2|𝐎𝐰𝐞𝐧

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Aquela altura o barulho da madeira rangendo sobre os meus pés não estavam me atingindo mais

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Aquela altura o barulho da madeira rangendo sobre os meus pés não estavam me atingindo mais. Na verdade nada me atingia. Era como se sentir sufocado tendo todo o oxigênio do mundo, e a sensação era horrível...

Não consego acredita nos últimos 30 minutos da minha vida e como tudo agora parecia um borrão e confuso.

Sinto meus pés travarem no chão, quando eu fico de frente pra folha do papel que estava na mesa do professor. A mesma folha que Victoria encontrou no armário a 10 minutos, quando as coisas começaram a fazer sentido, e agora tudo tinha voltado a estaca zero.

Coloco as duas mãos sobre a mesa de madeira, e leio as pequenas palavras que tinham na frente da primeira folha do contrato, não podendo evitar pequenos flashbacks...

"Acho que nunca fui fã de moda, muito menos de música. Talvez meu ódio por esses dois tenham vindo dali... Ou não"

"A Rainha da moda e príncipe riquinho, estão me devendo uma. E agora vão ter que pagar com as próprias mãos tudo que fizeram até aqui pra mim"

"Uma pergunta? Estão preparados?"

"Eu tenho acesso a todas as contas bancárias de vocês, as casas, carros e tudo que as suas famílias usufruem"

"bem vocês dois estão... Nas minhas mãos"

Preciono os olhos, mas tudo que eu conseguia ver era a máscara branca por trás da câmera.

Merda.

"Gostam de praia? Areia e mar? Porque agora vocês vão ter que gostar. Terão que ir pra uma pequena Ilha, onde lá... Quem manda sou eu"

"Eu vou gereciam tudo, comida roupas e o meio de transporte. Trinta, vocês terão que aguentar trinta dias se não...."

Por que um desconhecido faria aquilo? Como?

Meu peito ardia em raiva, enquanto meus olhos ainda permaneciam fechados.

- Owen?

Como um puxão de volta a realidade meus olhos abrem ao ouvir aquela voz familiar vindo de apenas alguns metros.

Escuto alguns murmuros enraivecido de Victoria e me viro. Os fios loiros e cacheados estavam bagunçados de tanto que ela tinha passado a mão neles, os olhos verdes estavam direcionados ao piso de madeira.

Assim como eu ela não parecia nada bem.

Bom, bem feito. Porque tudo aquilo era sua culpa, e de mais ninguém.

- Que foi? - perguntei ríspido, quando a iris verdes voltaram pra mim.

Suas sobrancelhas se juntaram, curiosa.  Não estava entendendo porque eu estava agindo daquela forma com ela. Ou só estava se fazendo de sínica, e eu prefiro a segunda opção.

E se eu não tivesse assinado ?Onde histórias criam vida. Descubra agora