Tô morrendo de sono, my father
Boa leitura!
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Eu estava sentindo um incômodo, a minha cama parecia pequena. Ela era bem mais espaçosa, o que aconteceu? Abri os braços e senti um corpo ao meu lado. Eu trouxe alguém para casa na noite passada?
— Ei filho, a mamãe já vai!– escutei uma voz sonolenta. Eu estava com muita preguiça de abrir os olhos para finalmente saber quem era, então eu apenas dei alguns tapas na pessoa ao meu lado— Felipe, eu já vou.
Abri os olhos rapidamente, encontrando um corpo pequeno ao meu lado. Essa pessoa era ruiva! Não, não, não! Tentei levantar da cama sem fazer barulho, eu estava apenas com uma blusa e a minha cueca. Ok, o que rolou?
— Lipe, ainda está aqui?– a ruiva virou para mim e abriu os olhos— QUE PORRA É ESSA?– ela gritou e se levantou— Dayane De Lima, por que raios eu estou apenas de calcinha e sutiã?
— Eu juro que não sei– olhei ela de cima a baixo, me arrependendo logo em seguida, porque a Chatarol começou a me bater— Ei, o que eu fiz?
— Não tem vergonha na cara?– ela deu um tapa no meu braço— Me embebedou apenas para dormir comigo? Esperava mais de você
— Não deveria, eu conto quantos azulejos tem no meu apartamento, já estou contado os do quarto de hóspedes– ela pegou um abajur e apontou para mim— Ok, o negócio vai ficar feio
— Para de olhar para mim!– ela ameaçou tacar o abajur
— Eu nem estou olhando para você
— Mas ele está!
— Ele quem?
— Ele...– ela abaixou o abajur, apontando para o Lima Jr.
— Epa! Eu não fiz nada!
Eu vou morrer, eu vou morrer, eu vou morrer! Poxa Lima Jr. tinha que ser agora? Maldita ereção matinal
— Eu. Vou. Matar. Você– ela disse pausadamente me encarando com um olhar assassino
Ela tacou o abajur, mas por sorte; e pela Carol ser ruim de mira; ele se espatifou na parede e não no meu rosto
— Tá louca?– corri pelo quarto
Ela não respondeu, apenas foi tacando todas as coisas que tinha naquele quarto em cima de mim
— Ei Carol, você usa vibrador?– perguntei levantando um desses brinquedos e balançando ele
— Pera, esse quarto não é seu?– neguei com a cabeça— E também não é meu– ela olhou em volta. Uau, agora que reparei que tinha um pôster da Taylor Swift na parede, era tipo, provavelmente em tamanho real
— Cheguei a tempo?– a porta se abriu, revelando a Thaylise.— Poxa, a briga já acabou? Eu só fui procurar a minha câmera
— Você armou isso?– a Carol fechou as mãos, formando um punho. Ok, ela ia socar a Thaylise— Você vai morrer!
— A ideia não foi minha– ela ergueu os braços em rendição— Foi o Victor, ele falou que seria legal
— Você dormiu com ele?– perguntei
— Sim
— Que legal– sorrimos uma para outra
— Eu só não te bato, porque eu não quero machucar a minha mão– a Carol saiu do quarto, parecendo que chamaram ela de esposa do Trump. O quê? Eu acho isso péssimo
— Ela está muito brava– a Thaylise afirmou o óbvio
— Sim... não vou arrumar o quarto, eu não fiz nada
Peguei a minha calça que estava jogada no chão do quarto e vesti ela. Caminhei até a porta e parei ao lado de Thaylise
— Quem ganhou a aposta?
— Ela
— Peça para todos falarem que foi eu para ela acreditar
E assim saí do quarto, com medo de encontrar a Carol brava no meio do caminho
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— Eu ainda estou muito brava com você. Mas preciso que fique com ele, o Alexandre ainda não chegou aqui em Nova Iorque e minha mãe saiu com o meu irmão– a Carol falou isso e logo me entregou um papel, cheio de coisas— Faça tudo isso e pronto
— Tá bom, vou fazer isso tudo
Ela abraçou o filho e deu um beijo em sua testa. Depois que se despediu, eu tranquei a porta e encarei o Pestinha, com um sorriso no rosto
— Vamos nos divertir!
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coisa rara
FanficCaroline decide sair para beber uma noite; o que é irônico pois a mesma não gosta muito de beber. E nesta noite ela encontra Dayane Lima, a melhor detetive de Nova Iorque As duas saem diversas vezes, porém em nenhuma dessas saídas as duas tem algo a...