coisa rara

Nineteen

tengo hambre

hoje alguém do fandom limns vai estragar meu dia...

o povinho tóxico do caralho viu

quero mais de trinta comentários novamente, ok?

Boa leitura!

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— Pensar? Oh, ok.– ela parecia chateada. Já que ela sempre brinca comigo, vou brincar um pouco também

— Hm, já pensei. A resposta é não– ela olhou para mim confusa, e eu me segurei para não rir

— Entendo... eu sou infantil demais. Tudo bem, normal levar um fora assim. De boa, tranquilo– ela deu as costas para mim e eu não aguentei e comecei a rir— Espera. Era brincadeira?

— É claro, sua boba.– ela veio até mim e me deu um abraço apertado— Isso foi estranho. Digo, um pedido de namoro no Walmart e ainda na seção de limpeza

— Eu que fiz o pedido, isso é super normal.– concordei com a cabeça. Era a cara dela mesmo— Vou buscar as camisinhas. Vai pegar o que agora?

— Acho que só falta o arroz e as besteiras do Felipe. Vou pegar as besteiras dele primeiro– meu sorriso morreu quando eu lembrei do Felipe— Meu Deus, o Felipe! Cadê ele?

— Vou buscar ele! Ele provavelmente ainda está no corredor de camisi- de praia. Ele está no corredor de coisas de praia– antes que eu conseguisse bater nela, ela correu

Neguei com a cabeça, sorrindo. Aonde que eu estava com a cabeça quando resolvi me apaixonar por essa mulher?

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Eu estava vendo a lista de coisas que o Felipe queria. Ele é exigente demais, puxou o pai dele, mentira, puxou eu mesmo.

— "Atenção, todos os clientes e funcionários devem sair do supermercado. Repito, todos os clientes e funcionários devem sair do supermercado! Tem uma bomba dentro do estabelecimento. A bunda da cliente Caroline Biazin é a bomba"

Não, não, não! Ela não fez isso. Ela não fez isso. Ela não fez isso.

Todos que estavam no mesmo corredor que eu pareciam confusos, e eu me fiz de sonsa e fingi estar confusa também. Mas deu errado, a Dayane e o Felipe apareceram no mesmo corredor e eu sei que eles não são nem um pouco discretos

— Olá Caroline Biazin!– a Dayane chegou sorrindo, enquanto eu pensava em todas as maneiras de matar ela sem ser pega— Gostou do recadinho?

— Não, eu odiei. Eu odeio você!– soquei o seu braço quando ela chegou mais perto.

— Outch! Doeu. Foi idéia do Felipe– ela apontou para o meu filho que chegou todo manhosa abraçando a minha perna.

— Mentira, mamãe– ele estendeu os braços para mim e eu peguei o garoto no colo.

— Já terminou aí?– assenti com a cabeça— Vamos pagar então.

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Abri a porta do apartamento segurando algumas sacolas em um braço e o Felipe no outro. Ele dormiu no meio do caminho.

Coloquei as sacolas no meio do caminho e levei o Felipe para o quarto dele. Quando voltei para buscar as sacolas, elas já não estavam mais no lugar que eu deixei.

— Coloquei tudo na cozinha, baby– a Dayane falou entrando na sala.

— Obrigada. Já vai?

— Tenho que limpar o meu carro, arrumar a minha mala e passar de fase no meu joguinho novo.

— Sério isso? Faz assim. Volta pra casa, pega as roupas que você irá levar, coloca tudo no carro e vem pra cá. Trás o videogame também. Aí você faz tudo aqui e ainda dorme comigo

— Prefiro a sua idéia mesmo. Já já eu volto.

Ela abraçou a minha cintura e beijou meus lábios. Aquilo era como um vício para mim, não sei, tem algo nela que me prende.

Arranhei sua nuca de leve, sentindo ela tremer. Sorri no meio do beijo e mordi seu lábio inferior.

— Qual é a sacola que está as camisinhas mesmo?– perguntei, dando um selinho rápido nela

— Eu fiz um "X" nela!

— Vou deixar ela lá no meu quarto. Talvez a gente possa usar ela mais tarde

— Obrigada, David Guetta!– ela deu um soquinho no ar

— Para de chamar Jesus assim– dei um tapa em seu ombro, rindo. Ela saiu toda saltitante e eu apenas fiquei sorrindo igual uma boba.

Eu amo esse jeito dela.