coisa rara

Thirty-four

tô voltando rapidinho. quem amou???

Boa leitura!

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- "Então filho, como estão as coisas aí?"- perguntei como se realmente me importasse, eu só queria saber da Carol.

- "Tá tudo bem, papai. Eu estou na casa da mãe da titia Day."

- "Tia Day? A namoradinha da sua mãe?"

- "Sim! Elas estão aqui. Minha mamãe gosta muito da tia Day."

- "Gosta é? E você?"

- "Eu amo a tia Day, ela é muito divertida!"

- "Que legal, filho. Eu tenho que ir! Nos falamos depois"

- "Tá bom, papai. Eu te amo

- Tá, eu também"

Desliguei o telefone e joguei o mesmo na parede. Aquela filha da puta já pegou o meu lugar, mas eu vou retomar ele. A Caroline acha que eu vou deixar ela namorar com outra pessoa que não é eu? Se ela pensar assim, ela está muito enganada.

Peguei meu celular do chão, ele estava todo quebrado. Não ligo, depois compro outro.

- Dreicon, trouxe o nosso champanhe. Vamos comemorar o Natal juntinhos- a garota insuportável entrou no meu quarto.- Aconteceu algo? Não vai me dizer que foi a sua ex

- Cuida da sua vida!- esbravejei contra ela. Foi ela a grande razão do meu casamento ter acabado, ela e a sua língua enorme. Ela abriu o bico para a Caroline enquanto elas discutiam por causa de mim. Continuo transando com ela, mas nada além disso.- Eu já te falei que não é pra falar da minha mulher

- Ex-mulher. Desencana Dreicon. Olha a grande gostosa que eu sou, sua ex-mulher não chega nem nos meus pés.

- Cala a boca. Me dá o champanhe- ela me entregou a garrafa e uma taça. Enchi a taça até a boca e virei a mesma, tomando tudo em um gole só.- Sobe na cama. Hoje eu vou te tratar como a verdadeira vadia que você é. Ah, e eu nem perguntei para você se você iria para Los Angeles comigo

- Claro que vou! Aonde você estiver, eu vou estar juntinha.- ela caminhou até a cama se despindo.

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- Carol, você tá bem? Tá vomitando já faz uns quinze minutos. Tá viva?- bati na porta pela centésima vez. Escutei o barulho da descarga e segundos depois a porta se abriu- Quer um remédio?

- Não, não precisa, eu tô bem. Escovei os dentes, me dá um beijo?- sorri sem mostrar os dentes e juntei nossos lábios. Seus dedos infiltraram o meu cabelo, dando leves puxões nele.

- Olha a putaria! Aniversário de Jesus, galera. Bora respeitar.- escutei a voz da Fernanda

- Por que você não vai tomar no olho do seu cu?

- Quem gosta de dar o cu aqui é você.- comecei a correr atrás da Fernanda.

Minha mãe deu alguns gritos enquanto eu corria atrás da minha irmã, mas como eu não tinha medo do perigo, continuei correndo

- SE ESSA ÁRVORE DE NATAL CAIR, EU FAÇO VOCÊS DUAS ENGOLIR OS ENFEITES DELA!- minha mãe gritou e eu parei de correr.- Quer um docinho, Felipe?

Não aguentei aquilo e comecei a rir. Dei tanta risada que minha barriga começou a doer.

- Venham para a mesa, crianças.- a Carol falou passando por mim. Ela deu uma piscadinha e sorriu

Ah, ela me deixa louca.