CAPÍTULO 9: UMA PROPOSTA SURGE

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CAPÍTULO 9: UMA PROPOSTA SURGE

Eu estava na cidade procurando ferramentas para o meu irmão, já que ele queria consertar o rádio velho do nosso pai para ver se conseguia algum sinal do de sobreviventes, ou alguma base segura em algum lugar do Estado de Minas Gerais, então ele me disse:

- Marcos, tem como você ir à cidade procurar resistores de rádio para mim? Eu preciso consertar para ver se consigo alguma coisa de útil.

- Eu posso sim, mas você consegue consertar isso aí?

- Consigo, meu tempo no exército me ensinou muitas coisas, dentre elas consertar aparelhos eletrônicos e veículos.

- Nossa! Então ok, eu vou lá assim que possível.

- Obrigado irmãozinho, agradeço muito.

Então eu fui sozinho sozinho, para não colocar ninguém em risco, saí da casa de meu pai pela manhã e fui até o centro e comecei a procurar a loja andando pela cidade, tinham alguns infectados perambulando pela rua se alimentando de restos humanos, e eu tinha que passar por entre eles para chegar na loja de ferramentas. Desse jeito, eu andei de maneira que eles não me escutassem, mas falhei miseravelmente, então eles me perceberam e começaram a correr atrás de mim. No mesmo instante eu corri para despistá-los subindo em um prédio comercial da esquina. Me escondi no (2°) andar, atrás de um balcão, puxei a glock, que tinha apenas 3 balas para 5 infectados, então eu tinha que montar uma estratégia para acabar com eles rapidamente. Assim que eles chegaram no meu andar, meu senso de perigo alertou... o mundo parou novamente... minha mente se torna clara, calma e objetiva... e eu cheguei a conclusão lógica de 3 escolhas:

1° - Eu miro na cabeça dos 3 primeiros e depois uso o facão nos outros 2, porém me expondo ao perigo de ser dilacerado no processo, devido à minha capacidade física.

2° - atiro na cabeça dos 3 primeiros, usar o corpo de um infectado como escudo para empurrar os outros e conseguir fugir do prédio.

3°- Usar a cadeira do balcão como escudo, atirar na cabeça dos 3, usar o facão direto no pescoço deles enquanto eles estiverem no chão.

Após analisar as opções, eu rapidamente escolhi a 3°, e botei o plano em ação. Usei a glock para atirar na cabeça dos 3 primeiros, depois peguei a cadeira que estava no balcão do segundo andar do prédio e empurrei os infectados que restaram e passei a faca no pescoço deles enquanto estavam caídos no chão.

Após terminar de matar os infectados, eu me virei para ir embora. Coberto de sangue, eu estava descendo as escadas quando eu escutei a voz de uma pessoa. Imediatamente eu me virei, e fiquei assustado, pois, não sabia de onde vinha a vóz, até que ela me disse:

- Ei... ei... aqui embaixo, você pode tirar essa cadeira de cima de mim?

Após ouvir isso, eu fiquei abismado, pois, a voz estava saindo de dentro do corpo de um dos infectados. Eu fiquei sem acreditar, porque nada como aquilo tinha acontecido antes. Foi aí que a voz voltou a falar comigo:

- Você é retardado por acaso, não tá ouvindo eu falar com você não? Tira esse negócio de cima de mim!

- AAAAAAAHH! TEM UM INFECTADO FALANDO!!!

- Que exagero hein, nem é pra tanto isso aí.

- Mas como que você tá falando, se você tá morto aí?

- Bom, é complicado, mas, na verdade, eu estou falando pelo morto porque sou uma necromante.

- Necrodancer?

- Não seu surdo, N-e-c-r-o-m-a-n-c-e-r, e tenho uma notícia pra te dar!

- Quero não obrigado...

PV - POWER VIRUSOnde histórias criam vida. Descubra agora