| CAPÍTULO 16 |

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○ VOTEM ○

CORA HAWKINS

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Passar algumas horas no shopping com Cath é a mesma coisa que passar essas mesmas horas em um daqueles encontros de 5 minutos, a cada loja em que entramos ela arranja mais um carinha e o número de telefone, minha amiga não é uma completa devassa ela só gosta de flertar com todo tipo se homem.

- Olha que homem lindo. - diz pela milésima vez.

- Você acabou de falar isso do segurança Cath. - falo sem realmente olhar para onde ela aponta discretamente.

- E você concordou, vai perder essa visão dos deuses aqui também?. - fala me cutucando.

Me dou por vencida e olho para o homem que ela diz, depois de um tempo olhando percebo que eu o conheço.

- Amiga, lamento informar mas acredito que ele não respondeira seus flertes. - digo rindo da sua cara.

- Por que?

- Porque ele é gay. - afirmo para ela.

- Por acaso tem algum gaydar agora?.

- Não, eu o conheci ontem, ele é amigo do Axel. - conto a ela.

- Já conheceu os amigos, quando você conhecerá os irmãos? Tem que ser rápido porque só sobrou o Tyler para mim.

Ignorando as loucuras da minha amiga chamo o Mike para comprimenta-ló.

- Oi Mike. - digo envergonhada pois ele pode não lembrar de mim.

- Loira!. - diz alegre me abraçando. - Que bom te encontrar, cadê o delícia do Axel?

- Não está aqui. - digo simples. - Vim com minha amiga, essa é a Cath.

- Prazer em conhecer Mike. - diz o abraçando.

- Prazer o meu, então compras no dia da ressaca para melhorar?. - pergunta rindo.

- Definitivamente sim. - respondo sorrindo.

- Então vocês são das minhas. - diz sorrindo. - Já estão indo?

Assim que negamos ele nos da um sorriso enorme e se junta a nos, a partir daí decobrir que o Mike e a Cath são impossíveis, com esses dois eu tive um dia relaxante que não sabia que precisava.

No horário que eu tinha que me arrumar para ir ao trabalho eu estava pronta e preparada para mais um dia na boate.

***

Passo pela pista da boate vazia no meio da tarde, fazia uma semana em que eu não via o Axel e ele só me mandava mensagens dizendo que o caso é muito delicado mas que eu estou segura. Eu e o Caio continuamos a nos ignorar na boate mas ele sempre que pode vai no meu apartamento para me ver, depois da terceira vez que discutimos em uma das suas visitas ele parou de tocar no assunto da Júpiter, agora só fica comigo assistindo ou ouvindo algum tipo de música.

Escuto um barulho mas tenho certeza que não tem ninguém aqui, ou pelo menos não devia ter. Nunca pensei em ir na boate fora do horário antes, mais depois que tudo isso vem acontecendo hoje eu não pude me conter, óbvio que eu vim aqui com uma desculpa já montada para caso alguém perguntasse. Subo as escadas para minha sala devagar e vejo movimento na sala da Flora me fazendo correr rapidamente para minha.

- Eu sei papai, mas eu não... - ouço passos rápidos. - Papai eu odeio o Brasil, tenho mesmo que ir... - para mais uma vez para ouvir. - Deve ter sido alarme falso, não é possível alguém invadir a Mercúrio. - diz agora passando na frente da minha sala. - Ok, eu vou, te amo papai.

Começo a pegar os papéis que eu esqueci propositalmente na minha sala, o lote de entregas das bebidas que eu teria que fiscalizar com atenção antes de por no estoque. Pego tudo e ouço passos rápidos no corredor e minha porta ser aberta bruscamente.

- O que está fazendo aqui?. - pergunta no tom rude que adquiriu desde de quando percebeu meu afastamento do Caio.

- Vim pegar os papéis da entrega das bebidas que eu acabei esquecendo, alguns drinks não estão sendo feitos pela falta de destilados e agora eu... - faço menção de continuar dando informações que ela nunca quer saber e sou rapidamente interrompida.

- Já entendi. - disse como um basta. - Só me disseram que viram alguém e eu achei que a boate estava sendo invadida.

- Impossível, nossa segurança é muito boa para isso. - afirmo sorrindo.

- Claro. - confirma pensativa. - O que está acontecendo entre você e seu irmão?

- Assunto de família. - respondo vendo sua cara de desgosto.

- Isso é uma resposta que o Caio daria, você seria gentil e explicaria o motivo. - tenta me convencer.

- Que bom que agora eu mudei, e ninguém manda na minha vida. - faço cena.

- Hm, a irmãzinha se rebelou?. - debocha sorrindo.

- Só não preciso de ninguém mandando no que eu faço!

- Que pena seu irmão manda na sua vida. - diz com autoridade.

- Não mais. - digo fingindo está irritada e vou até a porta para sair.

- Você que acha. - escuto baixo com um tom claro de humor.

Ela está se divertindo com isso tudo, a Flora é sádica. Volto mais uma vez meu caminho vendo assim que saio pela entrada da boate o Axel encima da sua moto. Ele definitivamente não está com uma cara feliz, vou até ele parando na sua frente.

- O que faz aqui?. - pergunto vendo seus olhos me avaliar.

- Eu que pergunto Cora, o que você queria aqui essa hora?.

- Como você sabia que eu estava aqui?

- Isso importa?. - pergunta mostrando sua raiva.

- Sim!. - digo cruzando meus braços. - Você não pode ficar me evitado a semana inteira para depois ficar brigando comigo.

Termino de falar e saio andando sem paciência alguma, não demora meio minuto até que me sinto ser arrastada para seus braços.

- Posso quando você está fazendo algo imprudente, o que queria aqui?

- A lista de entregas para estoque. - digo mas com um olhar ele me desarma e eu suspiro. - Okay, isso foi o que eu disse a Flora, vim olhar a boate com outros olhos agora e ver se descubro algo.

- Você não precisa decobrir nada,  sabemos de tudo que é preciso. - responde segurando meu rosto. - Não se ponha em risco, isso é tudo que não precisamos, um arranhão em você significa que seu irmão não vai mais colaborar.

- Tá bom. - aceito a derrota.

- Promete?. - pergunta olhando nos meus olhos.

- Sim. - digo hipnotizada por aqueles olhos verdes.

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MA - RA - TO - MA!

Uma maratona diferente, um capítulo novo é postado de acordo com engajamento dele, se tem estrelinha e comentário é mais um cap garantido para vocês!!

Beijos...

Lie ♡

AXEL | Irmãos Marshall - L.2 |Onde histórias criam vida. Descubra agora