenas pegar o cara, e a gente vai pegar!

coisa raraOnde histórias criam vida. Descubra agora