Capítulo quarenta

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É muito bom retornar á mansão Thompson, estar com as crianças muda totalmente o meu astral, eu não via a hora de poder abraça-los e matar a saudade que estava deles.

Confesso que também estava ansiosa para encontrar Hector, os dias longe se arrastaram e a ansiedade estava me consumindo para ver aquele sorriso malicioso e aquele mar dentro de seus olhos.

Quando cheguei, ele já não estava e as crianças estavam dormindo. Assim que acordaram e foram até a cozinha tomar seus respectivos cafés, pularam de alegria quando me viram.

Eu fiquei extremamente feliz e o meu coração se aqueceu com o brilho nos olhos deles, estava ao ponto de explodir de felicidades.

-Céus, que saudade estava de vocês._aperto os três em meus braços, em um abraço apertado e cheio de saudade.

-Nós também, Hannah._Noah me dá um beijo estalado em minha bochecha.

-Vocês se comportaram?_agacho na frente da minha pequena.

-Sim._ela acena positivamente e sorrir, mostrando seus dentinhos pequenos.

-E o pai de vocês?_pergunto, sentindo um frio na barriga.

-O papai não._Nicolas responde sorrateiramente.-Ele até brigou e está machucado.

-Hector o que?

Me levanto bruscamente, sentindo meu coração bater acelerado, a ponto de sair por minha boca.

-Relaxa Hannah, papai está bem. Isso foi a alguns dias atrás.

Apenas aceno com a cabeça e engulo em seco. O que será que aconteceu? Com quem Hector saiu por aí trocando socos? E porquê ele não comentou nada a respeito comigo?

Digo, mesmo eu não estando aqui, conversamos todos os dias por mensagens, mesmo que fossem pouquíssimas palavras.

Tudo bem ele não querer me contar, talvez ele não quisesse me sobrecarregar, já que minha cabeça estava a mil com o mal estar do meu pai.

Talvez tenha sido bom.

Estava esgotada e extremamente preocupada, se Hector tivesse me falado a respeito, era capaz de surtar, estando do outro lado da cidade.

Já é um alívio saber que ele está bem, digo o mesmo em relação a saúde do meu pai.

Quando saí de sua casa para retornar ao meu trabalho, meu pai aprensentou uma melhora surreal. Seu semblante havia mudado, ele estava muito mais animado e todo aquele cansaço pareceu se esvair. Mas, ainda assim, eu retornei com o coração na mão.

Deixa-lo foi muito doloroso, a preocupação é inevitável não sentir, mas eu fiz ele prometer se mudar para meu apartamento caso ele voltar a sentir-se mal.

-Como está o avô George?_Nicolas pergunta, fazendo-me voltar ao mundo real.

Sorrio com sua pergunta. Avó George.

As crianças amaram meu pai e o sentimento é recíproco. Eles criaram um laço e uma afinidade tão rápido que chega a ser surreal e assustador. As crianças e meu pai conversaram por Webcam toda vez em que eu os liguei, não preciso nem dizer que eles se amaram logo de cara.

-Ele está muito bem, meu amor._respondo feliz.-Por falar nisso, compramos presentes para vocês.

Os três sorriem largamente e seus rostos se iluminam por completo.

-Assim que terminarem seus desejum
entrego para vocês.

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Estupidamente ArroganteOnde histórias criam vida. Descubra agora