Fourteen

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Se tiver mais de trinta comentários, eu volto mais tarde com três episódios!

(Quando as falas aparecerem "Assim", é porque os personagens estão apenas mexendo os lábios, sem emitir som algum)

Boa leitura!

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— Carol, nós já estamos fazendo buscas! Tome a água– o Capitão Gomez me entregou um copo com água, enquanto eu respirava fundo— Estamos fazendo o possível para encontrar quem sequestrou as duas.

— Capitão, o Victor disse que encontrou algumas coisas sobre o caso Lima-Dara.– a Aline apareceu na porta

— O caso não se chama assim. Decidimos que será Detelima Sequesdaras– o Capitão falou indo até a porta

— Achei esse péssimo– a Aline retrucou

— Também achei– falei me levantando da cadeira

— Viu? Até ela concorda comigo. E ela é estranha

— Me senti ofendida

— Sério? Esse era o meu objetivo– mostrei a língua para ela e segui o Capitão

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— SE NÃO FICAREM QUIETAS, EU MATO VOCÊS!– o homem encapuzado falou, cuspindo na minha cara

— A gente tá sem falar nada desde a hora que chegamos aqui– escutei a Elana dizer.

— FIQUEM QUIETAS– ele falo cuspindo mais uma vez

Revirei os olhos e comecei a batucar os dedos na cadeira aonde eu estava sentada. O lugar era de longe mais sujo do que meu armário. Tinha goteiras no lugar e não chove em Nova Iorque faz meses.

Não estava escuro, pois tinha uma janela no local e indicava que estava de dia. Eu já estava cansada de ficar alí, eu definitivamente não aguentava mais e sei que a Elana também não.

"Estou solta"

a Elana apenas mexeu os lábios e eu pude fazer a leitura labial. Como ela conseguiu se soltar?

"Como fez isso?"

"Ele não me prendeu direito, deu apenas um nó. Foi fácil! Tenta aí também"

Puxei a ponta da corda e facilmente me soltei daquilo. Que cara burro

"Eu estou com uma faca. Vou matar ele"

"Não! Não é pra matar"

"Eu odeio quando você fala isso. O que vamos fazer?"

"Eu pego ele por trás; não pense besteira nisso. Depois você dá um chute nele e logo amarramos ele"

"Entendido!"

O homem estava de costas, tentando fazer um sanduíche. Era o momento perfeito. Me levantei lentamente e fui caminhando até ele.

Apertei seu pescoço com o meu braço, fazendo ele se debater para sair dalí. Elana veio até nós e chutou a parte íntima dele. Ela pegou o braço do homem e prendeu seus pulsos com a corda, com um nó bem feito

— Tá, e agora?– ela perguntou

— Vamos tentar nos comunicar com alguém

— Posso bater nele?

— Não.– soltei o homem, que ainda se debatia

— Vamos sair desse quarto.– quando eu me virei para ir até a porta, escutei um grito de dor. Olhei para a Elana e ela batia no homem com toda força que ela tinha— Desculpa, foi mais forte que eu.

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— Cercamos o local, vamos esperar algum movimento e então entramos na dentro– o Capitão Gomez falou para todos que estavam na van. Eu resolvi vir junto já que a Dayane estava lá dentro e eu queria ver ela logo

— Vi algo na janela da casa.– o Victor falou. Bom, ele achou o possível local que as meninas estavam.— Olha, vi uma garota alí. Pode ser uma das duas

— Vamos, vamos, vamos!– O Capitão Gomez gritou para nós.

Todos descemos do carro, eu fiquei na frente da van, não querendo me intrometer mais do que eu já me intrometia.

Eles apontaram as armas para a porta, enquanto o Marcelo ia em direção a porta da casa. Ele deu alguns chutes, fazendo a porta cair

— Elana? Dayane? Estão aqui?– o Gadiol entrou na casa depois do Marcelo— Achamos elas!– ele gritou lá de dentro

Vi as duas saírem da casa. Mas quando meus olhos encontraram com os da Dayane, eu corri para ela. No momento em que nossos corpos se chocaram, eu comecei a chorar. O choro foi de alívio por estar alí com ela, por saber que ela não morreu.

— Eu estou bem, ruiva!– ela falou no meu ouvido.

coisa raraOnde histórias criam vida. Descubra agora