Capítulo 12

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Bernard

Ouço batidas na porta de casa e rapidamente apanho a arma que ficava sempre por perto. Me levanto do sofá e caminho devagar até a porta. Quando finalmente a abro, sou surpreendido por um rosto bem familiar, um rosto que eu não esperava ver tão cedo depois do que aconteceu em Veneza. Eu o encaro e ele me encara de volta, um certo mistério reinava na aparência dele, eu não adivinharia o que ele estava pensando nem se quisesse.

- Bernard Hall?

- O que você quer?

- Acho que estou no lugar certo então. E pode guardar a sua arma, eu não quero confusão. – Ele havia percebido que eu escondia algo atrás das costas. O homem dá um passo à frente. – Posso entrar? – Ele diz olhando para dentro.

- Se não quer confusão, não deveria nem estar aqui.

- É assim que você costuma tratar suas visitas?

Hyde aparece na porta e rosna para ele, estava tão desconfiado quanto eu a respeito desse homem.

- Normalmente eu não recebo muitas visitas.

- Tudo bem. Meu nome é Ethan Tchenkov, já nos conhecemos em Veneza, naquela sua missão que você perdeu a cabeça. Deve se lembrar de mim, eu acho que eu fui bem claro a respeito de algumas coisas que você não deveria fazer.

- É, eu me lembro de você.

- Bom, talvez queira ouvir o que eu tenho a dizer... – Ele me mostra a tela do celular, e leio o que estava escrito.

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É sobre a Lyanna Thompson.

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Não pude negar que o que ele escreveu despertou totalmente o meu interesse, então finalmente cedo e o deixo entrar.

Não pude negar que o que ele escreveu despertou totalmente o meu interesse, então finalmente cedo e o deixo entrar

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- Hyde, cama.

O cachorro rapidamente corre e se deita em sua cama na sala, bem ao meu lado onde eu me sento no sofá. Coloco a minha arma em cima de uma mesa no centro, caso eu precisasse. O tal Ethan se senta também e ajeita seu paletó, olhando para os lados e observando a casa por dentro.

- Bela casa.

- E então?

- Parece solitário morar aqui sozinho...

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Você não pode ver a Lyanna, mas eu posso.
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- Veio aqui para esfregar isso na minha cara?

- Não, não... – Ele sorri e se ajeita na poltrona. – Foi só uma observação...

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Eu quis dizer que se tiver algo a dizer a ela, pode falar comigo que passo o recado.
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Amor Oculto - Vol. IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora