| CAPÍTULO 15 |

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VOTEM ○

AXEL MARSHALL

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- Começe quando quiser, não vou fazer as perguntas. - digo se sentando no sofá do escritório da Irina.

- Começando por onde entrei: Connor Hawkins, ele era um tremendo filho da puta desde de que éramos crianças, apesar de constar desconhecido no nome da nossa mãe no nosso registro ele sabia quem ela era, Agnes Fontenelle, apesar de eu nunca a ter conhecido descobrir mais tarde quando entrei nesse mundo quem ela era. - conta bebendo um whisky assim como eu. - A Agnes era uma mulher perigosa, era líder de um grupo criminoso grande mas não nessas proporções de hoje em dia, ela escolheu meu pai em meio os seus guerreiros para ser pai da sua herdeira e quando veio um menino ela não ficou muito satisfeita, porém não podeira engravidar novamente pois na minha gravidez ela viu o quão vulnerável se tornou. Sabendo que a minha mãe estava insatisfeita com um menino meu pai disse que ficaria comigo, o que a minha genitora não sabia era que ao contrário da mente avançada dela em acreditar que uma menina seria a melhor comandante para os negócios, meu pai não concordava com isso, por isso ele ficou comigo.

- Quando sua mãe descobriu que ele não aprovava isso?. - perguntei não segurando a curiosidade.

- Na hora da sua morte. 3 anos depois do meu nascimento ela quis engravidar novamente pois achava que as coisas estavam mais calmas, o grupo rival liderado por um homem chamado Valentin não estava mais atacando, o motivo do porque que eles não estavam mais sofrendo ataques foi um acordo que meu pai fez, ele entregaria a minha mãe para o Valentin mata-la e os dois juntariam as organizações em uma só. - diz tocando na cicatriz da sua mão. - Assim foi feito, quando a Agnes estava com 3 meses uma guerra injusta começou e confiando quase totalmente no meu pai ela deixou tudo em suas mãos e fugiu, o único motivo da Cora está viva é porque ela não disse onde iria, e só 7 meses depois ela deu notícias para ele.  Ele mentiu dizendo que estava tudo bem, mais na realidade a união da organização já tinha sido feita a meses, quem discordou morreu, assim como ela no momento em que ela pisou na Júpiter no dia da sua inauguração.

- Onde estava a Cora? Ela só tinha 1 mês de vida.

- Estava comigo e com uma babá, uma mulher apareceu na casa do meu pai e disse que ela era minha irmãzinha, quando eu perguntei se ela era minha mãe ela disse que não, mas que logo a Agnes chegaria para cuidar da minha irmã. - o Caio se levanta para pôr mais bebida. - Obviamente esse dia nunca chegou, e eu descobrir isso tudo quando estava com 17 e meu pai queria vender a minha irmã, ele tentou de todas formas me manipular para que isso acontecesse, mas quando viu que isso não aconteceria pós a vida da Cora em risco para que eu aceitasse tudo que ele quisesse.

- Assim você foi parar nesse mundo, o que veio depois?

- Conheci a Júpiter, meu pai disse que aquilo tudo era meu também, nunca quis aquilo, aprendi tudo que me ensinaram e matei muita gente durante 3 anos. Quando eu fiz 20 anos a Flora apareceu e meu pai e o Valentin foram assassinados, teve uma mudança de liderança a Flora me disse isso, assim como contou que pessoas muito maiores estariam a frente disso tudo. Ela estava certa, o nível criminal aumentou muito e a Júpiter teve que acompanhar o crescimento para esconder agora tráfico de drogas e armas, o que antes era só assassinatos de aluguel tomou proporções enormes.

- Isso tudo foi a 8 anos atrás, para sobreviver a tanto tempo essa organização deve ter um grande suporte. - penso. - Você sabe dizer quem está com eles?

- Não especificamente, a política e a polícia com toda certeza. - responde dando de ombros.

- Ainda falta uma grande peça do quebra cabeça. - digo pensativo. - Por que Connor e Valentin foram mortos?

- Não sei, nem mesmo perguntei. - diz sem expressão. - Nessa época a Cora estava saindo da escola então eu ajudei a Flora por ordem em tudo e ganhei dinheiro para pagar os estudos da minha irmã.

- No final você a colocou dentro de uma boate de fachada para trabalhar no meio de criminosos. - bufo irritado.

- Era o lugar mais seguro, algumas pessoas estavam me ameaçando e eu não poderia pôr a minha irmã em risco. - rebate com ódio no olhar.

- Agora estamos aqui, tentando acabar com uma organização enorme vinculada a vocês dois.

- Eles confiaram em mim porque eu não me importei com a morte do meu pai.

- E não confiam por voce se importa com sua irmã.

- Vantagens e desvantagens. - diz sem se importar muito.

- E a estrutura da Júpiter? O que tem escondido nas portas?.

- O paraíso. - diz sorrindo sarcástico. - Na sala das "câmeras" tem uma passagem para o subsolo, lá tem a mais alta tecnologia para pesquisa.

- Que pesquisa?

- Quando temos um alvo, nos temos que pesquisar sobre sua vida, rotina, parentes, segurança.

- Os alvos quem diz é a Flora sempre?. - pergunto vendo ele confirmar. - São quantos assassinos de encomenda?

- Muitos, somos muitos requisitados. - diz mantendo sua pose de indiferença com está fazendo desde o início.

- E o que mais tem no subsolo?. - pergunto voltando ao assunto anterior.

- Um corredor, há um motivo para a Júpiter está tão bem localizada, ela é ligada a um prédio comercial e o dono do prédio é o barman, Keller.

- Ivo Keller, esse nome está na segunda lista que sua irmã nos deu. - falo e ele confirma.

- Entre os carregamentos das empresas reais, estão os falsos com drogas e armas. - diz se levantando e passeando pela sala.

O Hawkins continua contando detalhes da organização e coisas que podem ser essências para nosso caso. Ficamos mais algumas horas antes dele decidir por conta própria que estava atrasado para ir para boate.

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Vixxi... e essa dupla?

AXEL | Irmãos Marshall - L.2 |Onde histórias criam vida. Descubra agora