AXEL | Irmãos Marshall - L.2 |

| CAPÍTULO 25 |

○ VOTEM ○

AXEL MARSHALL

○●●○

Consigo entrar na área do bar e sigo para o corredor das bebidas com ajuda de Cath, depois de usar seu cartão em uma mini porta que fica próximo ao quarto 30 vou em direção ao 6. Vejo uma mensagem da chefe de alguns minutos perguntado o porque eu desci e o Hawkins subiu parecendo um trem desgovernado, xingo pela nossa falta de escuta hoje respondendo assim que entro no quarto. Cinco minutos depois vejo uma mensagem da Grigorieva avisando que o Caio está vindo puxando a Cora como se estivesse com raiva, em menos de dois minutos escuto uma gritaria e eu vou em direção a porta na hora que ela é aberta.

O Hawkins empurra a Cora em direção aos meus braços que me abraça chorando e temendo. Antes que eu perguntasse o que aconteceu, o Hawkins começa a falar.

- Não era para isso acontecer, fiquem nesse quarto não deixe ninguem ver que a Cora não está sozinha, eu preciso ir agora fazer um serviço. Cuide dela. - aponta para Cora antes de bater a porta e a trancar.

Seguro a Cora a puxando para a cama e colocando no meu colo tentando a acalmar, depois de alguns minutos só ouvindo o soluço ela finalmente fala.

- O Caio... - diz chorando baixinho.

- Ele só estava te ajudando.

- Eu sei, ele me tirou de lá.

- O que aconteceu?. - pergunto com calma.

- O Coringa estava lá, ele disse que as coisas ia ser diferentes sobre o comando dele e não ia ser fácil como era com a Flora. - ela para ainda com lágrimas me olhando. - Depois ele disse que já que ele recebeu informações que o meu irmão não liga mais para mim, não ia fazer diferença se ele quisesse me tomar para si já que a um tempo que me achava bonita. Axel ele diz me viu na época que meu pai era vivo, que esperou o dia que o Caio parasse de impedir ele de ter o que quer.

- Ele tentou algo com você?. - pergunto contendo minha raiva.

- Ele ia, quando ele tocou meu cabelo o Caio entrou e começou a gritar comigo sobre eu ter que dá um jeito nos funcionários que eu contratei em vez de ficar querendo transar no escritório como uma puta. - diz passando a mão no braço que está bem vermelho. - Eu fiquei sem saber o que fazer mas resolvi entrar no jogo dele e gritei com ele, quando o Caio pegou eu braço me tirando daquela sala comecei a chorar de alívio enquanto ele gritava que eu iria ver quem manda na minha vida. Ele fez um show na frente do Coringa para não me tirar dali.

- O Coringa não fez nada?. - pergunto colocando ela sentada na cama em busca de gelo no freezer para seu braço.

- Ele riu, tava gostando de tudo aquilo.

Coloco o gelo no lençol e me sento na cabeceira puxando ela para meu colo mais uma vez, começo a pôr gelo no seu braço machucado enquanto ela se acalma.

- Vai ficar tudo bem.

- Eu fiquei apavorada, se ele conseguir o que ele quer? Eu não posso sair daqui, tenho que ajudar meu irmão. - diz triste.

- Vamos pensar nisso depois okay?. - falo fazendo carinho no seu cabelo.

Como estava exausta de tantas emoções a Cora dormiu em menos de alguns minutos no meu peito. Minha mãe sempre falava de um amor, eu via o amor sempre que olhava para meus pais e agora eu entendo quando meu irmão mais velho diz que ver o amor na Maya. Nesse momento eu tenho a definição do meu amor em meus braços, mas também a do medo e frustração que estou sentindo, tento acalmar minha mente enquanto olho para a Cora.