Capítulo 16

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Agora...

Bernard

- Por favor! Eu tenho esposa! E filhos!

Eu estava apontando uma pistola silenciada para um homem. Seu nome era Richard Mark, um grande empresário dono de uma empresa de motos. Porém, este homem guardava algo em seu cofre que não o pertencia, e eu só tinha que faze-lo abrir para pegar de volta o item. Faço um sinal com a arma em direção ao cofre, e ele olha.

- O que? Você quer que eu abra o cofre? – Ele diz amedrontado e eu faço que "sim" com o cano da pistola. – Eu não posso... – Atiro ao seu lado o assustando e deixando claro que eu não estava para brincadeira. – Tudo bem! Tudo bem! Por favor!

Eu estava sentado na mesma cadeira que ele costumava ficar em seu escritório, e o vejo atravessar o cômodo em que estávamos para ir até o cofre. Havia uma touca preta tampando o meu rosto dessa vez, não queria ser identificado pelas câmeras quando invadi seu local de trabalho.

- Pronto...

Ele abre o cofre e eu me levanto da cadeira indo até lá, revirando os papéis que haviam dentro, e jogando todos pelo chão. Finalmente encontro uma pequena caixinha preta, quando a abro vejo um relógio de bolso banhado a ouro. Era o que eu estava procurando.

- Esse relógio é da minha família a muitos anos! É uma herança que meu pai deixou para mim! E que o pai dele deixou para ele! Leve tudo, menos o relógio!

Eu sabia que era tudo mentira, até porque, o verdadeiro dono do relógio me contratou para mata-lo, e eu ganharia o dobro se recuperasse essa porcaria que as pessoas dão tanto valor.

- Você roubou da pessoa errada. – Finalmente decido falar, e atiro na cabeça do homem. Ele despenca para trás, morto.

Saio do escritório rapidamente e passo pelos dois seguranças que deixei desacordados no chão pelo corredor. Chego finalmente no estacionamento que ficava no subsolo, e entro em um carro que haviam deixado para que eu pudesse sair. Em algumas missões era sempre assim, um carro para ir, e outro para voltar. Tudo para não ser descoberto, e funcionava muito bem.

•••

Após a missão eu havia entrado em um bar. Pedi uma bebida e acendi um cigarro, tentava de alguma forma acalmar os meus nervos depois de ter conhecido o desgraçado do Dylan dias atrás. A essa altura eu rezava para que Lya já estivesse a salvo dentro do avião indo para nosso esconderijo em San Diego, mas parte de mim sentia medo por ela ainda não ter nem embarcado ainda.

Era agonizante saber que ela estava viva e eu não podia ter nenhum contato com ela quando eu quisesse

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Era agonizante saber que ela estava viva e eu não podia ter nenhum contato com ela quando eu quisesse. Mas não havia nada que eu pudesse fazer, a não ser esperar o momento certo da minha vez de agir chegar.

- Me da mais uma cerveja. – Peço o Barman.

- Duas. – Um homem fala quando se aproxima e se senta ao meu lado. Ao olhar para ele reconheço seu rosto no mesmo instante, era Ethan, meu sub-líder.

Amor Oculto - Vol. IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora