Capítulo 17

370 47 38
                                    

"Meu corpo está mais frio; O tempo está congelado; Todos esses sentimentos que envenenam minha alma; E em silêncio; Não, eu não aguento mais; Por favor, quebre essas correntes no inferno, eu posso me esconder;

Você é minha única saída; E eu sei que tenho que aguentar; Eu tento mudar; É um longo caminho; E eu sei que posso fazer isso." - Dan Owen


Dia seguinte...

Meu coração estava acelerado, minha ansiedade estava a flor da pele, a cada passo que eu dava para dentro do hotel em que Ethan me disse que a Lya estava ficando, tudo o que eu sentia ia se intensificando. Eu pensava que iria dar um treco a qualquer momento antes de chegar no quarto dela, mas iria resistir para que isso não acontecesse. Assim que finalmente chegamos no andar em que ela estava, vejo três homens, e um deles vem até mim e Ethan.

- Que porra é essa, Ethan?? Você disse que ia vir sozinho!

- Vem aqui. - Ethan o puxa para um canto.

Eu ignoro os dois que pareciam discutir entre si, e ando em direção onde estavam os outros dois homens de frente a uma porta. Paro na frente deles e eles me encaram.

- Vão me deixar passar ou não?

- Recebemos ordens. - O da direita fala.

- Chuvak, eto Bernard Kholl... (Cara, é o Bernard Hall...) - O da esquerda cochicha em Russo com o da direita.

- A takzhe? (E daí?)

- Vy ne poluchite svoi den'gi, yesli vy mertvy! (E daí que você não vai receber o seu dinheiro se estiver morto!)

- Vy dolzhny uslyshat' svoyego druga. (Devia ouvir seu amigo.) - Falo com o da direita.

Eles olham para mim achando que eu não falava a língua deles, depois olham para onde Ethan e Josh estavam, e rapidamente saem da minha frente.

- Tomaram a decisão certa. - Eu entro.

Caminho vagarosamente pelo apartamento, procurando pela minha Lya. Parecia ser um pouco grande, eu ando de cômodo em cômodo, mas nenhum sinal dela. Entro em um dos quartos e vejo que a cama estava bagunçada, ouço um barulho de arma atrás de mim, e me viro lentamente.

- Ben? - Ouço sua voz doce chegar até os meus ouvidos.

Assim que termino de me virar, a vejo, meu coração se preenche de felicidade, e não consigo conter um sorriso. Ela não havia mudado nem um pouco, e mesmo depois de todos esses anos, ela ainda insistia em apontar uma arma para mim.

 Ela não havia mudado nem um pouco, e mesmo depois de todos esses anos, ela ainda insistia em apontar uma arma para mim

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu avanço em direção a ela, tirando a arma da minha mira e a beijando. Ela solta a arma no chão e me abraça, sinto a força do seu abraço, e eu retribuo na mesma intensidade, tomando cuidado para não machuca-la.

Amor Oculto - Vol. IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora