Sala Precisa

Os Negócios da Família

- Srta. Granger! – Madame Pomfrey gritou.

Hermione imediatamente se sentou na cama e Draco gemeu agarrando o próprio torso com sua única mão boa. Oh! Droga! Eles tinham dormido juntos na cama da enfermaria. Tinha se sentido tão confortável de volta aos braços dele que se esquecera completamente do mundo e se permitiu cair no sono ali mesmo.

- Madame Pomfrey. – ela se levantou da cama, empurrando a capa de invisibilidade de Harry para fora das vistas – Desculpe eu...

- Você realmente não devia estar aqui, Srta. Granger. – ela estreitou os olhos.

Hermione suspirou, baixando a cabeça e corando.

- Sim, senhora. Me desculpe.

- Foi culpa minha. – Draco interveio, se esforçando para se recostar sentado na cabeceira da cama – Acordei e mandei um bilhete pedindo que ela viesse me visitar. – mentiu – Desculpe, Madame Pomfrey, eu tive alguns sonhos ruins e... precisava vê-la.

O olhar da enfermeira se suavizou diante da mentira convincente dele. Ela suspirou.

- Bem, acho que posso deixar passar dessa vez. – resmungou ela se aproximando do leito dele – Como está se sentindo, Sr. Malfoy?

Ele sorriu e piscou um olho para Hermione.

- Um pouco melhor.

- Não vai poder mover o braço por mais um ou dois dias. E as costelas vão demorar um pouco mais... – Madame Pomfrey avisou – Espero que a Srta. Granger possa ajudá-lo com os deveres.

- É claro. – Hermione se prontificou.

- Está tudo bem, posso usar minha mão esquerda.

- Você vai poder voltar ao seu dormitório essa noite, mas quero que passe o dia aqui para que eu garanta seu repouso. – a enfermeira pôs as mãos na cintura.

- Isso é mesmo necessário? – ele fez uma careta – Vou morrer de tédio aqui.

- É domingo e, como não tenho outros pacientes, acredito que a Srta. Granger ficará feliz em lhe fazer companhia. – ela se afastou.

Hermione sorriu, se aproximando para segurar a mão dele.

Draco suspirou resignado.

- Quer que eu traga alguma coisa?

Ele assentiu.

- Os livros que deixei na Sala. Não posso conjura-los de lá, por algum motivo. – ele franziu o cenho.

Hermione se levantou pegando a capa da invisibilidade de debaixo da cama e depositou um beijo carinhoso na testa dele.

- Vou busca-los. – sorriu – Preciso devolver isso também. – ela piscou para ele.

- Tome o café da manhã no salão. – disse – Sem pressa. – ele beijou a mão dela.

- Ele tem razão querida, você deve comer com seus colegas no salão. – Madame Pomfrey se aproximou carregando uma bandeja e pousando-a sobre uma mesa do outro lado da cama.

Draco fez uma careta para o conteúdo branco no prato e o copo com uma poção esverdeada ao lado.

- Volto logo. – Hermione o beijou na têmpora de novo com um risinho e se afastou.

Ele a observou partir com um suspiro.

- Não seja tão dramático, Sr. Malfoy. – a enfermeira o repreendeu.

Draco olhou para ela.

- Não consigo nem sentir o cheiro da comida. – reclamou.

Ela revirou os olhos.