maratona(1/4)
Nega🤪Nega: Naomi! Tu não me fez acordar cedo pra tu mesma ficar dormindo não né!?!- Entro no quarto dela gritando.
Leoa: Pra quem não gosta de grito, tu grita demais!- Fala deitada.
Abro as janelas e puxo a coberta dela.
Nega: É sério, a gente tinha combinado de visitar nossa mãe! E tu me fez acordar cedo então levanta o rabo daí e vamo!
Ela resmunga alguma coisa e vai pro banheiro.
Espero ela se arrumar sentada na cama dela mexendo no celular.
Depois que ela ficou pronta fomos no nosso carro pra casa do Zé.
Nega: Tu avisou que nois ia vir?- Falo descendo do carro.
Ela afirma com a cabeça.
Passamos pelos vapores e entramos na casa.
Zé: Oi meninas!- Aparece na porta.
Leoa: Oi Ze!- Beija o rosto dele e eu faço o mesmo.
Zé: A mãe de vocês ta arrumando o cabelo! Sentem aí no sofá, ela já vem.- Assentimos e sentamos.
Depois de alguns minutos minhas mãe desce as escadas toda arrumada.
Leoa: Que isso minha veia? Ta arrumadona!- Fala rindo.
Mãezona: E as bonitas desarrumadas porque?- Olhamos confusa.- Naomi! Eu te falei que ia levar vocês pro asfalto!
Leoa: Iih verdade né mane! Vitória que me apressou, deu nem tempo de lembrar!
Nega: Vem não cão! Tu que devia acordar no horário! Mas porque arrumar mãe? Precisa disso não!
Mãezona: Precisa sim! Eu empresto pra vocês!- Fala subindo a escada, eu e Leoa continuamos sentadas sem entender a correria dela.- Andem!- Grita.
Nos levantamos e subimos, entramos no primeiro quarto, dela e do Zé.
Nega: Trouxe quase todas suas roupas pra cá...- Fala olhando pro armário aberto.
Mãezona: É, só fico aqui agora mesmo.- Fala tranquila.
"É, esqueço que tenho duas filhas e uma casa, só fico agora na casa do meu namorado" É isso que ela devia falar.
Ia respondendo quando Leoa me deu uma cutucada.
Leoa: Vitória...- Me repreende com o olhar e eu fico quieta.
Tudo bem Vitória, só um dia aguentando essa hipocrisia de mãe perfeitinha. Amanhã volta tudo ao normal!
Mãezona: Aqui filha, esse vestido vai ficar bom em tu!- Me entrega um vestido vermelho colocado e meio longo.
Nega: Valeu!- Dou um sorriso amarelo e fecho a porta pra me trocar.
Vestimos as roupas emprestadas e saímos de casa.

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De novo por aqui
Genç KurguRio de Janeiro, Rocinha. | De alguma forma, o passado da gente sempre volta.