Thirty-two

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gostaru do capítulo anterior?

mais uma curiosidade sobre a fanfic: Acho que essa é um pouco "blé", mas tudo bem. Praticamente todos os capítulos, eu escrevo na hora, tipo, eu escrevo tudo de uma vez (ou até a metade). Eu penso em tudo que vou escrever na hora e já posto logo em seguida!

comentem bastante!

perceberam que os capítulos às vezes são grandes, às vezes grandes. Isso acontece porque a autora aqui não sabe o que escrever direto. Fodase

Boa leitura!

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24 de dezembro, 2020. 08h25am

Despertei com uma movimentação ao meu lado. Abri os olhos e vi a Day tentando sair da cama sem se mexer. Bom, ela fracassou.

— Bom dia.– falei baixinho, tentando não assustar ela.

— Hey! Te acordei?– ela olhou para mim— Me desculpa. Bom dia.

— Não, eu já ia acordar.– me espreguicei, sentando na cama.

— É véspera de Natal, minha mãe já deve estar acordada.– ela se levantou e foi procurar sua cueca.

— Será que ela ouviu a gente ontem?– perguntei com receio.

— Provavelmente sim.– quando encontrou a cueca, ela vestiu a mesma junto com a blusa.

— Eu nunca mais vou sair desse quarto.– me cobri com o edredom.

— Vai sim! Bora– ela puxou o edredom e jogou o mesmo no chão.— Vamos tomar um banho?

— Juntas?

— Se quiser.– levantei da cama e dei um abraço nela

— Só não vamos demorar muito.

Demoramos, demoramos muito! Transamos embaixo d'água, transamos depois de sairmos do chuveiro e quando fomos trocar de roupa. Sim, ultrapassamos todos os limites.

— Bom dia!– eu e Day entramos na cozinha sorridentes. Lá já estavam quase todo mundo, menos o meu filho.— O Felipe ainda não acordou?– perguntei.

— Não, deixei ele dormir mais um pouco. Não tem problema, né?– Selma falou me olhando

— Não, não tem problema. Vou acordar ele então e depois venho tomar café.– ela assentiu e eu fui até o quarto aonde Felipe estava.

O pequeno estava todo esparramado pela cama de solteiro. Cheguei perto dele e deixei um beijo em sua bochecha. Ele se remexeu, mas não acordou.

— Bebê, acorda.– fiz carinho em seu cabelo— Vamos comer.

— Mamãe?– ele disse com a voz sonolenta

— Sim, amor. Bom dia!– ele abriu os olhos e sorriu para mim

— Bom dia, mamãe.– ele se sentou na cama e me abraçou.— Posso mandar mensagem para o papai?

— Claro, filho. Só vamos escovar os dentes e comer primeiro– fiz um carinho em seu rosto. Os seus olhos estavam mais claros, como de costume. Era sempre assim quando ele acordava.

O Felipe, infelizmente, lembrava muito o Dreicon. Ele não tem nada de mim! Poderia ter pelo menos a cor do cabelo, ou a cor dos olhos, mas não, veio o Alexandre todinho. Falando no indivíduo, ele mandou várias mensagens nessa madrugada. Nas mensagens ele falava que ainda me ama e que queria uma reconciliação. Mandei ele tomar no cu.

De verdade, ele me irrita. Já não basta tudo o que ele fez comigo e ainda vem querendo pedir pra voltar.

— Carol.– Dayane entrou no quarto— Minha mãe quer conversar com a gente. Antes de me perguntar, sim, ela ouviu nós duas na madrugada. Ela já puxou a minha orelha e me bateu– fiquei morrendo de vergonha, óbvio.

— Vai escovar os dentes, filho. Sua escova já está no banheiro.– o meu filho deu um abraço na Dayane antes de sair do quarto.— Fodeu! Ela vai me bater também?

— Não, acho que só vai dar sermão. Vamos logo.– Selma apareceu no quarto, me fazendo engolir seco.— Eita, olha ela aí.

— Sentem na cama. As duas.– ela abriu a janela do quarto e a Dayane correu para a cama.— Primeiro: Usaram camisinha?

— Sim.– Dayane respondeu. Usamos?

— Ok. Segundo: Podem gemer mais baixo da próxima vez?– abaixei a cabeça e fechei os olhos. Como que eu vou olhar para ela?— Acho que toda a rua escutou. Terceiro: Usaram mesmo camisinha?

— Sim, mãe, usamos!– Dayane respondeu novamente.

— Certeza?– olhei para ela e vi que a mesma estava com os braços cruzados.

— Absoluta! Usamos camisinha, mãe. Não precisa se preocupar com isso. Podemos ir?

— Sim, vão!– levantei da cama e saí daquele quarto rapidamente.

Agora a pergunta é: Usamos mesmo a camisinha? Eu não me lembro.

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Eu ajudava a Selma com a comida, enquanto Dayane brincava com Felipe na sala. Fernanda e David saíram para ir ao mercado.

Eu olhava o forno, enquanto Selma mexia nas panelas. Eu ainda estava com vergonha de hoje mais cedo, mas graças a Deus, Selma não tocou mais no assunto.

— Dayane!– escutei Selma chamar a atenção da Detetive. Quando olhei para Dayane, quase tive um infarto.

O meu filho estava se pendurando na cortina, enquanto a Detetive Jumenta, ameaçava soltar o garoto

— Felipe Biazin, desce daí!– tentei manter a calma.

— Eu sei voar, mamãe.– ele respondeu, me fazendo suspirar e contar até dez.

— Desce daí.– falei novamente.

— Deixa ele, Carol.

— Você não é a mãe dele, Dayane. Felipe desce daí agora!

— Me desce, tia Day– Dayane levou o menino até o chão. Ele veio correndo até mim— Desculpa, mamãe. Eu não vou mais fazer isso.

— E não é pra fazer mesmo. Não sei quem é pior– Dayane me mostrou o dedo do meio— Enfia no cu. Desculpa Dona Selma, mas a sua filha me estressa.

— Ela estressa todo mundo.– Selma respondeu

— Ei, o que é isso? Todos contra mim? Achei injusto.

— Eu estou do seu lado, tia Day.

— Muito obrigada, carinha.

Ela pegou o meu filho no colo e sumiu com ele pelo corredor da casa.


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