Uma chuva de destruição caiu sobre a montanha assim que os canhões de enerjom entraram em ação. Amontoados de rochas desapareceram em meio aos clarões das explosões e inúmeras crateras se formaram. Aquele era o início do ataque orquestrado pelas forças imperiais.
A infantaria se preparou atrás das barreiras protetoras de enerjom, seguros de qualquer contra-ataque da Forja que pudesse ocorrer, mas nenhum deles veio, enchendo o coração de alguns dos oficias de dúvidas sobre estarem mesmo atacando a base da Forja de Sangue.
Mas logo as ordens começaram a chegar indicando que eles deveriam começar a se mover, passagens começaram a surgir sob a montanha enquanto os canhões continuavam trabalhando, rotas que os levariam para o coração da fortaleza inimiga.
Liderando os soldados dos Sum, estava uma pessoa que teria sido reconhecida facilmente por Xi Zhang ou qualquer um dos outros que estudou com ele naquele ano na Academia Militar Imperial. O Mush Bo Sum se destacava em meio aos seus soldados pelo seu tamanho avantajado para um izanita.
Ele liderou as forças dos Sum diretamente para dentro de uma passagem aberta pelos canhões de enerjom. O calor das explosões deixando o ar seco e difícil de respirar enquanto os soldados marchavam em formação.
Um corredor escuro surgiu diante dos olhos deles, confirmando a presença de algum tipo de instalação no interior da montanha. Após repassar a informação para seus superiores, Bo Sum fez com que seus soldados começassem a avançar com cuidado.
Soldados de elmos fechados com visores foram na frente, atentos a presença de qualquer inimigo na escuridão do corredor. Eles sabiam que após aquele ataque, os sistemas de defesa da Forja entrariam em ação e logo eles encontrariam resistência.
Uma chuva de dardos caiu sobre eles assim que adentraram uma sala mais larga. O local estava escuro, mas mesmo assim os soldados inimigos pareciam saber exatamente onde eles estavam. Bo Sum imaginou que eles estivessem usando elmos com visores como seus soldados na linha de frente.
Gritando algumas ordens, o Mush dos Sum fez com que um grupo de soldados blindados com escudos de enerjom fossem para a linha de frente e bloqueassem os dardos inimigos, enviando em seguida seus atiradores para devolveu o fogo e então ele liderou um grupo de soldados para liquidar os inimigos naquela sala.
A batalha ocorreu de maneira sangrenta e confusa na escuridão, acabando minutos depois de começar enquanto os soldados dos Sum assumiam o controle da sala e garantiam que não havia mais nenhum inimigo presente escondido na escuridão da sala.
- Só tinham nove deles – um dos Tash a serviço do Mush relatou.
- Uma defesa bem meia boca – outro comentou com escarnio evidente em sua voz.
- Eles foram pegos de surpresa – Bo Sum falou, silenciando seus Tash. – Não tiveram tempo para se preparar.
- Mas terão daqui para frente – o primeiro Tash alertou.
Bo Sum assentiu e deixou um pequeno contingente de soldados cuidando dos feridos atingidos pelas bestas enquanto liderava o resto mais para dentro da Forja. Ele tentou entrar em contato com outras unidades ou com a cadeia de comando, mas percebeu tardiamente que algo estava atrapalhando a comunicação.
Parecia que a Forja estava começando a reagir a invasão deles.
Em outra parte da Forja, Ryu Hon liderava as forças dos Zhang de Swam por outra passagem subterrânea. Ele tinha se separado das forças de Zonam que seguiram por um intercessão no caminho e agora se dava conta também que não conseguia mais se comunicar com seu Patriarca ou com outras unidades.
VOCÊ ESTÁ LENDO
As crônicas de Maya - A saga do Império Izar - Parte II
FantastikEsse livro é a continuação do aclamado As crônicas de Maya - Saga do Império Izar - Parte 1 A historia ira começar no Nono Arco da Historia. A sinopse a seguir contem spoiler sobre os Arcos anteriores. __________________________ Cinco anos se passa...