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♡.

Limpei minhas mãos no tecido da calça em um hábito nervoso. Engoli o que restava de cautela e segui elegantemente os passos impecáveis ​​que pertenciam a Harry e Zayn. Mal fizemos nenhum som, e com um acenar de cabeça, Zayn se separou de nós. Ele puxou o blazer preto e se endireitou, entrando na multidão de pessoas conversando. 

O movimento ousado dos passos confiantes de Harry me manteve para poder continuar acompanhando. Nossa chegada foi perfeitamente despercebida. Eu me senti corajoso e deslizei meus dedos entre os dele, aquecendo meu corpo ansioso quando ele apertou minha mão, e embora seu rosto severo nunca se suavizasse, eu sabia que ele pretendia o fazer. 

Ele me levou para trás de uma cortina de veludo vermelho que pendia da vasta altura do teto. Ela sombreava as áreas longe dos olhos desconfiados e errantes dos homens ou mulheres naquela sala. Eu encontrei seus olhos olhando ao nosso redor, procurando câmeras ou evidências de qualquer tipo, como ele havia feito pouco antes de entrarmos.

Seus olhos verdes pálidos focaram em mim mais uma vez. – Escute. – ele murmurou. – Temos exatamente vinte minutos para que tudo isso exploda. Eu tenho uma idéia -- uma considerável boa. Qualquer coisa considerada um agente de branqueamento, rolos e rolos de papel alumínio e um litro de vinagre. Água também. Deve ser quase como fumaça e, se aquecida, altamente inflamável.

– Uma bomba de ácido aquecida? – sussurrei.

– Exatamente isso, baby. É mais fácil de fazer também. Distração suficiente que precisamos. – diz Harry humildemente. 

Assenti. – Ok. Eu gostei.

– Adoro quando estamos na mesma página. – ele disse com a voz rouca e o canto dos lábios levantado um pouco em um sorriso. – E eu também... amo essa roupa.

Meus lábios se curvaram e eu gentilmente beijei seus lábios. Neles, murmurei: – Obrigado, talvez possamos compartilhar.

Ele rosnou e beliscou minha bunda. Esqueci momentaneamente sobre a nossa situação e ri. Minha mão tirou a dele, e isso resultou em voltarmos à tarefa. Era disso que Zayn estava falando. Parece que estamos saindo do caminho o tempo todo, mas não é como se eu me importasse muito. Mas eu deveria por nossa segurança. 

Atravessamos a multidão e ele nunca ficou a menos de dez passos de mim. Me inclinei contra uma mesa, tentando encontrar diferentes garrafas de água usadas que as pessoas estavam deixando para trás. Nós precisaríamos delas, e muitas delas se planejássemos obter o lugar todo em vapores inflamáveis.

Vi uma e peguei, abrindo a tampa como se fosse usá-la. Eu não tinha notado que minhas mãos estavam tão trêmulas até eu segurar a garrafa, examinando o rótulo. 

– Isso é anti-higiênico. – uma voz me disse. Era brincalhona, mas escura de uma maneira estranha. Eu já ouvi isso antes. Eu sei disso. – Você sabe... pegando uma garrafa de água aleatória -- planejando a beber? Você não sabe quem colocou os lábios aí antes dos seus.

Brincalhão, brincalhão, brincalhão...

Meus olhos se ergueram para fazer contato visual com os lindos oceanos azuis. Seu sorriso era enlouquecedor, porque era muito prestigioso em sua maneira altamente atraente.

Eu tive que parar de tremer. Engoli em seco e não disse nada. Ele me observou, estendendo a mão em minha direção. Endureci, não em um jeito muito perceptível. Ele pegou a garrafa de água das minhas mãos, escovando sua pele contra a minha, abriu a tampa e tomou um gole. Um sorriso muito visível em seus lábios. 

– Eu acho que você é muito bonito. Mesmo que grande parte do seu perfil esteja oculto, seus lábios e o formato do seu rosto são... fisicamente atraentes. – ele falou, e quanto mais eu ouvia essa voz, mais isso me irritava porque eu simplesmente não conseguia descobrir de quem era. 

dust bones ➳ larry {finalizada}Onde histórias criam vida. Descubra agora