dust bones ➳ larry {finalizada}

040

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O tecido preto da calça que eu segurava contra minhas coxas com as mãos nervosas, fora puxado para longe e jogado no chão. Meus olhos vidrados olharam para o homem. Eu inalei nervosamente porque seus movimentos eram lentos. Ele deu um passo à frente, com esse passo ele abaixou a cabeça, começou a desabotoar a minha camisa com seus longos dedos e me beijou. 

Dura e lentamente -- nossos olhos se fecharam. Eu podia sentir seus lábios e lembrar suas configurações, para sempre. E esse era diferente de todos os outros beijos que compartilhamos antes. Porque todos eles foram envenenados pela raiva, frustração e incerteza. Este era puramente de sentimentos, paixão e certeza.

Suas mãos grandes, que estavam sempre apertadas até os nós dos dedos ficarem brancos, com fúria e autocuidado, estavam embalando meu rosto tão suavemente que eu podia ouvir meu pulso batendo em meus ouvidos. 

Eu acreditava que tudo o que eu estava sentindo naquele momento era visto, sentido e percebido ao mesmo tempo. Estou com frio na espinha e aquecido ao mesmo tempo. Seus lábios beijaram os meus repetidamente, quase infinitos de desejo tanto quanto eu beijei de volta. 

Minhas mãos deslizaram pelos cabelos da sua nuca. Eu podia sentir o botão preto da sua camisa contra meu peito nu e arfante. Eu sabia o que queria tanto quanto ele. 

– Eu me importo com você. – ele murmurou em uma respiração, humildemente contra meus lábios avermelhados. Eu olhei para ele. – Sério dessa vez. Eu deveria ter admitido antes. 

Tudo o que ele precisava fazer era me puxar para perto e tudo estava perdoado. Eu realmente gostaria que não fosse tão fácil, mas faria menos esforço para mudar isso. Fechei meus olhos novamente e suspirei pesadamente, trazendo minha cabeça para encostar em seu ombro. Em seus braços, tudo muda imediatamente.

Inalei seu perfume celestial, senti suas mãos suavemente em minha cintura e seus lábios em minha orelha. Então ele começou a me levar para a cama com passos calmos enquanto dava um beijo lento no meu pescoço. Com uma mão atrás da minha coxa, ele a ergueu em volta da cintura como a outra com a qual ele foi cuidadoso, criando uma maneira mais cautelosa de seus toques. 

Minhas costas estavam apoiadas no colchão, seu corpo pairando sobre o meu aquecido, estremecendo. Os arrepios se espalhando pela minha pele. Com o rosto sobre o meu, olhei para ele para ver seu cabelo caindo para frente em seu rosto em pequenas extensões. Levantei a mão e os empurrei para trás de seu rosto, segurando o cabelo em minhas mãos. 

Seus olhos me observaram com atenção. Suas mãos encontraram as minhas, os dedos entrelaçados uns nos outros enquanto as minhas costas batiam no colchão. Então, seus lábios beijaram os meus. Duro, lento, tentador. Minhas pernas que estavam enroladas em sua cintura o puxaram para mais perto, querendo sentir mais de sua pele.

Os botões de sua camisa foram lentamente desfeitos pelos meus dedos nervosos e ansiosos. Deslizei minhas mãos sobre seus ombros largos, tentado a examinar a tinta em sua pele lisa. Ele deu de ombros completamente, se afastando dos meus lábios por um breve momento e desfazendo nossas mãos. 

Respirações ofegantes de excitação e beijos foram ouvidos. Voltamos à posição anterior, embora agora uma de suas mãos explorasse o lado do meu corpo, a outra usada pelo cotovelo contra o colchão para apoio. Quanto mais aquela mão errante escorregava para cima e para baixo em cada curva do meu corpo, mais eu me tornava uma bagunça estremecedora sob sua carícia. 

Eu imediatamente deixei minhas mãos vagarem por suas costas musculosas e muito lisas. Ele se afastou dos meus lábios, beijando o caminho do meu queixo até o pescoço. Minha boca se abriu quando seus dentes beliscaram a pele, deixando marcas para trás com seus lábios.