Thirteen

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Demorei, mas cheguei!

Boa leitura!

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— Ele morreu?– cutuquei o rosto do homem que estava jogado no chão. Já era nove da noite e eu e a Elana vinhemos resolver um caso, sem que o nosso Capitão soubesse— Acho que ele não morreu, ele tá respirando

— Se ele morrer, a culpa foi toda sua– a Elana apontava uma lanterna para o rosto do homem— Tá, e agora?

— Sei lá.– respirei fundo— Foi uma péssima idéia a gente querer resolver isso sozinhos

— Vamos fugir?– ela olhou para mim— Vamos tacar fogo nele?

— Tá doida? Claro que não

Cutuquei o rosto do homem mais algumas vezes, até que senti seu corpo tremer. Me afastei dele junto da Elana, ela que apontava a lanterna para o rosto dele.

O homem se mexeu mais algumas vezes, até que abriu os olhos. Ele começou a gritar, me fazendo gritar também.

— Calem a boca!– a Elana deu um tapa no meu rosto— Você tá bem? A gente viu que você estava sendo perseguido e viemos tentar ajudar, mesmo não podendo

— Acho que ele não consegue falar. O bichinho tá todo se tremendo, tá com os olhos arregalados, olhando para trás da gente– olhei para a Elana— Tem alguém atrás da gente– aquilo era óbvio.

Senti uma pancada na minha cabeça e apaguei no mesmo momento.

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— Rafael, ela não manda mensagem desde a hora do almoço de ontem!– eu estava andando de um lado para o outro na sala. Já tentei me acalmar de todas as formas, mas não dava, eu não conseguia me acalmar. A Dayane não dava sinal de vida desde ontem e eu estava surtando com aquilo

— Olha, ela vai ligar ou mandar mensagem, fica quieta, tá me atrapalhando.– olhei brava para ele— Menti?

— Mentiu! Ela já deveria ter mandado mensagem. Ela sabe que eu sou louca e paranóica– joguei meu celular no sofá

— Calma garota, eu hein– ela segurou meus pulsos— Ela vai aparecer!

— Duas detetives foram sequestradas ontem a noite. Detetive Lima e Detetive Dara, trabalhavam no 99.° Delegacia do Brooklyn. Até agora, só temos essa informação. Outros policiais já estão fazendo buscas– a mulher da televisão falou. Pisquei algumas vezes, não querendo acreditar naquilo

— Esquece o que eu falei– o Rafael soltou meus pulsos— Fudeu!

— Não fala palavrão! Não se pode falar palavrão aqui nessa casa.– passei as mãos no cabelo— Aquela filha da puta deveria ter ficado aqui em casa. Mas não, quis resolver a porra de um caso que não era pra ela se meter! Tenho certeza que foi por causa disso

— Filha! A Dayane foi sequestrada– minha mãe entrou na sala, toda afobada— Tadinha dela. Ela era tão gentil com você, na verdade, com todos nós

— Eu vou na delegacia!– falei pegando meu celular

— Filha, é melhor não. Não estou com um bom pressentimento

— Eu vou!– coloquei meu celular no bolso e saí do apartamento.

Eu vou até o inferno caçar a Dayane. Eu falei para ela não se meter naquela tal caso que ela tanto falava e ela foi. Eu sabia que não era para ela ir. Eu não estava com um bom pressentimento também.

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Erros é só me falar!

coisa raraOnde histórias criam vida. Descubra agora