| CAPÍTULO 8 |

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VOTEM ○

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CORA HAWKINS

Abraço meu irmãos me sentindo melhor por ele ter voltado, a conversa que eu tive com o Marshall me ajudou bastante a se distrair um pouco, só que quando eu vi meu irmão entrar foi um alívio enorme, e mesmo que isso seja apenas o começo não tenho intenção de desistir.

O agente Ross aparece logo depois do meu irmão e depois de conversar com o Marshall os dois pedem para nós irmos até a agência nos encontrar com os outros membros da equipe. Alguns longos minutos depois estávamos na agência passando pelo mesmo processo que passei antes com o Caio não muito feliz por deixar sua arma com outros policiais. Entramos no elevador e quando saímos eu vejo a mulher que se chama Kim e o homem que eu falei por telefone.

- Vamos nos sentar, a nossa chefe pediu para que seguirmos sem ela pois falta algumas horas de vôo ainda. - Ross anuncia aos colegas.

Todos se sentam na mesma mesa de antes e eu fico no meio do Axel e do meu irmão.

- Você disse que tem uma condição?. - Ross pergunta.

- Se for pela sua imunidade a sua irmã já pediu por isso, conseguimos. - a Kim fala para meu irmão.

- Acredito que há um certo limite de crimes para uma imunidade, não estou contando com isso. - meu irmão fala.

- Não para nós, acredite. - escuto a voz do Malik dizer.

- De qualquer forma não é isso que quero. - diz sem se importar. - Quero a Cora segura, nada acontece com ela estamos entendidos?

Viro chocada para meu irmão, mas antes de falar algo o agente Ross fala.

- Feito.

- Faremos o impossível e a sua irmã estará segura. - o Marshall fala.

- Isso não é uma condição!. - reclamo.

- É a que eu impus, não fale mais nada Cora. - meu irmão fala grosso para mim.

- Então, o que tem a nos dizer?. - o Ross retorna a falar.

- O que querem saber?. - retruca meu irmão com os braços cruzados.

- Seis meses atrás na Júpiter, o que houve?. - a Kim toma a frente perguntando.

- Eu prefirir não perguntar por vocês para não por em risco minha irmã, mas suponho que isso tem haver com o policial morto. - fala olhando para todos com uma expressão fechada. - Acho que tenho começar falando que a Flora não é dona da Júpiter, apesar de legalmente ser, ela é uma boneca dessa rede de crimes.

- Que crimes seriam esses?. - o Ross indaga.

- Tráfico de armas e drogas, assassinos de aluguel e política. - conta sem expressão. - Não que esse último mostre explicitamente sua participação.

- Onde você está nesse meio todo?. - Axel pergunta.

- Perto, mas não tanto assim.

- Não confiam em você?. - a mulher pergunta.

- Sim e não, na noite em que aconteceu tudo aquilo eu não estava por perto, quando eu soube que um "Às" iria para a boate fazer negócio eu já sabia que algo poderia da errado. Como no baralho o Às é a carta mais importante, então o homem que iria vim não ia ser menos que o líder de tudo.

- O Shax é o Às?

- Pelo o que sei é, mas nunca o vi. Eu iria ficar como um dos seus seguranças, mas um pedido meu mudou tudo. - diz olhando para mim.

- O que você pediu?. - Ross faz a pergunta.

- Eu falei para Flora que só aceitava se ela tirasse a Cora da boate no dia que isso fosse acontecer, quando eu pedi isso ela me disse que eu ainda não estava pronto para agir em prol de coisas grandes por apego a minha irmã. Nunca entrei nisso anciando coisas maiores, subir de "cargo" por puro nepotismo depois que meu pai morreu. - o Caio fala e eu me surpreendo cada vez mais. - Então naquela noite eu estava no andar de baixo da boate, fui atender um chamado em uma das salas que fica atrás do bar, não pude ficar lá em cima onde ia acontecer o encontro do Bhaskar e do Shax. Quando os tiros começaram fomos instruídos por outra pessoa a ajudar na fulga do Shax, alguns foram para o túnel e eu fui parado por um homem com o rosto sagrando e Flora que estava o ajudando, esse cara que a Flora chamou de "Coringa" empurrou ela nos meus braços e falou para eu a manter viva custe o que custar.

- Para que tanta proteção com uma "boneca" no meio de tudo isso?. - Kim pergunta pensativa.

- Amor que não foi, depois que mandei a Cora para Londres e salvei a Flora, eles passaram a confiar mais em mim e eu descobrir que a morte dela significa uma investigação judicial que eles não estavam dispostos a lidar. Ela é filha de algum político e o nome dela não é Flora Rizzo, mas por algum tipo de proteção o nome do pai dela sequer é pronunciado.

- Quer dizer que se ela morrer tudo vai ser balançando porque a filha de um político rico sobre proteção judicial morreu?

- Mas eles não compraram a polícia?. - eu abro a boca pela primeira vez.

- Aparentemente quem cedeu essa proteção para a Flora não foi uma pessoa comprada. - me responde.

- Isso significa que algum evento levou ela a precisar de sumir do mapa. - pensa em voz alta a Kim.

- Podemos procurar filhos de políticos que sumiram depois de eventos traumáticos. - o Marshall fala indo buscar o computar.

- Isso vai agitar muitas coisas e só descobririam quem realmente ela é, mais nada.

- Posso hakear alguns bancos de dados, mas para não causar alerta isso vai acabar demorando muitos dias. - o Marshall fala bufando.

- Quem ela é, significa quais são seus contatos. A Flora é a nossa única pista. - Kim fala.

- Mas investigá-la pode se muito perigoso. - Ross completa.

- Precisamos de um plano, mas antes temos que por a chefe a par disso tudo.

- O que nos faremos?. - pergunto.

- Sigam suas vidas, pelo menos por hoje.

- Preparem-se, quando tudo isso vazar vai ser só o inferno sobre nossas cabeças.  - O meu irmão diz antes de se levantar.

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Eita...

AXEL | Irmãos Marshall - L.2 |Onde histórias criam vida. Descubra agora