Thirty-eight

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tem fanfic nova, vocês viram? se não viram, vão no meu perfil e leiam!

essa fanfic ainda vai demorar para acabar... bem, é o que eu acho.

já estamos com quantas visualizações nela mesmo? muito obrigada a todos que estão lendo ela.

comentem bastante!

Boa leitura!

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Despertei, ouvindo algumas risadas baixas. Ok, a Dayane e o Felipe estão aprontando algo. Abri os olhos devagar e vi que os dois estavam penteando o cabelo na frente do espelho.

— Bom dia.– falei com a voz sonolenta. Sentei na cama e os dois olharam para mim.

— Boa tarde, dorminhoca.– A Day pulou em cima de mim.— Lavei o cabelo, gostou?

— Finalmente!– dei risada, abraçando ela.

— Ei, deixa eu abraçar a mamãe também.– meu filho tentou derrubar a Dayane da cama. Tirei a Dayane de cima de mim e estendi os braços para o meu filho.

— Pronto, meu bebê.

— Eu não sou um bebê, eu sou um homem. Igual meu papai.

— Deus me livre.– escutei a Day dizer baixinho.

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Eu estava lavando a louça do almoço, quando senti meu celular vibrar no meu bolso. Sequei as mãos e peguei o telefone e desbloqueei o mesmo. Havia algumas mensagens do meu pai. Fazia muito tempo que eu não falava com ele. Ele estava em uma viagem, e quase nunca falava comigo. Não liguei, pois sabia que ele estava aproveitando.

papai: feliz natal, poodle.
não consegui mandar mensagem ontem, eu estava bêbado demais para falar por aqui.
como está o meu neto?
ah, e sua mãe me ligou. tem algo para me contar?

Respirei fundo e apertei no botão de chamada de vídeo. Não passou cinco segundos e ele atendeu.

Oi filha! Como você está linda!

— Oi papai. Muito obrigada, você também está lindo.

— Como estão as coisas?

— Bem na medida do possível. A Roseli te falou alguma coisa?

— Vish, vocês brigaram feio, não é? Está chamando ela de Roseli.

— É. Eu queria te falar uma coisa muito importante. Eu estou namorando

— Por isso brigaram? Sua mãe está ciumenta desse jeito?

— Não. Ela apenas não aceita a pessoa com quem eu estou namorando.

— É o Alexandre? Se for ele eu vou te chamar de burra.

— Não, graças a Deus não é o Alexandre. É uma mulher, pai.

— Uma mulher? Eu sempre soube! Você sempre deu sinais, minha filha. Quando eu te levava na natação, você ficava olhando as bundas das mulheres. Sua mãe que era cega mesmo.

— Está tranquilo com isso?

— Claro! A vida é sua, você é adulta, você tem um filho e é super responsável. Está feliz?

— Mais do que nunca. Ela me faz muito bem! Ela ama o Felipe e isso pra mim vale ouro.

— Isso é ótimo! Apenas avise para ela que quero ter uma conversinha, apenas para conhecê-la melhor.

— Ok, papai. Eu estou morrendo de saudades.

— Vou voltar para Nova York daqui duas semanas.

— Acho que daqui duas semanas eu não vou mais estar em Nova York.

— Irá se mudar?

— Sim. Los Angeles. Idéia de Dayane.

— Dayane? Nome bonito. Tenho que ir filha, me convidaram para uma festa e vai ter bebida grátis! Apenas seja feliz! Eu estou com você, meu poodle. Eu te amo muito

— Tchau pai. Eu te amo muito também.

Desliguei a ligação e abracei o celular. Foi melhor do que eu imaginei.

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— Amor, você quer passar o ano novo aonde?– Dayane se deitou em meu colo.

— Acho que aqui mesmo. Eu não sei.

— Quer passar na nossa casa nova?

— Como assim?

— Vamos de jatinho particular!

— Eu quero ir agora!– falei animada. Era loucura?

— Bora arrumar as nossas coisas, mulher!

coisa raraOnde histórias criam vida. Descubra agora