coisa rara

Forty-three

sonoh

vários comentários aí, pô.

Boa leitura!

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— Gente, vamos ficar tranquilos. Day, vamos embora?– Carol falou tentando apaziguar as coisas, mas nem Dreicon e nem Dayane estavam querendo ficar tranquilos.

— Não. Eu quero ver ela vir pra cima de mim.– Dreicon caminhava lentamente até Dayane, que mantinha as mãos em sua arma que estava na cintura.— Atira aí!

— Carol, vai pra casa por favor. Daqui a pouco eu vou também.– Dayane olhou para a Carol, que assentiu com a cabeça e sussurrou um "não faça merda".

Carol pegou a mão de Felipe e começou a caminhar, indo para casa.

— Agora é só nós dois.– Dreicon ficou à centímetros de Dayane.— Vai, me bate! Não tem coragem, não é? Você tá estragando a minha família. Você vai estragar o meu filho! Eu odeio você, Dayane.

— Quem estragou a sua família foi você mesmo. E eu não vou estragar seu filho, eu não sou você.– Dreicon empurrou os ombros da morena.— Briga direito, sem empurrãozinho.

— Me bate primeiro então, já que está louca pra fazer isso.

— Pra quê? Pra depois você vir falar que eu te bati e que você é apenas um alecrim dourado que nasceu no campo sem ser semeado?

— Acha que estou brincando?– Dreicon empurrou Dayane novamente, só que mais forte dessa vez.

Já perdendo a paciência, Dayane empurrou Dreicon para trás com toda a sua força, fazendo o homem quase cair no chão. Com raiva, Alexandre foi pra cima de Dayane, depositando vários socos no rosto da mulher. Dayane deixava ele bater, mas poderia muito bem se defender. Dayane se sentia tonta com os socos depositados em sua face, então ela decidiu reagir. Dayane conseguiu fazer com que Dreicon saísse de cima dela e caísse para o lado. A morena deu um chute no rosto do homem, que começou a resmungar.

— Está preso, Alexandre. Porra, o seu soco dói!– Dayane virou Dreicon de costas e pegou sua algema, prendendo as mãos do homem.

— O que? Não!– ele começou a se debater, mas Dayane imobilizou o homem.

— Cometeu vários crimes em um só dia. Como se sente?– Dayane ligou o rádio da polícia e chamou uma viatura.

— Você me paga!

— Ish, agora tô sem grana, mas depois eu vejo isso aí.

Minutos depois chegaram duas viaturas chegaram no local. Dreicon entrou em uma e Dayane em outra. Ela explicou tudo o que havia acontecido e foi até a delegacia com seus colegas de trabalho.

Tempo depois, Dayane voltou para a casa. Caroline estava quase morrendo de preocupação, e quando viu sua namorada com o rosto todo machucado, quase teve um infarto. Caroline limpou os machucados de Dayane, com a mesma reclamando.

Carol também passou minutos dando sermão na morena, que se desculpou e prometeu que nunca mais iria se meter em brigas, mesmo que aquilo fosse impossível.

Dayane passou o resto da tarde brincando com Felipe e Kiana. Carol conversava com Luccas a respeito do emprego que ele havia comentado. Era em uma lanchonete, como ela já tinha experiência seria mais fácil para ela. Ela aceitou, e bom, ela começaria na semana seguinte.

O resto do dia foi tranquilo, todos cozinharam juntos em meio a brincadeiras, principalmente por parte de Dayane. Teve um momento especial para Dayane também, na verdade, aconteceu o que ela mais queria!

— Eu vou te pegar seu pestinha!– Dayane corria atrás de Felipe, que estava tentando fugir do banho. O menino estava todo sujo de farinha e pelado correndo pela casa.

Dayane conseguiu alcançar o menino, que começou a gargalhar alto. Dayane colocou ele deitado em seu colo e começou a correr com ele.

— Para, Day! Titia, para!– ele gritava.— Mamãe por favor, para de correr.– Dayane parou bruscamente, e olhou para o menino como se tivesse escutado errado.— Obrigado.

— Me chamou do quê?

— De mamãe! Você é minha mamãe também.– ele agarrou o pescoço dela e deixou um beijo molhado na bochecha da mais velha.— Eu deixo você me chamar de filho também.

— Ok. Posso mesmo?

— Claro, mamãe.

— Então tá bom, filho.