||SETE - ONDE FOI PARAR SUA CALÇA GAROTO? - JAMES

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- Oh meu Deus! Acho que fiquei cega! - leva as mãos aos olhos dramaticamente. Fecho a porta jogando minha bolsa no sofá ao seu lado. Na mesa de centro haviam algumas revistas com matérias sobre a decoração de quartos de bebês.

- Não seja exagerada amor! - digo ainda não freando meu sorriso. Maldito sorriso.

- Oh meu Deus! - se joga com mais força entre as almofadas. - Meus olhos queimam.

Nego suavemente e vou para a cozinha em busca de água. Pego uma garrafa, a abrindo e bebendo um pouco do líquido gelado. Com o quadril encostado contra a bancada, espero pacientemente que seu teatro tenha fim. Os cabelos castanhos curtos brilham sob iluminação fraca da sala. Mesmo sorrindo feito um estúpido, tenho que lhe dar um belo puxão de orelha. Pois sem quem disse para meu irmão super protetor que tinha reestabelecido contato com Miley.

Com a lembrança dele, recordo - me de nosso almoço. Confesso que ao chegar em casa do Pub de seu amigo, pensei que ele voltaria a ser como antes. Ficava sem falar comigo por dias e do nada aparecia. Olhava por sobre os ombros e ao redor verificando se as pessoas estavam olhando para nós. Mas não. Antes de dormir recebi uma mensagem de boa noite sua. Quando o vi no estacionamento do escritório onde trabalho, quase corri para as colinas. Pois o homem parece estar firme em sua decisão sermos amigos. Mas quando percebi onde estávamos indo almoçar, fui obrigado a recuar. Forçando - o também a isso. Miley era muito abusado para seu próprio bem.

Eu sabia o que estava tentando fazer e tinha certeza de que não estava pronto para isso. Não estávamos prontos e nem sabia um dia dia estaríamos. No tailandês onde almoçamos foi um bom momento para mim. Onde compartilhei de uma boa comida com alguém que de alguma forma ainda me conhecia. Claro que estava com o rosto em chamas pelo fato dele ter sido pressionado por meu irmão em plena luz do dia. Com farda, arma e tudo. Mas se conheço uma parte dele, sei que levou na esportiva e levou a calma do meu irmão para o inferno com seu jeito de ser.

- Não sabia que era fofoqueira Rose! - jogo no ar. Ela engasga com uma risada. Levando uma colher de sorvete de menta com pedaços de chocolate a boca rosada. É seu preferido.

- Só estava compartilhando informações. - diz com nem um pouco de culpa. - Era segredo?

- Não! - respondo firmemente. Realmente não era um segredo de estado. Mas queria preparar o terreno para conversar com Dimi. Sei o quão bruto e insensível o homem pode ser nos seus melhores dias. Nos piores, um desastre ambulante.

- Está fazendo careta. Foi tão ruim assim? - sorvete cai sobre seu ventre inchado. Ela chia tentando limpar a bagunça. - Porcaria. Argh, está gelado! Foi tão ruim assim? - pega uma camisa minha que estava sobre o braço do sofá e limpa sua bagunça. Essa mulher não existe.

- Você sabe que meu irmão anda armado não sabe?

- Ele atirou no seu amor? Por isso o sorriso? Deus James! Você é mal! - reviro meus olhos.

- Não, ele está vivo. Tão vivo que me levou para almoçar. - um sorriso de lado enfeita seu rosto. Abro a gaveta do armário e pego uma colher para mim. Deixando a garrafa de água sobre a pia.

- Hum....e pelo visto teve sexo de sobremesa! - me jogo ao seu lado com mais força que o necessário. Enfio a colher na delícia gelada e solto um gemido de pura satisfação ao sentir o sabor de menta e chocolate. - Esse sorvete é meu cara!

- Uma pequena taxa por quase causar a morte de um civil hoje.

- Um civil que você adora.

- Não é para tanto. - brinco suavemente. Mesmo sem olhar para seu rosto sei que sua atenção está fixa exclusivamente em mim.

VOLTA PARA MIM? [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora