Doçura

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Camila nem esperou sua mãe desligar o motor do carro antes que ela estivesse fora dele. O riso de Sinuhe segue atrás dela, mas Camila está muito interessada em outra coisa agora.

Seu pai se inclina contra um carro preto. Um laço vermelho descansava no capô do Bentley Bentaya de quatro portas, e todas as janelas tinham vidros fumê.

Alejandro sorri quando Camila fez uma dança lá no meio da entrada. Ele a encontra no meio do caminho e balança um conjunto de chaves no dedo.

- Bem, o que você acha? - Ele pergunta.

Camila olha para o carro.

- É perfeito.

- É a cor certa?

- Preto fosco, sem brilho.

- Você já duvidou de mim? - Pergunta seu pai.

Camila sorri.

- Nem mesmo um pouco, papai.

Seu pai nunca falhou.

Camila acordou naquela manhã de sexta-feira, simplesmente feliz por ser o décimo sexto aniversário, a neve já havia desaparecido porque é abril e sua festa é amanhã. Ah, e porque ela sentiu falta de um dia de aulas por causa da viagem ao DMV.

Agora, seu dia está quase perfeito.

Alguém mais seria perfeito, em breve.

- Obrigada, papai. - diz Camila, na ponta dos pés para beijar a bochecha do pai. - Posso dirigi-lo, agora?

- Em um minuto. - responde Alejandro. - Temos regras para passar primeiro.

- Que regras?

- Eu pago o carro, eu posso tirá-lo.

- Tudo bem. - diz Camila.

- Não que nos preocupemos muito com suas notas, mas espero que elas permaneçam como estão. Caso contrário, a nova casa do carro será a garagem até que as notas melhorem.

- Entendi.

Camila é uma correta aluna nota 10. As aulas eram uma piada.

- Você precisa sempre ter um motorista licenciado,  alguém com mais de vinte e um, no carro com você, então não tenha ideias brilhantes sobre amizades com licenças. - Disse Alejandro.

- Eu sei, papai.

- Você tem que cumprir suas horas de direção, um instrutor começará com você na próxima semana, sem queixas.

Camila salta sobre os calcanhares.

- Sim. Posso dirigi-lo agora?

Alejandro suspira.

- Eu sei que você provavelmente vai querer levá-lo para a escola e mostrá-lo, mas não poderá, a menos que alguém mais velho esteja com você no banco do passageiro.

- Bem, e quanto a Lauren?

- Essa garota não tem vinte e um. - Camila jura que ela ouviu seu pai acrescentar muito silenciosamente: 'Graças a Deus'.

- Não. - Camila diz. - Quero dizer, ela não poderia dirigir meu carro? Ela tem sua licença, e as horas escolares estão dentro dos momentos apropriados, para não mencionar que é para ir à aula. Então, ela poderia leva-lo comigo às vezes, certo?

O olhar de Alejandro estreita quando olha pela longa garagem Cabello. Ele ainda não fala.

- Ela poderia, não poderia? - Camila pressiona.

Sempre - Camren - LaurenGpOnde histórias criam vida. Descubra agora