dust bones ➳ larry {finalizada}

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L O U I S

Com o rosto manchado de sangue, sujeira e exaustão, eu finalmente me inclino na parede de tijolos do exterior de um bar. Eu inalo profundamente, forçando meus olhos pesados ​​a abrirem. A rua estava deserta, especialmente à noite. Estou vagando há horas, perdido, sem saber o que fazer. Mas sabia que precisava encontrar um abrigo e era exatamente isso que eu faria. Lembro-me especificamente da máfia que perambula por Los Angeles. E estar aqui não é bom. 

Por um momento, tive certeza de que não perdi nada. Eu me recuso a acreditar que meu pai, minha irmã e minha mãe estavam mortos. Eu jogo de lado qualquer dúvida de que Harry esteja vivo, como Liam disse. Minha preocupação só aumentava se eu continuasse a pensar, então eu fecho meus pensamentos por um momento. Me inclino para fora da parede de tijolos e continuo o caminho pela calçada em silêncio. 

Mas a noite então se transforma em dia, e eu não tinha onde me esconder. Nenhum lugar para correr. Me lembro de ter caído no sono atrás de uma lixeira, pensando em como mal posso esperar para escapar de tudo. E por tudo eu quero dizer minha vida que... sempre restrita a certas coisas. Eu vivi deixando as pessoas casualmente tomarem minha vida em suas mãos e não tive o bom senso de me defender sozinho. Para me defender.

E é irônico que agora que eu não tenho quase nada disso; e neste exato momento, é quando eu penso que quero mudar tudo. Portanto, embora meus lábios estejam rachados, minha garganta esteja seca, estando terrivelmente manchado de sangue e meus ossos doendo, eu me levanto. Pego a pistola que usei para matar Roy e vou embora. Eu conheço esses códigos, e qualquer que seja o propósito, não é mais da minha conta. Eu dei eles, e para quem eles pousarão, eu espero para eles o melhor. 

Eu caminho pela calçada e olho ao redor. Cheguei a um estacionamento, onde uso o mínimo conhecimento que tenho sobre carros para arrombar um e fazer uma ligação direta. Minha abordagem destemida dessas coisas não é reconhecida em minha cabeça. Eu só não vejo isso em mim ainda. 

Horas depois de dirigir e parar na estrada para dormir, cheguei a um centro espacial onde eles mantêm as coisas totalmente trancadas e, embora as pessoas de lá me olhem torto, pelo menos sei uma coisa boa sobre meu pai. Esse é o seu código do cofre que guarda uma boa fortuna de dinheiro. 

Nevada me deixa desconfortável. Já estive aqui muitas vezes, em viagens com meu pai. E cruzei os dedos para não encontrar ninguém que eu conheça, ou que me conheça. Tenho dúvidas, porém, destranco o cofre do meu pai e encontro a fortuna que ele guarda lá dentro. Suspiro para mim mesmo, a tensão em meus ombros caindo. Havia pelo menos um milhão aqui.

Onde meu pai consegue seu dinheiro também não é da minha conta. Eu tendo a não prestar muita atenção nesses assuntos. Eu apenas pego o que há e coloco em uma mochila, que coloco nas costas e fecho o cofre novamente. Meus lábios se pressionam enquanto saio apressadamente da área, entrando no carro que tenho antes que seja relatado como roubado. 

Vou a qualquer loja mais próxima e pego roupas. Coisas aleatórias, necessidades. Tenho pressa em fugir dos olhos do público. E como se o sono já não estivesse me assombrando, caí em uma grande fadiga. Eu me forço a acordar para dirigir pelo menos mais alguns quilômetros até Boulder City, Nevada, para um hotel. Quase adormeci no volante antes mesmo de conseguir ajuda dos funcionários aqui. Eles não fazem perguntas sobre minhas condições, embora sejam estranhos para dizer o mínimo. 

– Por quanto tempo você vai ficar? – a senhora da recepção questiona educadamente. Fico olhando para o nada, não podendo respondê-la pois não a ouvi. Meus pensamentos não estavam muito altos. – Senhor. – ela chama com firmeza.