coisa rara

Four

Serase que essa fanfic vai? É óbvio que vai, eu sofri ameaças de certas pessoas, né Alicia?!

Boa leitura!

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Eu saí da sala para poder falar com o Alexandre sem barulho, entrei no meu quarto e encostei a porta, me sentei na cama e respirei fundo

— Pode falar– escutei a respiração do Alexandre do outro lado

— O Felipe me falou que você estava saindo com uma mulher. Isso é verdade?– revirei os olhos. Ele sempre se mete na minha vida

— É Alexandre, é verdade! Mas somos apenas amigas, você sabe bem como minha mãe não iria aceitar eu com uma mulher. Inclusive as duas já se conhecem, mas não, não vai rolar nada entre a gente. E eu não sei o porquê de estar te contando isso

— Apenas amigas? Fico mais aliviado, você sabe como eu sou apaixonado por você. Eu te amo, Carol!– revirei os olhos com suas palavras. A minha vontade de matar ele é muito grande

— Já ouviu alguém te dizer que quem ama não trai?

— Você sabe que aquilo foi um deslize, eu me arrependo muito

— E esse deslize foi mais de sete vezes, escutou? MAIS DE SETE VEZES– me exaltei— Me ligou para falar isso? Sinto muito, eu não acredito nas suas palavras, e eu não sei se você se lembra, mas semana que vem é o aniversário do seu filho. Você se lembra que tem um filho, né?

— Eu estava em um momento difícil, mas eu prometo que se você voltar comigo isso não vai acontecer mais. Não, eu te liguei para falar que eu estou indo para Nova Iorque semana que vem, para justamente ir ao aniversário do nosso filho

— Ok, posso desligar?

— Eu te amo, Carol

— Problema seu– desliguei o telefone sem deixar ele falar mais nada. Esse cara me tira do sério de uma forma sobrenatural

Levantei da cama e passei as mãos no cabelo. Voltei para a sala e quando eu cheguei lá, não tinha mais ninguém no sofá

Olhei em volta e nada das duas crianças que estavam aqui. Fui até o banheiro e nada deles, fui até a cozinha e encontrei os dois debaixo da mesa. Pareciam estar fazendo algo de errado, e eu vou descobrir o que é. Dei um soco na mesa fazendo eles gritarem

— FOI A TITIA, FOI A TITIA– meu filho saiu correndo e entrou no meu quarto, batendo a porta

— TRAIDOR!– a Dayane gritou para ele, saindo debaixo da mesa— Oi Carol, como foi a conversa?

— O que vocês estavam fazendo?– ela estava com as mãos para trás e eu dei um tapa no seu braço— Me mostra

— Ei, não é nada!– ela saiu correndo e eu fui atrás, mas a burra esqueceu de colocar as mãos para a frente e eu vi que ela segurava um pacote de jujubas

— Parada!– falei do mesmo jeito que falo com o Felipe quando ele faz besteira— Me dá!

— Estraga prazeres– ela parou e me deu o pacotinho— Sem graça, Chata, Bunduda, Chatona, Chatonilda. Eu já disse chata?

— Sim, e obrigada por me lembrar que sou chata

— JÁ POSSO SAIR?– ouvi a voz do meu filho

— Vem Pestinha– a Dayane falou e meu filho apareceu na nossa frente

— Os dois pro sofá. Agora!– os dois que estavam na minha frente saíram correndo, me fazendo rir

Tenho duas crianças para cuidar agora