Forty-nine

2.2K 244 26
                                    

oi, como estamos?

bastante comentários e votos!

Boa leitura!

>>>

Carol estava esperando Dayane terminar de se arrumar para irem ao shopping. Felipe já estava pronto e saltitante, literalmente, o garoto estava pulando na cama de suas mães.

Quando Dayane finalmente terminou de arrumar o cabelo, Carol foi logo pegar as chaves do carro e correu para entrar no automóvel. Ela queria dirigir, e sabia que se Dayane chegasse primeiro que ela, ela nunca iria dirigir o carro.

Dayane foi atrás da mulher com o seu filho no colo. O menino brincava com o cordão da morena, e ela fazia carinho nas costas dele. Quando chegaram no carro, ele pulou para o chão e correu para dentro do carro, Dayane entrou logo depois no banco do passageiro.

— Não bate o meu carro.– ela falou assim que entrou.

— Não confia em mim para dirigir o carro?– Carol arqueou uma sobrancelha olhando para Dayane.

— Não muito.– a detetive respondeu e levou um tapa no braço.— Outch! Esse foi ardido.– ela fez um carinho no local aonde Carol acertou, tentando fazer com quê a dor aliviasse.

— Me dá um carro que eu não dirijo mais o seu.– Carol falou dando partida.

— Vou te dar esse e vou comprar um Camaro pra mim.– Dayane colocou o cinto e cruzou os braços.

— Com que dinheiro?– Carol colocou o cinto também.

— Com o que eu ganho?– Dayane respondeu óbvia. Ela olhou para trás, verificando se Felipe havia colocado seu cinto, e o garoto já tinha colocado sim.

— Tá nervosinha por quê?– Carol acelerou o carro.

— Não tô nervosinha.– Dayane olhou para a janela.

— Tá sim. O que aconteceu?– Carol olhou rapidamente para Dayane, que estava com um bico nos lábios.

— É só o trabalho, me desculpa.– Day olhou para Carol com uma carinha triste.

— Fala, amor.

— Meu pai foi preso.– Day abaixou a cabeça.— Assédio.

— O que?– Carol falou incrédula, parando o carro no sinal vermelho.

— Pois é. Mas deixa isso pra lá.– Carol assentiu com a cabeça devagar.— Quando você vai me dar um filho?

— De novo com isso?– Carol revirou os olhos.

— Eu vou ter um irmão?– Felipe se agitou no banco de trás.

— Não, filho, você não vai ter um irmão.– Carol respondeu, beliscando a coxa coberta de Dayane.

— Ah, mas eu queria um!– Felipe cruzou os braços.

— O corpo é meu?– Carol respondeu olhando para o filho, e logo voltou a olhar para frente quando o sinal abriu.

— Poxa, amor, vai fazer isso mesmo com a gente?– Dayane fez um biquinho fofo.

— Para, maldita.

— Você está vendo o que eu estou fazendo?– Dayane se assustou.

— Minha visão é panorâmica.– Carol riu baixo.

— Credo. Quero terminar o namoro– Dayane ameaçou tirar a aliança.

— Tira essa merda pra você ver.– Carol falou com um tom de voz nervoso.

— Mudança de humor tá brava, hein? Hoje de manhã chorou porque não tinha panqueca e logo em seguida riu porque eu escorreguei no tapete. Agora estava fazendo piada e ficou brava do nada. Você é bipolar ou algo do tipo?

— Cala a boca, ridícula.

Carol ignorou Dayane o resto da viagem, mas a morena não desistia. Tentou chamar a atenção da mulher de todas as formas, mas nunca conseguia, Felipe ria das duas enquanto isso.

Quando chegaram no shopping, as duas fizeram as pazes novamente e ficaram trocando carinhos. Felipe não largava a mão de Dayane por nada, o menino simplesmente não queria ficar longe dela.

Agora os três estavam na praça de alimentação. Carol não havia tocado na comida, Dayane e Felipe já haviam terminado de comer, mas nada de Caroline comer.

— Está bem, amor? Você não comeu nada.– Dayane falou, preocupada.

— Eu quero vomitar.– Carol respondeu baixinho.

— E não disse nada? Vamos no banheiro.– Ela tirou as bandejas da mesa e colocou elas no lugar que elas tinham que ficar.

Dayane segurou as mãos de Carol e de Felipe, levando os dois para o banheiro feminino. Não tinha ninguém alí, Carol agradeceu por aquilo. Ela correu para uma das cabines e colocou todo o seu café da manhã para fora.

coisa raraOnde histórias criam vida. Descubra agora