Twenty

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mesma coisa de sempre, quero mais de trinta comentários!

Boa leitura!

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Tomei um banho antes da Day voltar e fiz uma limpeza de pele, todos os tratamentos de beleza para me preparar para a noite de hoje. Minha mãe até me perguntou o motivo daquilo tudo, e eu apenas respondi que já estava me preparando para o Natal.

Eu ainda estava com um certo medo de sua reação quando eu disser que estou com a Dayane. Sei que sou uma mulher adulta, mas também tenho medo da minha mãe.

Vou aproveitar o jeito que sou direta e vou falar com ela. Agora mesmo!

Saí do meu quarto já com uma camisola que a Thaylise me deu, porque segundo ela "Nunca se sabe quando vamos transar e é melhor já ficar preparada". Eu também tinha que falar sobre eu e a Dayane para os meus amigos, acho que nessa viagem eu falo tudo.

— Mãe?– chamei a mulher que estava distraída com um programa na televisão.

— Oi, minha filha– ela sorriu e bateu no espaço que tinha no sofá. Me sentei ao seu lado e ela me abraçou fortemente, estranhei de começo, mas retribuí o carinho.— Quer me falar alguma coisa?– ela desfez o abraço e me olhou

— Na verdade... quero sim.– abaixei a cabeça, brincando com meus dedos

— Pode me falar. Seja o que for, eu vou aceitar. A menos que você me conte que está usando drogas, isso eu não aceito.

— Não, eu não estou usando drogas. É uma coisa importante

— Pode falar, não fique com medo, sou sua mãe e sua melhor amiga.

— Teve uma vez que você falou isso quase me bateu.

— Você tinha quinze anos e estava com suspeita de gravidez, acha mesmo que eu não iria surtar?

— Vamos deixar isso de lado. Eu queria te falar que eu estou namorando agora.

— Era só isso? Você tem que seguir sua vida– ela deu os ombros.— Eu gosto do Alexandre, não tanto quanto antes, mas gosto. Bom, era só pra falar que está namorando?

— É uma mulher.– fechei os olhos

— Oh! Uma mulher? E quem é?

— A Detetive. É a Dayane

— A Detetive Lima? Uau! Que boa escolha, filha. Ela é ótima, eu amo aquela garota

— Sério?– abri os olhos encarando ela, que estava sorrindo

— Claro. Espero que vocês sejam felizes, de verdade. É um pouco estranho para mim, mas está tudo certo, meu amor– ela me deu um beijo na testa— Eu até já suspeitava, mas achava que era coisa da minha cabeça.

— É... já faz um bom tempo que estamos juntas

— Desde quando?

— Desde o aniversário do Felipe. Na verdade, eu já queria antes, e ela também, mas nenhuma das duas sabia disso. Aí no aniversário do Felipe tomamos coragem e nos beijamos.

— Suas safadas, e nem me contaram.– ela fingiu estar brava, me fazendo rir

— Ela está vindo pra cá. Ela vai ficar aqui até o dia que a gente for para a casa de campo do Calil.– escuto a campainha tocar várias vezes— Deve ser ela, só ela faz isso.– sorrio boba

— Vou para o meu quarto. Usem camisinha! Não quero outro neto agora, escutou?

— Sim, Roseli, eu escutei.

Caminhei até a porta e abri a mesma, dando de cara com a Dayane. Ela estava segurando uma mala em uma mão e uma sacola em outra.

— Oi baby– ela sorriu e eu abri espaço para ela entrar— Eita porra, sua mãe está aqui

— Já contei para ela sobre nós

Sorri para a minha mãe, que piscou para nós duas e saiu em direção ao corredor, indo para o seu quarto.

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Vocês são assumidxs? Ou são héteros mesmo?

Alguém da família de vocês sabem? so fofoqueirah, tenho que parar com isso

me: minha mãe sabe, minha irmã sabe e meu tio sabe.

coisa raraOnde histórias criam vida. Descubra agora