Sala Precisa

Na Sala Precisa

- Não abra os olhos! – ela avisou pela terceira vez desde que o mandara se sentar e fechar os olhos.

Draco sorriu, sentado na poltrona perto da lareira da Sala Precisa com os olhos fechados.

- Por que está demorando tanto?

- OK. – disse ela com um suspiro, ele conseguia sentir o nervosismo na voz dela – Pode abrir.

Draco abriu os olhos e sorriu para o rosto corado de Hermione, ela tinha prendido os cabelos enrolados num coque alto e desarrumado de modo que mechas soltas ainda emolduravam seu rosto, roçando seu pescoço alvo, descendo pelos ombros expostos. Ela tinha tirado o cachecol vermelho e dourado, o casaco e o vestido que usara por baixo e agora estava de pé diante dele vestida em rendas verde-esmeralda e preto que pouco faziam para cobrir seu corpo. Draco entreabriu os lábios, surpreso, maravilhado, encantado. Seus olhos examinaram cada pedaço da pele exposta, da renda intricada com as bordas desfiadas. Ela segurava o braço e evitava os olhos dele, envergonhada, mas não disse nada enquanto Draco tomava seu tempo, maravilhando-se com o contraste da pele clara dela e os fios pretos e verde-esmeralda – as cores dele, percebeu –, num luxo misterioso que lhe lembrou a sala comunal da Sonserina.

Uma cinta envolvia a cintura dela e alças a ligavam às meias compridas, pretas, na metade da coxa. Draco umedeceu os lábios e se levantou, sem tirar os olhos do corpo dela, da renda verde.

- Merlin... – murmurou ele, completamente arrematado pela luxuria e a beleza.

- O que você achou?

Ele estava perto o suficiente para que ela sentisse o hálito doce e quente dele.

- Eu poderia olhar para você para sempre. – os olhos dele se ergueram para encontrar os dela – Nunca vi nada tão perfeito.

Ele apoiou ambas as mãos na cintura fina dela, envolvendo-a com os dedos longos e Hermione estremeceu ao toque da pele contra pele.

- Feliz dia dos namorados. – ela envolveu o pescoço dele com os braços – Ou devo dizer 'prometidos'? – sorriu.

Ele sorriu de volta.

- Nunca pensei que veria você em minhas cores. – se inclinou para roçar a ponta do nariz no pescoço dela.

Hermione ficou na ponta dos pés, arqueando o pescoço para ele.

Draco inspirou profundamente e roçou os lábios pela pele dela, afundando o rosto na curva do ombro, trazendo o corpo dela para mais perto, colando seus corpos. Então ele a girou e a abraçou por trás, surpreendendo-a e Hermione se viu diante de um espelho de corpo inteiro e corou. O reflexo dele sorriu maliciosamente para ela conforme as mãos passeavam pelo seu corpo os lábios dele se fechavam em sua orelha.

- Você é uma deusa. – ele sussurrou contra sua pele, uma das mãos segurando um seio que cabia perfeitamente entre os dedos longos dele.

Hermione suspirou. Havia algo extremamente excitante sobre assisti-lo explorando o corpo dela, as mãos subindo e descendo pela pele exposta, a boca dele na curva de seu ombro, subindo pelo pescoço, na nuca, as costas... Ele suspirou e pressionou o corpo contra o dela, completamente rígido por baixo da calça preta. Ela girou para encará-lo e segurou o rosto dele, ficando na ponta dos pés para pressionar seus lábios juntos, inclinando a cabeça quando ele a beijou de volta para aprofundar o beijo. Os dedos dela trabalhando nos botões da camisa preta, soltando-os rapidamente para exibir o peito nu. Ela empurrou a camisa pelos ombros dele até que ela estivesse jogada aos seus pés. A boca dela exigindo a dele cada vez mais, as línguas se entrelaçando, as respirações entrecortadas e aceleradas.