Resistir?

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⚠️ Nesse capítulo tem hot MaBia, quem quiser pular, pode pular kkkk ⚠️

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Resistir ou não resistir? Eis a questão! Eu podia dormir na sala, mas eu não queria dormir na sala, vocês também não iriam querer.

“Meu Deus! Precisou vir uma menina lá de São Paulo para tirar a minha paz!” – pensei.

Bati de leve na porta do quarto de Mariana. Nenhuma resposta. Empurrei-a, só estava encostada. O quarto não estava completamente escuro, a luz da varanda do prédio da frente refletia na janela iluminando parcialmente o ambiente. Mariana estava deitada na cama. Como? Deitada de bruços.

Procurei a camisola preta pelo quarto, sim, no corpo dela não estava mais. Nua? Não exatamente! Vestia uma calcinha de renda preta. Fitei sua pele, era toda por igual. Não tinha nenhuma marquinha de biquíni como costumamos ver nas meninas daqui do Rio. Meu corpo já estava pegando fogo. Seus cabelos soltos caiam pelas costas e uma parte descansava no travesseiro. Parei mais perto da cama. Fiquei olhando-a por quase dois minutos. A luz que entrava pela janela, fazia sua pele brilhar.

— Pensei que você fosse mais ousada. – Mariana falou com a voz doce e aquele sotaque carregado que eu tanto adoro – Demorou tanto. – concluiu virando-se de frente. Seus seios ficaram à mostra, eram lindos! Médios, rígidos. Continuei muda.

Me sentei ao seu lado na cama e me inclinei para beijar os seus lábios. Mariana me puxou pelo pescoço e meu corpo lentamente cobriu o dela. Nossa respiração começou a mudar, ficar ofegante. Nossos beijos mais ardentes, acompanhados de mordidinhas nos lábios e gemidos. Não demorou para as mãos macias de Mariana despirem o meu corpo. Me livrei também da calcinha minúscula da menina.

Suas mãos passeavam agora pelas minhas costas enquanto nossos corpos se mexiam num atrito carregado de desejo e sensualidade. Fechei os olhos. Percorri com meus lábios, minha língua toda a pele de Mariana. Às vezes seus gemidos eram baixinhos, porém noutras vezes, eram acompanhados de sussurros e arranhões em qualquer lugar do meu corpo que suas mãos alcançassem primeiro.

Seu sexo estava tão molhado, tão quente. Minha língua entrou dentro dela e suas mãos não alcançavam mais nada além do lençol da cama. Ela parou de gemer, de sussurrar e eu agora só ouvia a sua respiração descompassada. Minha língua mexia num ritmo cada vez mais acelerado. Eu acompanhava os sinais do corpo dela. Ela gozou. Suas pernas ficaram bambas, seu corpo relaxado. Continuei beijando sua pele. Subi até os seus seios. Os chupei com vontade. Não demorou para Mariana ficar excitada novamente. Suas mãos percorriam o meu corpo, sua língua queimava na minha pele. De olhos ainda fechados eu sentia o seu toque suave no meu corpo. Sua coxa no meio das minhas pernas, roçando no meu sexo. Não esperei sua língua nem seus dedos. Gozei na sua coxa mesmo.

— Apressadinha. – sussurrou no meu ouvido.

Abri os olhos e vi os seus tão lindos. Ela sorriu, me abraçou e descansou a cabeça no meu ombro. Que momento era aquele? Vou chamá-lo de “momento renovação”. Claro, pensem comigo: eu podia ficar chorando por um amor que eu nunca teria, o de Rafaella, ou podia tentar amar uma mulher maravilhosa que estava ao meu lado, a Mariana.

Os primeiros raios de Sol já batiam na janela do quarto quando o sono nos tomou por completo. Foram horas de desejo saciado. Saciado? Eu disse saciado? Não, não! Vocês não conhecem a Mariana.

Já passava do meio-dia quando acordamos. Isso porque o Ari bateu na porta do quarto. Nos cobrimos com o lençol.

— Pode entrar! – falei.

— Desculpe incomodar, mas Bia, a sua mãe está uma fera no telefone. – Aristóteles falou desconcertado.

— Ai que merda! – exclamei – Já vou domar a fera, Ar. – completei.

Suddenly It's Love | História Rabia.Onde histórias criam vida. Descubra agora