coisa rara

Fifty-four

oi beibe (sim, copiei a Amanda. quem amou?)

e vamos de penúltimo capítulo.

Boa leitura!

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— Carol?– Dayane chamou a ruiva, que estava com os olhos fechados, ela estava quase dormindo.— Tá acordada?

— Não. Tô dormindo, tá vendo não?– Dayane soltou um riso baixo.

— Ainda está brava porque eu ri na hora do parto?– Carol abriu os olhos e olhou para Dayane, que sorria.

— Sim, sua quenga. Eu quase morrendo de dor e você dando risada de mim!

— Era uma risada de nervoso, amor. Eu estava extremamente nervosa. Foi engraçado a sua reação "Tá rindo do quê, vagabunda? Isso é porque não é você que tá parindo duas crianças. Quando sairmos daqui vou querer terminar, agora me dê sua mão".– Carol riu fraco quando Dayane tentou imitar sua voz.— Você quer alguma coisa? Água?

— Não, eu tô bem. Precisamos dormir.– Carol bocejou.

— Tenho que falar com o pessoal que ainda está lá fora. Já volto, amor.– Day deu um selinho demorado em Carol e saiu do quarto.

Ela foi até a sala de espera, aonde estavam todos os seus amigos. Eles estavam conversando sobre os bebês e com quem eles iriam parecer mais. Quando viram Dayane, todos levantaram da cadeira e foram até elas. Parecia uma multidão de pessoas, já que todos foram para o hospital, incluindo Felipe.

— Cadê meus irmãos, mamãe?– Felipe questionou primeiro, estendendo os braços para Dayane pegar ele no colo, e ela apenas o fez.

— Eles estão na sala dos bebês, amor. Amanhã você poderá ver eles, eu mesma vi eles rapidinho.

— Oh, tudo bem.– ele deitou a cabeça no ombro da mãe e começou a brincar com seu cordão.

— Como ela está?– Rose perguntou, chegando mais perto de Dayane.

— Está bastante cansada, mas bem. Acho que já está dormindo agora, foi bem cansativo.

— Imagino, foram dois de uma vez. Coitada da princesa dela.– Thaylise falou, agarrada em Elana.

— Deve ter sido foda mesmo.– Elana comentou.— Bom, estão todos bem, não é?– todos assentiram.— Então por que não vamos para as nossas casas, descansamos e amanhã voltamos aqui para ver os pequenos?

— Acho essa idéia ótima. Estou com fome, sono e bêbada.– Luisa falou com o tom de voz cansado.

— Tudo bem, obrigada por esperarem, isso é muito importante pra mim.– Day falou sorrindo para todos, e seu sorriso foi retribuído por todos também.— Thay, você que vai ficar com o Felipe, não é?

— Sim, Day. Alguma recomendação?– Thaylise perguntou retirando Felipe dos braços de Dayane. O garoto havia dormido no colo da mulher.

— Elana sabe como cuidar de uma criança, não é?

— Sei. Vamos?– Elana cruzou os braços.

— Vamos!– todos responderam.

Day abraçou e agradeceu a todos antes de eles irem embora. Quando ela voltou para o quarto, viu sua namorada dormindo tranquilamente na cama do hospital. A morena deixou um beijo suave na testa da ruiva e foi até o sofá que tinha no quarto. Aproveitando que seu cobertor já estava alí, ela apenas se cobriu e se deixou ser levada pelo sono.

Dayane despertou com a movimentação que estava no quarto. Ela abriu os olhos e viu Carol segurando algo, logo quando percebeu que aquilo poderia ser um de seus filhos, ela levantou do sofá em um pulo, fazendo todos do quarto rirem.

— Vou só escovar os dentes. Não saiam daqui!– ela avisou correndo até o banheiro.

— Como se eu fosse sair daqui.– Carol resmungou, fazendo as enfermeiras rirem.

Dayane vai até o banheiro e lava o rosto encontrando uma escova, ela a usa para fazer sua higiene bucal e volta para o quarto.

— Esse é o...?– Dayane chega perto de Carol e encara o pequeno que sugava o seio da ruiva com força.

— Eu estava esperando você para decidir os nomes.

— Espera, cadê o outro?– antes de Carol responder, a enfermeira que estava com o outro gêmeo no colo fez menção de dar o pequeno para Dayane.— Eu não sei segurar.– ela respondeu sem graça.

— Segure-o assim. - a mulher auxilia e Day afirma com a cabeça antes de receber o bebê agitado em seus braços o segurando com firmeza.

Dayane passa os olhos pelo bebê e para em seu rostinho vendo os olhos bem abertos. Ela morde o lábio sentindo seus olhos encherem de lágrimas soltando uma risada de felicidade, ela olha para Carol vendo que tinha sua atenção.

— É o cara de joelho mais lindo do mundo.– ela cheirou a bochecha do pequeno.— Os dois são!– ela ficou ao lado de Carol e olhou para o que estava mamando.

Dayane volta a olhar para o bebê que estava em seu colo, o segura com apenas um braço e leva a mão até sua mãozinha. O pequeno segura seu dedo com força fazendo ela rir e respirar fundo para não chorar. O bebê começa a ficar mais agitado e ameaça chorar.

— Ele está bem agitado.– Carol comenta.— Mas já mamou.

- Ei... - diz baixo com os olhos sobre ele - Oi meu amor. - o bebê fica sério e em seguida sorri olhando para o seu rosto.

Day abre um enorme sorrio e olha para Carol sentindo seu coração bater mais rápido.

— Acho que ele reconheceu sua voz.– Caroline fala de repente.— E os nomes? Eu pensei em Noah.

— Noah é bonito. Eu pensei em Liam.

— Então vamos fazer assim: Esse que eu estou segurando é o Noah e esse que você está segurando é o Liam.

— Curti.– Dayane sorriu olhando para sua namorada.

— Oh, amor, já acabou?– Carol perguntou baixo para Noah que largou seu seio. Como ela já sabia o que fazer, ela levantou o pequeno com cuidado e o colocou em seu ombro, dando alguns tapinhas nas costas até ele arrotar.

Dayane escutou seu celular tocar, ele estava em cima da mesinha que estava ao lado do sofá. Ela caminhou devagar até a mesinha e pegou seu celular, vendo na tela uma mensagem de Elana

Perturbada: Assunto urgente! Seu pai tá na frente do hospital querendo te ver. Não sei como ele te achou, mas ele achou.