|| VINTE E UM - QUANTO VOCÊ QUER? - JAMES

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Suas palavras ressoam entre nós, são como chamada ardentes tomando tudo ao redor. Massageio minhas temporas, tentando organizar meus pensamentos. Acabei de acordar e só preciso comer. Mas pelo visto, a mãe do meu dito namorado, pensa diferente. Ela está disposta a fazer um interrogatório.

- Eu te fiz uma pergunta garoto! - a olho atravessado, mas me mantenho no meu lugar.

- Não sou nenhum garoto e não sou surdo. E respondendo sua pergunta: dormi aqui. - arregalando os olhos, dá um passo para trás. Ela realmente parece chocada.

- Como assim dormiu aqui?

- Eu fiz tudo, menos dormir. - provoco enquanto dou de ombros, ouvindo - a grunhir em consternação.

- Eu não preciso ouvir essas coisas! - gesticula freneticamente no ar.

Quase gargalho. Eu poso estar ferindo a modéstia da mulher nesse exato instante. Mas ela demonstra firmemente que não gosta de mim. Tentei ser educado nas primeiras horas da manhã como todo ser humano decente, não comi nada e não vou aturar suas afrontas.

- Foi você quem perguntou.

- Você é bem abusado não é garoto? - provoca - me ao se referir a mim novamente pelo "garoto". Puxo o ar com força dos meus pulmões e resolvo ir por outro caminho. Indico a cozinha atrás de mim.

- A senhora quer beber algo? Uma água, café ou suco? - tento manter minha voz baixa e firme.

Não há motivos para eu gritar com ela, não vou me rebaixar a esse nível. Miley nunca me disse nada, mas acredito que ele esteja esperando pela reconciliação com a mãe. Em seus olhos as vezes perdidos, eu vejo o quanto sofre pela distância entre os dois.

- Só quero que vá embora! - ergue o nariz afilado no ar. Sua postura nunca vacilando. Bob está estranhamente quieto mas na certa ele deve estar acostumado a ter a mulher de palavras duras ao redor dele.

- Peça outra coisa senhora! Não temos isso no cardápio.

- Você! - aponta o dedo em minha direção. Seu tom de voz subindo.

- Eu mesmo.

- Você não cansa não é? - de repente fica muito calma. E sei que suas próximas palavras serão duras. Me preparo.

- Não sei do que está falando Lilian. Seja clara por favor. - um sorriso cruel curva seus lábios.

- De destruir a vida do meu filho. - engulo em seco. Em minha mente sei que não é verdade. Ela só quer me ferir. - Primeiro você o desvia do caminho que eu projetei para ele. Depois ele se acidenta por sua causa. E agora aqui está você novamente.

- Eu não destruí a vida de ninguém. - digo firmemente. Ela não tem o direito de vir até aqui e despejar suas palavras venenosas contra mim. Palavras essas que não nenhum fundamento de verdade. - Nunca obriguei seu filho a nada. Ele me deixou por duas vezes. Então não venha para cima de mim com sua conversa distorcida. Uma verdade que você mesma moldou.

- Oh, você sabe usar as palavras. - dá uma risadinha envolta em escárnio. Eu o sinto em minha pele. - Pessoas como você não sabem.

- Pessoas como eu? Mulher você está se ouvindo?

- Sim e te quero longe do meu filho. - comanda como se fosse a dona da porra da terra. Sorrio de lado mostrando que comigo as coisas são diferentes. Se ela está acostumada a rebaixar os outros, o problema é inteiramente dela. Mas não comigo.

- Olha, eu realmente tentei ser educado com você. Mas não dá. Eu tive uma noite maravilhosa e pretendo também ter uma manhã de igual qualidade. - jogo livremente.

VOLTA PARA MIM? [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora