o último capítulo não bateu a meta, porém vou lançar a braba mesmo assim. mas se esse não bater a meta de novo, é uma semana sem atualização.
Boa leitura!
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Chegou o grande dia! O dia que eu vou conhecer a mãe da minha namorada. Às vezes falar isso me causa arrepios. Sei que conversei com ela ontem, mas não sei, ainda não me sinto cem por cento segura.
Dayane continuava com a idéia de ir morar em Los Angeles e eu continuava achando que não era certo. Não sei, não gosto da idéia de ir me mudar para outro lugar, mas também é legal. E se eu for, vou morar com a Dayane?
Muitas perguntas sem respostas, meus amigos.
No momento eu estava conversando com a Elana no telefone. Ela me ligou avisando que meu filho chorava e berrava chamando meu nome. Fiquei assustada, óbvio, ele nunca foi de fazer essas coisas.
— "Ele estava tranquilo brincando com as minhas filhas e do nada começou a chorar."
— "Filhas? Como assim somos amigas há meses e você não me contou que tinha filhas?"
— "Tenho duas filhas. Agora você sabe que tenho filhas"
— "Desde quando?"
— "Desde que meu ex-namorado e eu transamos sem camisinha duas vezes. Se quer saber os nomes, uma é Louise e a outra é Beatriz."
— "Me manda fotos?"
— "Quando eu tiver vontade. Agora eu vou indo, seu bebezão está brigando com o Victor de novo."
— "Fala pra ele que eu amo muito ele."
— "Eu falo quando estiver com vontade. Beijos, ruiva"
Ela desligou a ligação e eu suspirei. Eu só queria ver o meu bebê e encher ele de beijos.
— Baby, já decidiu?
— Tá bom, Dayane, eu vou morar em Los Angeles com você– falei já irritada por essa ser a vigésima vez que ela falava isso.
— Mas você não pode ir contra a sua vontade.– ela se sentou no meu colo e eu encostei minha cabeça em seu ombro.
— Eu quero ir, de verdade, a única coisa que me preocupa é o Felipe. E se ele não gostar? E se ele não quiser ir? Minha vida é ele entende?
— Mas você tem que conversar com ele, com carinho por favor. Ele vai aceitar de boa.– ela infiltrou os dedos no meio do meu cabelo.— Aliás, já tenho uma casa lá. Meu amigo Luccas, arranjou para mim
— Uou! Você já está toda preparada.
— Dia oito de janeiro eu vou, quer dizer, nós vamos. Eu tô nervosa, credo. Já está pronta? Minha mãe vai arrancar nossos fígados se a gente se atrasar por um minuto.
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A Dayane apertava a campainha repetida vezes e eu já não aguentava mais. Aquele som estava me irritando, a Dayane estava me irritando, a neve estava me irritando, o frio estava me irritando. Estava tudo me irritando!
— Para de apertar essa merda– falei baixo, dando um beliscão no braço da Dayane
— Ei! Doeu. Desculpa, já parei.– ela parou de apertar a campainha e me abraçou— Está muito frio.
— Realmente!– ficamos quietas por um tempo. Eu estava com a cabeça encostada no peito da Dayane, sentindo seu coração bater rapidamente. O meu estava do mesmo jeito, eu estava nervosa e com várias perguntas na cabeça. E se ela não gostar de mim? E se ela me expulsar daqui? E se ela fizer a Dayane terminar comigo?
— Desculpa a demora, eu estava ajeitando a mesa e a sua irmã se trancou no quarto.– ouvi uma voz, era a mãe da Dayane. Nos soltamos e olhamos para a mulher que estava na porta, em uma perfeita sincronia.
A mãe de Dayane estava com um belo sorriso no rosto, um pano de prato no ombro e o cabelo preso meio bagunçado. A Dayane era uma cópia dela!
As duas tinham muitos traços iguais, eu estou realmente assustada. Eu já tinha visto fotos dela mas não achei que elas eram realmente tão parecidas.
— Olá, deve ser a Caroline– ela olhou para mim
— Sim, sou eu mesma– sorri de volta. Ela tirou o pano de prato do ombro e jogou para dentro da casa, e logo abriu os braços.
Eu entendi o recado e fui em direção a ela, lhe dando um abraço. Ela me deu um beijo na bochecha e nos soltamos. Logo foi a vez da Dayane, o abraço delas durou um pouco mais do que o que ela deu em mim.
— Entrem! Já comeram?– elas pararam de se abraçar e eu vi que os olhos da Dayane estavam marejados. Ah, ela ia chorar.
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— E então, Carol. Gostou da comida?– a voz de Selma chamou minha atenção. Assenti com a cabeça e sorri sem mostrar os dentes— Fernanda, o que tinha para nos contar?
— Bom, eu e David temos algo para contar a vocês.
— Que não seja gravidez, que não seja gravidez– escutei a Dayane sussurrar ao meu lado.
— Estou grávida!– a Fernanda falou sorrindo abertamente
— Merda!
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a mimir
meu sono tá todo desregulado, mano. agora eu vou dormir, pqp
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coisa rara
FanfictionCaroline decide sair para beber uma noite; o que é irônico pois a mesma não gosta muito de beber. E nesta noite ela encontra Dayane Lima, a melhor detetive de Nova Iorque As duas saem diversas vezes, porém em nenhuma dessas saídas as duas tem algo a...