{AUTORAL - PLÁGIO É CRIME!}
Livro de total autoria, porém, pode conter diversas referências.
{ATENÇÃO}
Esse livro é de conteúdo ADULTO, por conter gatilhos emocionais, linguagem imprópria, violência extrema, conteúdo sexual e assassinato.
Todas as i...
Eu esfaqueava o homem com todo o ódio do mundo que reinava dentro de mim naquele momento. Ouvir minha faca perfurando sua carne era o único som que poderia me acalmar por dentro naquele instante. Eu simplesmente não conseguia parar de fazer isso. E o sangue... todo aquele sangue... eu estava completamente banhado por ele. Não sabia que sentiria tanta falta de estar banhado por sangue mais uma vez. Um largo sorriso brota em meus lábios, algo que não acontecia comigo a muito tempo. Sinta a minha fúria, seu verme! A frase se formava em minha cabeça enquanto eu dilacerava incansavelmente o peito daquele merda.
Vinte horas antes...
Moscou - Rússia
- Hyde, quantas vezes eu vou ter que dizer para você não rolar na lama! – Eu dizia enquanto o ensaboava. – Quando foi que ficou tão bagunceiro, hein?!
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Depois que acordei da maldita injeção letal falsa que haviam me dado no corredor da morte, que deveria ter acabado com a minha vida a três anos atrás, vieram até mim me oferecendo um trabalho e com ele um novo recomeço. Na verdade, era exatamente o mesmo trabalho que eu já tinha certa afinidade: assassino de aluguel. Eles se denominavam "A.R.K", uma sigla para: Azazel's Rental Killers. Disseram que eu tinha habilidades inigualáveis, e que não podiam me deixar morrer com elas simplesmente, seria um desperdício. Nada que eu já não soubesse, eu me conhecia muito bem.
Isso tudo não me interessava, mas quando percebi que eu estava mesmo vivo, eu aceitei imediatamente. Não por eu querer a merda de um recomeço nessa minha vida fodida, fazendo exatamente as mesmas coisas que eu já fazia antes de supostamente "morrer", e sim, porque eu queria achar aquele desgraçado que eu vi na prisão.
Quando perguntei sobre a Lyanna, e se eles podiam fazer com ela o que fizeram comigo, os desgraçados disseram que ela já estava morta, eu obviamente não acreditei. E mesmo quando fui proibido de procurar por ela e passei por treinamento para deixar todas as minhas lembranças para trás e seguir em frente, eu nunca desisti de procurar discretamente qualquer vestígio dela pelo mundo.
Infelizmente eu nunca encontrei nada sobre o paradeiro dela, nem mesmo o túmulo onde a enterraram depois dela ter sido executada, mas isso só me deu mais esperanças. Ela era tão habilidosa quanto eu, porque a matar e manter só a mim vivo? Não fazia sentido algum para mim, e por isso, a vontade de vê-la novamente é o que me faz levantar todos os dias da cama, e continuar a fazer o que eu faço. E principalmente, eu procurava incansavelmente pistas do homem que fodeu com nossas vidas e nos separou. Sinto que estou cada vez mais perto de encontra-lo. Posso até não encontrar a Lyanna, mas quando eu pegar esse merda que estragou nossas vidas, vou fazê-lo desejar nunca ter nascido, isso eu posso garantir.
Eles me arrumaram uma casa na cidade de Moscou, na Rússia, um pouco afastada do centro da cidade, era quase dentro da floresta mais próxima. Eu vivia ali, livremente, podia entrar e sair quando quisesse, porém, estava sendo vigiado 24 horas por olhos no céu, talvez drones ou satélites, não tenho certeza. Só sei que os desgraçados sempre sabiam quando eu acessava qualquer aparelho que pudesse se conectar à internet. Podiam ver tudo o que eu pesquisava, quando percebiam que eu estava pesquisando por alguma coisa que não queriam que eu soubesse, cortavam meu acesso na mesma hora. Desgraçados. Quaisquer chances que eu tinha de entrar na DeepWeb por contra própria novamente, foram reduzidas a zero.
