𝕮𝖆𝖕í𝖙𝖚𝖑𝖔 Դ

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Estaciono o carro na garagem de casa e pego minha bolsa e meu material, abro a porta de casa e estava um silêncio sinal que meu irmão e Enzo não estavam em casa

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Estaciono o carro na garagem de casa e pego minha bolsa e meu material, abro a porta de casa e estava um silêncio sinal que meu irmão e Enzo não estavam em casa.

Maria: Menina Manu ainda bem que chegou – Fala vindo apressada ao meu encontro

Emanuelly: Calma Maria oque aconteceu? O Enzo esta bem?

Maria: Esta sim, Mada saiu com ele para o parque aqui perto – Concordo.

Emanuelly: Então não entendo oque aconteceu para estar assim?

Maria: Manu tem um cara aqui atrás de você.

Emanuelly: De mim? Eu não estou esperando ninguém. - Estranho.

Maria: Mais ele está atrás de você e disse que não vai embora até falar com você – Fala e concordo lhe entregando meu material.

Emanuelly: Tudo bem, leve até meu quarto por favor Maria – Peço e ela concorda, pego meu celular da bolsa e vou para o escritório, abro a porta e a pessoa estava de costas, estava com uma calça clara e um casaco vermelho, o olho de cima a baixo e não preciso de mais para saber de quem se tratava, droga, iria fechar a porta e sair novamente mas ele se vira, e eu vejo aqueles olhos castanhos e tinha uma barba por fazer em seu rosto. – Joel.

Joel: Vejo que não esqueceu meu nome – Me encara e fico paralisada – Precisamos conversar Emanuelly.

Emanuelly: Acho que a conversa que eu queria correr vai acontecer agora né – Digo e ele concorda, eu entro fechando a porta e aperto meus dedos, estava tremendo – Então?

Joel: Pode começar com porque escondeu meu filho de mim?

Emanuelly: Epa eu não escondi nada. - Falo firme - E quem te garante que ele é seu filho? - Digo e ele revira os olhos cruzando os braços.

Joel: Não vamos entrar nesse jogo Manu – Fala firme e me olha – Está na cara que ele é meu filho, eu já fiz a minha pesquisa por cima, tem quase 5 anos e por tudo que pesquisei sobre você, ele também tem quase 5 anos.

Emanuelly: Droga, esses malditos sites de fofoca – Falo e ele concorda – Eu não sabia como te encontrar.

Joel: Eu te passei meu número.

Emanuelly: Depois que eu sai do hotel eu recebi a notícia que minha avó por parte de pai que era a única viva sofreu um acidente de carro eu voltei para o Brasil as pressas, chegando lá eu recebi a noticia que ela havia falecido e fiquei sem chão, minha avó era meu porto seguro - Suspiro - E com isso minha mãe mandou as empregadas arrumar minhas coisas e acabaram perderam o seu número eu até procurei mais não encontrei.

Joel: Eu sinto muito pela sua avó – Fala mais calmo e concordo – Quando descobriu a gravidez?

Emanuelly: Dois meses depois de voltar ao Brasil, eu estava comendo muito e passei mal na saída da escola e meu irmão me levou para o hospital e fizeram um exame que constatou.

Joel: Li que sua gravidez foi de risco – Fala e me sento no sofá e cruzo minhas mãos em cima da minha coxa e o olho.

Emanuelly: Minha gravidez não foi de risco Joel, mas se tornou - Ele me encara sem dizer nada e continuo -  Eu fazia acompanhamento porque meu útero não estava formado completamente para receber uma criança. – Falo e ele se aproxima e senta ao meu lado, viro minha cabeça de lado para olha-lo – A verdade é que uma menina “pública” gravida aos 14 anos, eu sofri bullying na escola – Falo me lembrando e olho para frente – Os alunos eram más e os professores me julgavam e mesmo que eu fosse muito inteligente e tivesse muito dinheiro isso não os impediu, Miguel vivia na coordenação pois brigava para me proteger. Quando minha família descobriu a minha gravidez meu irmão se manteve ao meu lado com minha prima, minha tia e mamãe mais meu pai virou a cara para mim – Sorrio de lado e ele abaixa um pouco a cabeça - Quando eu estava com 5 mês eu cai de dois lances de escada e fui parar no hospital e isso prejudicou minha saúde, mais ainda estava tudo bem, meu bebê estava bem meu pai conseguiu nos salvar. Eu tenho uma amiga que é a melhor até hoje que se chama Ananda e ela tinha uma prima Cristina que tinha inveja dela comigo e no meu último dia no colégio, já estava de 9 meses completos e não via a hora do meu bebê nascer, então na saída ela me empurrou e cai de bunda no chão, Miguel me socorreu pois eu estava perdendo muito sangue e Ananda deu uma surra na prima por mim, eu não tinha forças para ter meu filho normal, e ele estava correndo risco de vida então a minha médica indicou a cesariana, minha mãe não queria pois ainda sim tinha risco e eu era menor e ela estava com medo, então meu pai chegou de Campinas e autorizou mesmo com medo, a cirurgia foi feita e meu filho nasceu e depois que eu o vi, e o senti em meus braços comecei a sentir muita dor, estava tendo hemorragia e eu iria morrer, mais me induziram ao coma, os remédio foram cortado depois de 2 semanas, mais eu não acordei e meu pulmão estava comprometido, papai mandou buscarem um médico da Finlândia que cuidou de mim e deu tudo certo, porém Enzo estava desnutrido, ele não bebia a fórmula e o estoque do hospital estava em falta, eu continuava em coma, em um dia meu irmão se revoltou pois meu filho estava chorando muito e o pegou e levou ele até meu quarto depois de socar um enfermeiro, e na hora que ele me chamou e ouvi o choro de Enzo eu tive uma parada cardíaca e quase morri e magicamente eu acordei - Rio ironica e ele dá um sorriso de lado - Porém continuei no hospital por mais um mês, Enzo estava muito abaixo de seu peso, quando eu fui para casa descobri que papai havia processado a escola pois nunca faziam nada e ganhado a causa e me mudado de escola, no começo era difícil porque meu filho não tinha forças para sugar o leite então chorava muito, e eu chorava junto com ele pois não sabia oque fazer, mais ainda bem que minha mãe sempre estava ao meu lado com meu irmão e uma enfermeira que contrataram. – Termino de contar e sinto os braços dele me envolver em um abraço e fazer carinho em meus cabelos, me assusto mais acabo o abraçando de volta.

Joel: Eu sinto muito, eu te procurei mais eu não sabia que você era brasileira, sinto muito ter passado por tudo isso sozinha, eu poderia estar lá com você, mais eu não estava, e está tudo bem eu não te julgo.

Emanuelly: Como descobriu sobre ele? Suas fã? – Pergunto e ele nega com a cabeça.

Joel: Erick - Fala fazendo careta e rio - Foi ele quem descobriu tudo na verdade. No começo eu confesso que não queria acreditar, achava que era loucura dele, mais como ele mesmo disse era muita coincidência.

Emanuelly: Entendi. Eu o vi no dia que sai do seu quarto no hotel.

Joel: Por isso ele sabia e acreditou. Eu fico imaginando sua cara quando as fãs começaram a perceber nossas semelhanças. - Fala e faço careta e ele ri.

Emanuelly: Foram bem rápidas na verdade – Sorrio de lado e mordo meu lábio inferior – Mais eu não descobri de você através delas – Conto e ele se afasta e se levanta.

Joel: Sabe a quanto tempo? - Me encara.

Emanuelly: Descobri no aniversário de 2 anos do Enzo.

Joel: 2 anos Manu? – Assinto e ele passa a mão no rosto se virando de costas para mim, levo minha mão ao meu cabelo puxando alguns fio estava nervosa – Emanuelly são dois anos, dois anos que você poderia ter me procurado e me contado, eu poderia estar com meu filho e você preferiu não me procurar. - Diz indignado.

Emanuelly: Você tinha uma carreira e eu não queria te prejudicar. - Solto nervosa e ele se vira para mim parecendo não acreditar no que havia falado.

Joel: Isso não era sua escolha, era minha – Fala alto, me assusto e abaixo a cabeça.

XxX: Porque você tá brigando com a mamãe? – Me viro e vejo Enzo na porta enquanto Miguel segurava a maçaneta e nos encarava, na verdade encarava Joel e bravo, eu olho para meu filho e para Joel que tinha os olhos nele e um sorriso se formava em seu rosto aos poucos.

Ơ ƑƖԼӇƠ ƊƠ ƤƖMЄƝƬЄԼ - 🄲🄽🄲🄾Onde histórias criam vida. Descubra agora