Estupidamente Arrogante

Capítulo dezenove

Depois que Hector me deixou em minha casa, consegui dormir um pouco. Tive que acordar mais cedo que o normal e está em sua casa as seis horas em ponto, para exercer meu trabalho.

Odiava a segunda pelo fato de acordar ainda mais cansada.

Agora, estava na mansão, ajeitando algumas coisas no quarto de Noah que é extremamente bagunçado.

Quando estava descendo, ouvi o telefone residencial da casa tocar, e instantaneamente senti meu corpo todo gelar.

Assim que atendi, descobri ser a Morgan, diretora da escola dos meninos. Ela solicitou que algum responsável por eles comparecessem até lá. Meu coração acelerou. Não acreditei quando a senhora falou algo sobre machucado, valentões e dinheiro do lanche, foram a únicas palavras que consegui raciocinar durante o tempo em que ela estava falando.

Fiz uma careta e minhas mãos e nuca começaram a suar.

Na mesma hora tente ligar para Hector, mas era se de esperar que ele não me atendesse. Por esse motivo Anthony está me levando até lá. Bom, no momento eu sou a única responsável por eles, então acho que não sera problema algum.

Franzi o cenho e coçei minha testa, aflita.

Durante todo o trajeto, não consegui ficar calma. Meu corpo todo tremia e meu coração batia aceleradamente, faltava pouco para ele saltar por minha boca.

Quando chegamos na escola e eu vi Nicolas, minhas mãos começaram a tremer muito. O garoto estava sentado no chão, Noah agachado em sua frente, falando algo para consola-lo. Deu para perceber que Noah estava tentando ser forte, mas pela sua feição ele parecia ter chorado.

Ai meu deus!

Não sei o que fazer ou o que falar...

-Nicolas?_chamei seu nome com cautela.

Rapidamente os dois olharam em minha direção e eu quase chorei. Seu rostinho lindo estava inchado, ao redor do seu olho esquerdo estava muito vermelho, como se ele tivesse levado um baita soco.

Mas que porra era aquela?

Quem ousou tocar naquele garotinho lindo?

Quando ele soluçou, pude escutar perfeitamente o meu coração se quebrando em pedacinhos.

-Nicolas..._corri até ele e sentei-me ao seu lado.

Passei o braço ao redor de seus ombros, ele colocou a cabeça em meu peito e desandou a chorar. Muito. De verdade, muito mesmo. Era como se ele estivesse guardando aquele choro por muito tempo.

-O que houve, querido? – perguntei suavemente, afagando sua cabeça enquanto me controlava para não chorar junto com ele.

-Eles me bateram, tentaram pegar minhas coisas.

-Eles quem?

Ele não me respondeu.

Jesus Cristo!

Como assim em uma escola de rico tem este tipo de pessoa? É serio, não dá pra acreditar.

Vândalos.

-Meu Deus._arfei.-Vamos para casa tomar um banho. Vou ver esse machucado e irei resolver isso com o seu pai, tudo bem?

-Não._olhou para mim desesperado.-Noah tentou falar com ele uma vez, mas ele disse que isso é bobeira de criança.

Eu vou matar aquele infeliz, filho de uma..

Meu deus, como ele consegue ser tão frio assim? São filhos dele, que homem mais...mais, desgraçado!