bateram a meta e eu nem tinha visto. ok, agora vai ser a mesma fita:
trinta comentários...
Boa leitura!
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— Não Fernanda. Não pode!– a Dayane falou parecendo triste, eu queria rir dela, mas não fiz nada
— E por quê não?– Fernanda cruzou os braços
— Porque você é uma criança!
— Eu sou três anos mais nova que você, babaca– olhei para a Selma, que estava segurando o riso.
Dayane e Fernanda começaram a discutir, e fizeram questão de colocar o David- que até então estava quieto- no meio da discussão.
— Olha, sem querer me intrometer, mas já me intrometendo. Acho que a Dayane está com ciúmes! Ela acabou de falar que não gosta de crianças, sendo que ama o meu filho.– falei, me levantando da mesa
— Filho?– a Dona Selma e a Fernanda falaram em uma perfeita sincronia.— Como assim filho?– Selma foi a primeira a perguntar.— Você não falou nada sobre isso o almoço todo!
— Ah, não teve nenhum momento que eu poderia encaixar o meu pequeno na conversa. Mas sim, eu tenho um filho. O nome dele é Felipe, ele tem seis anos e é o amor da minha vida.
— É o amor da minha também– Dayane disse emburrada, com um bico enorme no rosto
— Cala a boca, Dayane– Selma falou, dando um tapa no braço da Day
— Ah, me dê algumas dicas!– Fernanda falou sorrindo. Eu, ela e Selma fomos para a sala, deixando o David e a Dayane arrumando a cozinha.— Primeiro: a dor do parto dói muito mesmo?
— Na minha doeu pra caramba! Pareceu que ele ia me rasgar no meio, achei até que eu ia morrer. Mas não se assuste com isso, cada mulher é de uma forma. Quando minha mãe foi ter meu irmão, não doeu tanto para ela.
— Espero que eu não tenha tanta dor. Mas é como é a vida de mãe? Assim, cada uma é diferente também.
— É um saco quando o seu filho se junta com a sua namorada infantil, mas de resto é muito bom– demos risada— O meu filho é tranquilo, entende as coisas rápido, e é super amoroso. Inclusive, estou morrendo de saudades dele.
— Aonde ele está?– Selma perguntou, se levantando para ligar a televisão.
— Com o meu melhor amigo, na casa de campo dele. Ele quis ir, então eu deixei.
— Eu morreria se ficasse um dia longe do meu bebê.– Fernanda comentou
— Eu não teria tanta certeza.– meu celular começou a vibrar no bolso da minha calça, era a Elana.– Olha, deve ser ele! Alô?
— "Seu filho está doente! O menino tá vomitando aqui, velho. Eu tô entrando em desespero! ELE VOMITOU NO MEU CABELO"
— "O que aconteceu?"– comecei a me preocupar seriamente com aquilo
— "É saudades de você, jumenta. O menino acorda chamando o seu nome e dorme fazendo a mesma coisa! Ele está com febre"
— "Ele nunca foi de fazer essas coisas."
— "Agora ele é. Vai vir buscar a cria ou vai esperar?"
— "Vou buscar ele. Hoje ainda!"
— "Vou arrumar as coisas dele enquanto isso. Tchau"
— "Tchau. E obrigada por avisar"
A Elana desligou na minha cara. Delicada como sempre.
— Tenho que ir buscar ele. Parece que está doente– falei me levantando
— Quem está doente?– Dayane entrou na sala, toda curiosa
— Felipe. Vou buscar ele
— Não, deixa que eu busque o pequeno. Vou tentar ser rápida!– ela me deu um selinho demorado e pegou a chave do carro— É capaz de você bater o carro
Filha da puta.

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coisa rara
FanfictionCaroline decide sair para beber uma noite; o que é irônico pois a mesma não gosta muito de beber. E nesta noite ela encontra Dayane Lima, a melhor detetive de Nova Iorque As duas saem diversas vezes, porém em nenhuma dessas saídas as duas tem algo a...