maratona(4/4)
Nega🤪Eu não aguento mais ficar nessa casa!
Eu não entendo, se ele quer ter a "filha" com ele, se ele me quer com ele porque ele me trata tão mal? Porque ele me espanca toda noite junto daquela nojenta da Jessica?!
Eles são psicopatas, gostam de ver o sofrimentos dos outros! Gostam de ver meu sofrimento!
Eu to toda dolorida, cheia de roxos por causa desses dois.
Sinto tanta falta da minha família, dos meus amigos...
Eu reclamei tanto da minha mãe mas tinha me esquecido que comparada com o filho da puta do Rogério, ela é uma mãe incrível!
Jessica: Oi princesa, trouxe sua comida!- Fala debochada entrando no quartinho que eu fico.
Nega: Não tenho fome.- Falo sem olhar pra ela.
Rogério: Come a porra do jantar Vitória!
Nega: Me deixem em paz!- Grito e sinto meu rosto arder com um tapa da Jessica.
Jessica: Não grita com seus pais!
Nega: Vocês não são meus pais! São dois psicopatas!- Continuo gritando.
Rogério: Olha... ela tem coragem!- Fala rindo sarcástico e deixa um soco no meu rosto.
Vai começar tudo de novo...
Jessica me empurra da cama com tanta força que caio no chão fazendo um barulhão.
Eles vem até mim e começam a me chutar e pisar em mim.
Me encolho torcendo para aquilo tudo acabar logo...
[...]
Ouço tiros vindo do lado de fora do quartinho.
É agora que eles me matam... eu não sei se me sinto aliviada por isso estar acabando logo ou...
Alguém abre a porta com força me fazendo sair dos meus pensamentos.
Me encolho debaixo da coberta e começo a rezar.
Coringa: Minha neguinha...- Tiro minha cabeça de baixo de coberta e vejo ele.
É a voz dele... é ele... ele tá aqui! Saio da cama e corro até ele com dificuldade por conta dos hematomas.
Ele me pega no colo e me abraça forte.
Nega: Tu tá aqui...
Coringa: Eu to aqui meu amor, eu to aqui por tu e não vou sair do seu lado nunca mais!- Começo a chorar ainda abraçada com ele.
Leoa: E a gente não merece um abraço?- Fala parada na porta com Sorriso, Ceará, Jhon minha mãe.
Me separado do Coringa e os cinco vem até mim para me abraçar.
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De novo por aqui
Teen FictionRio de Janeiro, Rocinha. | De alguma forma, o passado da gente sempre volta.