Paixão Violenta

Capítulo Vinte e Um.

P.O.V Narrador

Dragões. A primeira tarefa, a mais fácil em teoria, seriam dragões. Viktor contou a ela naquela tarde e desde então Blake não conseguia parar de pensar como sua morte seria terrivelmente dolorida.
Andava distraidamente pelos corredores de Hogwarts atraíndo olhares por onde passava. Ela era a novidade do momento, a excessão da regra; a quarta participante.
Mais cedo Colin Creevey a perseguira com uma câmera, tirando centenas de fotos. Só parou quando Olívio o ameaçou, e com muito custo foi embora.
Blake continuou seu caminho ignorando os olhares famintos e curiosos ao seu redor.

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Por mais que negasse até morte se alguém lhe perguntasse, Cedrico estava preocupado com Blake. Tinha visto o desespero no rosto da Bruxa quando foi sorteada. E tinha visto as lágrimas solitárias que Blake deixou escorrer depois que todos os outros se foram, deixando os dois sozinhos na sala que conheciam tão bem.
Ela tentou disfarçar, se virou de frente para a lareira e não emitiu um som, apenas admirou as chamas por um longo tempo, nem viu quando Cedrico se foi; seu coração se partindo por deixá-la.
Andava pelos corredores atento aos movimentos a seu redor, as falações e as risadinhas. Procurava por Blake por todo lugar que ia, sempre na esperança de trombar com a moça no corredor, de trocarem algumas palavras e ele conseguir ter a certeza que ela estava bem. Suas preces foram atendidas quando viu a bruxa dando a volta e adentrando o longo corredor a sua frente.
Estava distraidamente brincando com o cabelo e ignorando todos a seu redor; Cedrico andou em sua direção sem desviar o olhar, mas a bruxa nem se quer olhou para cima.

- Blake..- Ele sussurrou quando passou por ela. Os pelos de seu braço se arrepiaram a ouvir aquela voz doce e quente.

Levantou o olhar, mas Cedrico já estava longe no fim do corredor.
Blake bufou. Seu primeiro ano nesse colégio daria o que falar para o resto de sua vida.
Cedrico continuou seu caminho até a pequena sala de vassouras próxima ao fim do corredor. Ele abriu a porta, se certificou que ninguém estava olhando e entrou. O cômodo estava escuro, iluminado apenas por pequenos feixes de luz vindos dos pequenos espaços envoltos a cortina da minúscula janela.
Não estava muito feliz do que estava prestes a fazer, mas sentia uma necessidade repulsiva de tomar atitudes das quais se arrependeria no instante seguinte.
Cho já o esperava encostada num canto da sala. Estava lá já fazia longos minutos. Sorriu quando viu o Bruxo, um tanto pálido, se aproximar dela. Ele não se moveu quando ela o agarrou pelo pescoço e o beijou com ferocidade. Pelo contrário, seu corpo ficou mais rígido a cada instante, como se fosse uma tarefa difícilíma transar com Cho.
Ela o empurrou para o chão, e se sentou bem em cima do membro de Cedrico, que ainda não estava rijo. Nem perto. Cedrico não estava sentindo prazer com aquilo, nem sabia o por quê de estar fazendo... talvez uma vingança, um ponto final para sua história com Blake. Uma vingança para se sentir melhor consigo mesmo. Uma vingança contra Blake.
Se forçou a ficar rijo. Várias imagens e situações passaram por sua cabeça. No último momento quando achou que não iria conseguir, a imagem de Blake apareceu em sua cabeça. A lembrança dos dois na sala atrás do salão comunal ocupou sua mente. Seu cheiro, seu gosto, seus beijos...Blake conseguia deixar qualquer um louco com um simples olhar.
E quando Cedrico abriu os olhos lá estava ela: Blake. Sentada em seu colo naquela sala de vassouras imunda, o beijando ferozmente.
Cho ficou satisfeita quando sentiu a extensão de Cedrico pulsando embaixo de seu centro. E quando ele começou a beija-lá com uma vontade exorbitante, o seu eu mais profundo gemeu de prazer.
Abriu sua calça, e massageou suavemente o que estava embaixo. Ficou satisfeita quando Cedrico gemeu baixinho. Estava preparada para ele, esperando até que a penetrasse, seu centro estava molhado desejando que Cedrico estivesse dentro dele.
Antes que Cho pudesse retirar sua pequena calcinha para consumirem o ato, Cedrico, que beijava seu pescoço, dando leve mordiscadas sussurrou: