dust bones ➳ larry {finalizada}

057

desculpe pelos erros, boa leitura <3

♡.

Nossa próxima parada foi no meio de uma rua movimentada em Bridgetown. Era pequeno, mas também era um lugar perfeitamente integrado para ficar. Subimos escadas estreitas com nossas malas, o calor já se tornando intenso. Harry lidera o caminho, enquanto eu examino nossos arredores. 

Ainda não falei com ele. Desde que fiz essa declaração de que ainda não o perdoarei e nem falarei com ele, ele respeitou minha vontade. Eu sempre o perdôo e, embora eu me odeie por isso, simplesmente ocorre. Desta vez, de uma maneira bastante infantil, eu me forço a abandonar meus hábitos e me agarrar firmemente a um objetivo. 

Ele abre uma porta, revelando uma pequena sala com duas portas no total. A área mobiliada tinha estampas florais por toda parte e um ventilador desligado instalado entre a parede e uma janela. Eu inalo e imediatamente sinto o cheiro de cigarros e comida. Harry abre as janelas, esticando as cortinas e deixando os raios de sol entrarem.

Coloco minha bolsa no sofá com estampa floral, abrindo os braços e olhando para o resto deste lugar altamente compacto. Molduras de paisagens, cidades, e até um gato. Havia cadeiras enfeitadas com metal branco e uma mesinha na cozinha, um fogão enferrujado e uma geladeira que, quando abri, não tinha comida. 

Fechando-a, me viro para encarar Harry, que estava alinhando suas armas em uma mesa de centro azul. Levanto minhas sobrancelhas. Seu hábito mais obsessivo é provavelmente alinhar essas armas todas as vezes. É como se ele não quisesse contar errado, independentemente de quantas vezes ele conte. 

Em vez disso, não perguntei o por quê. Eu olho mais longe, encontrando uma banheira com água corrente. Eu suspiro de alívio para mim mesmo, pegando minha bolsa de volta na sala de estar e vou tomar banho. Encho a banheira até a metade e simplesmente me jogo na água fria. Eu sento lá, muito entediado e ainda contente. 

Começo a brincar com os objetos que me cercavam. Encontro um livro surrado que mais tarde começo a ler. Era um livro não ficcional sobre esposas que assassinaram seus maridos. Com interesse, continuo a ler até que minha pele não consegue mais absorver água e sou forçado a esvaziar a banheira. 

Ao me secar, procuro nu e cru uma toalha que não conseguia encontrar. Figuras. Eu suspiro, decidindo voltar para a banheira, desta vez sentado de lado enquanto minhas pernas ficam penduradas. Eu fico confortável, segurando o romance perto do rosto e continuando a ler.

Cerca de meia hora depois, quando a banheira estava secando e inevitavelmente, eu também, ouço a porta se abrir. Harry estava lá, claramente me observando. Eu não olho para ele, muito irritado para dá-lo uma fração da minha atenção. No entanto, sei que ele tem aquele pequeno sorriso no rosto. Aquele sorriso malicioso que eu só pude ver recentemente. 

– Você fica tão bem aí, baby. – é o que ele diz baixinho, com a voz rouca. Esse tom estúpido que faz todos os ossos do meu corpo doer. Desta vez, porém, coloquei uma parede de concreto muito firme entre mim, ele, e minha luxúria por ele. 

Acho que fazemos muito disso. Insinuações sexuais e sexo simples e bom. Nós provocamos um ao outro, independentemente da situação em que estamos, e isso se torna uma questão de distração. Lamento ter prometido sexo selvagem. Na época, eu realmente queria experimentar, digamos. Com raiva, obviamente, mas agora estou totalmente chateado. 

Meus olhos permanecem no livro. Neutro e imperturbável. É como se ele nem estivesse lá. Ele sorri divertidamente para si mesmo antes de suspirar, sentando-se no assento do vaso sanitário. A porta que ele deixou aberta permite que o ar flua, atingindo meu corpo nu. Isso deixa minhas partes sensíveis, sensíveis, fazendo eu me revirar um pouco, deixando-as perceptíveis.